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João Nicácio

Mosqueiro
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Tudo que João Nicácio postou

  1. Não, vc não está errado - os biots são o lado mais fino da pena, que rem as cerdas mais duras, formando o bordo de ataque da asa do animal...
  2. Marcelo, copiei da net umas 3 ou 4 receitas de Klinkhammer. Em nenhuma delas eu vi tinsel como rib - aliás, rib nenhum! Quanto ao corpo, veja o que encontrei: Receita 1 - Fine tan or olive dubbing Receita 2 - BODY – Spirit River Fine & Dry (Adams Grey) (or any fine dubbing) Receita 3 - Body: Tan Dubbing (Original used Flyrite Polypropylene dubbing shade number 14) Receita 4 (Alan Bithell, USA) - Light tan Fly Rite Receita 5(do próprio Hans von Klinken, o inventor dela) - Body: Light-tan Fly-Rite poly 2 dubbing nos 19 or 20. Quanto à posição dela na água, creio que seja por causa do anzol. Não esqueça que o anzol para esta mosca é específico Partridge Klinkhammer especial - ou você deve pegar um anzol para ninfas e dobrá-lo no 1/3 mais próximo do olho, para que ele fique na posição correta!
  3. Eu comecei com acarás. Devido minha casa ser enorme, fiz o telhado em forma de "U" e entre as pernas do "U", uma veneziana que deixa passar luz e água. Embaixo, coloquei um tanque de peixes (3m x 1,5m, com 90cm de lâmina dágua), onde eu colocava os acarás pescados e trazidos vivos - eu tinha 35 deles. Levei para o açude, pedindo ao meu mano - que era o morador - para não pescar durante 6 meses. Passados 2 meses, ele comeu todos - aí coloquei tilápias e deixei que elas "se virassem". Depois, meu outro mano me deu 150 tambacus já com um palmo ou mais de tamanho. Alimentei com ração um bom tempo, e deixei-os - depois de crescidos - se virarem. Depois, foram 500 tambaquis e 500 corimbas. Alimento com ração até certo tamanho e depois só ocasionalmente, com frutas de açai, vegetais "passados", pão velho. Agora estou nas matrinchãs. E, como o morador sou eu, ninguém tasca!
  4. Fausto, não faço a mistura porque não temos a proteina por aqui, nem o peletizador. Já compro pronta - meio cara (aliás, bastamte cara) - mas vou passar a comprar no atacado, junto com a turma da Associação de Produtores de minha área.
  5. Pois é, Gama! O Johnny entrou no fórum com meu login, comprou de um companheiro uma vara #1 em meu nome e me presenteou com ela. Fcou alguns meses paradinha - daí comecei a usar. Pensa numa coisita de PRIMEIRA! Obrigado
  6. Fausto, elas são onívoras (comem tudo), mas todo peixe, em criatório, necessita de ração com 40% de proteína, logo no início da criação. Quando elas vão chegando asim aops 15 - 20 cms, passamos para a ração 36% e, depois, sucessivamente para a de 32%, 28% e quando atingem um tamanho de comercialização, só se dá a ração de manutenção, de 22%. Como não quero para comercializar, e sim, prá matar a fome de pescar , dou a ração normalmente até chegar à de 28% - aí, passo elas para o açude grande, onde tem lambaris demais e onde caem frutos de açaí e de jambolão, além de flores e frutos de ingás e goiabas, e elas se viram... E continuo a pescá-las e soltá-las (claro, não sou xiita - vez por outra passo o laço em uma e como amoqueada na brasa :okok: :okok: )
  7. Flavio, ainda existem equipamentos menores que este. Não me lemnbro se é a Orvis - mas tem ainda o #0, #00 e o #000; O gafanhoto foi um presente (há algum tempo) atrás do nosso querido Paulo Cesar. Coisa linda de se ver, este e outros que ele me mandou. Abs João
  8. Doni, obrigado. Dá trabalo para mantê-lo - mas agora estou morando lá. Abs João
  9. Este relato foi postado antes no FFB. Estou postando aqui como uma singela homenagem ao nosso querido decano Paulo Cesar Domingos, o pioneiro da pesca com mosca brasileira. Pessoal, eu andava na maior fissura, por quase UM ANO sem conseguir pescar. Diariamente (estou morando lá) passeava em redor dos dois açudes, ou dava comida para peixes, ou cuidando de plantação, com os equipos prontos - ou no carro ou na casa - e nada de conseguir pescar. Sempre tinha uma coisa ou outra. Há uns 12 dias, comprei meio milheiro de matrinchãs e coloquei no açude pequeno. Comecei a alimentá-las bem com ração 40%, até que elas comiam 8 litros de ração em menos de 5 minutos. Aí passei para a de 32%. Hoje, contratei um amigo pedreiro para ajeitar uma calçada em torno de um dos poços. Terminamos lá pelas 5 da tarde. Limpamos as ferramentas, guardei tudo e fui ver os açudes. Quando vi que os peixes estavam batendo na superfície, não aguentei - corri, montei o meu equipo TFO Finesse #1, que o meu Johnny havia me presenteado de aniversário, há mais de 1 ano e 6 meses, e que eu nunca havia usado numa pescaria - só na grama em uma meia hora de treino. Infelizmente, a máquina estava com as baterias meio fracas, por isso tive que pegar fotos com menor resolução - além de ser já tardinha. Bem, fui ao açude pequeno, e fui bem para aquele lugar, junto à palha caída do açaizeiro... De lá, a vista é esta aqui - a mangueira do outro lado, a saída da chácara e um trecho do asfalto da estrada do Quixadá... Comecei com um gafanhoto, que me havia sido presenteado pelo nosso querido decano Paulo César (ele mesmo, o "mais antigo"). De primeira, uma ação...fisguei, mas quis fazer bonito e tirar fotos com a varinha #1 envergada - era a estréia dela, afinal - ela chegou à superfície... e virou peixe francês - escapou :blink: Outro ataque, dei a fisgada e trouxe a bichinha para a foto, no seco... Mais 4 ações, com as fisgadas, os saltos e escapadas...aí, resolvi mudar de lugar. Fui lá para a saída do sangradouro, onde é cimentado... Continuei com o gafanhoto, pensando nos apaiaris e tilápias que frequentam aquele lugar...e fiquei esperando ações, e só uns três ataques rápidos das menores, que não conseguiam abocanhar a isca. Aí, inventei de mudar de isca, para uma ração feita de cortiça (feita de uma rolha de uma boa garrafa de Siglo de Oro , da Vinicola Sta Helena-Vale de Colchagua-Chile). Aí, foi covardia! Esta daqui pegou firme! E veio para a foto... E mais esta...deu uns três saltos, tentando escapar. detalhe: infelizmente, parece que afetou o olho (isca grande demais para ela :mrgreen: ), mas, pelo que vi na liberação, ela vai conseguir encarar :blush: E mais outra... Entre estas duas, mais quatro fisgaram, mas se livraram nos saltos... Finalmente, consegui fotografar a varinha TFO Finesse #1 vergada, mostrando a que veio, com a matraca puxando para o fundo... E mais outra... Mais outra escapou, e, para compensar, veio outra... Aí, como tinham se passado uns vinte minutos e eu tinha que sair, recolhi a tralha. Pena que o meu Ariel já tinha saído - por isso não saí nas fotos. Espantada mesmo ficou a Princesa, ao me ver chegar cantando e dançando a "dança dos Gremlins"... Tchan-tchan-tchan-tchan-tchan-tchan! Sobre a pescaria... Como há fios da rede elétrica a menos de 4 metros de altura sobre o açude, além de mangueira e vários açaizeiros, bem como plantas floríferas na barreira, a maioria dos arremessos foram laterais. Até que tentei uns roll-casts, mas, com uma linha que mais parecia Level (não sei se foi problema de interface entre a vara e o cháo :blush: ), não foram tão eficientes como os side casts. O gafanhoto é este daqui... Visto de cima... A ração foi esta daqui ... (claro, depois de colocar e colar o anzol Chinu nº 5): That is all, people!
  10. João Nicácio

    Nasceu!

    Fred, um bebê, realmente, é um presentão - e se for uma guria, então, é muito melhor. Uma filha, como alguém comentou acima, é sempre o xodó do paizão. O SENHOR Deus abençoe todos vocês! :natal_thumbup: P.S. Desculpe, mas só hoje vi este tópico
  11. Jost, e ter sido no fly fez a glória do dia ser maior ainda!
  12. MArcelo, pisa devagar na água! Truta é pior que juriti, prá se espantar com qualquer coisa... Fausto, uma coisa que notei é que esta espécie de lambari não é como as espéciesd que temos aqui na Amazônia. Sebes dizer se ela é endêmica do MDC?
  13. Don Fausto, minha única observação é com relação às cerdas de pavão. Sempre faça o tórax com elas (já que é o material que vc tem), mas procure qualquer outro material para o wing-case. Pode até ser as cerdas de angola (pinte-as com marcador depois), ou até pena de galinha ou de pato. As cerdas de pavão são muito frágeis. Outra coisa - tente fazer a ninfa 4 com a forma do tórax e do abdômen e a cauda da ninfa 3 e o wing-case e o abdômen (material) da ninfa 2. Abs João
  14. Fausto, a ninfa tá muito bonita. Apenas duas coisinhas. Ela é destinada a que tipo de peixes? Se for para lambaris, té com o rabo muito grande! Outra - use cerdas de penas de galo ou de pato, pelos de pincel finos ou até monofilamento finíssimo - mas não coloque bucktail numa ninfa.
  15. Charlybrown, has utilizado esa parati para pescar tarariras? O solo sirve para pesca en mar? Salu2 João Nicácio
  16. E são muito boas! No meu caso, é biot de pato retirado de meus patos - das penas externas (as rêmiges, salvo engano)...
  17. A todos os amigos, meu muito obrigado. 5.7 já um bocado de tempo - mas não chega perto dos 91 de meu pai(z'l"), kkkkk... Dayian - תודהה רבה , חבר. שלום לך prá todos os mosqueiros!
  18. Hãhã...então o "texturizado" é que faz a diferença...valeu!!!
  19. Caros senhores, acho que vocês tem sido barrados com saus varas de pesca simplesmente por um motivo: ingonorança! :o :o Se não me engano, o que regula é um ato normativo, a RESOLUÇÃO Nº 168, DE 17 DE AGOSTO DE 2010. Ela dispõe sobre os procedimentos a serem observados no canal de inspeção de passageiros e tripulantes dos vôos. E ela é bem clara sobre o que são objetos ilícitos. Reproduzo abaixo: "AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL RESOLUÇÃO Nº 168, DE 17 DE AGOSTO DE 2010. Dispõe sobre os procedimentos a serem observados no canal de inspeção de segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita nos aeroportos e dá outras providências. A DIRETORA-PRESIDENTE DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC, no exercício da prerrogativa de que trata o art. 6º do Regimento Interno aprovado pela Resolução nº 110, de 15 de setembro de 2009, com as alterações posteriores, tendo em vista o disposto nos arts. 8º, incisos X e XLVI, 11, inciso V, e 47, inciso I, da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, e considerando o que consta do processo nº 60800.019640/2010-80, RESOLVE, ad referendum da Diretoria: (*) Art. 1º Dispor sobre os procedimentos a serem observados no canal de inspeção de segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita nos aeroportos. Parágrafo único. O objetivo da inspeção dos passageiros e suas bagagens de mão é prevenir que armas, explosivos, artefatos ou agentes químicos, biológicos, radioativos, nucleares ou substâncias e materiais proibidos sejam introduzidos a bordo de aeronave..." Qualquer aparelho de Raios-X pode detetar se o que tem dentro dos tubos é algo deste tipo. É, simplesmente, ingonorança braba... :o :o :o Há ainda a Portaria nº 676/GC-5, de 13/Nov/2000, do COMANDANTE DA AERONÁUTICA, disciplinando as condições gerais de transporte (referindo-se ao Transporte aéreo). Ela estatui: "Da Bagagem de Mão Art. 42. Nas linhas domésticas, é facultado ao passageiro conduzir, como bagagem de mão, objetos de uso exclusivamente pessoal, livre de pagamento de tarifa ou de frete, condicionados aos seguintes requisitos. a) que o peso total não exceda a 05 (cinco) quilogramas e que a soma de suas dimensões (comprimento + largura + altura) não seja superior a 115 (cento e quinze) centímetros; B) que esses objetos estejam devidamente acondicionados; e c) que o volume possa ser acomodado na cabina de passageiros sem perturbar o conforto e a tranqüilidade dos demais passageiros", :ok :ok :ok E... "Art. 44. A bagagem de mão não poderá conter artigos classificados como perigosos para o transporte aéreo, descritos na Seção VI deste Capítulo, bem como deverão ser observadas as restrições e instruções especiais para o transporte de armas tratadas em legislação específica." Os artigos classificados como perigosos são: "Do Transporte de Artigos Perigosos Art. 48. A bagagem despachada ou de mão não poderá conter: a) dispositivos de alarme; B) explosivos, inclusive cartuchos vazios, munições, material pirotécnico, armas de caça, armas portáteis e fogos de artifício; c) gases (inflamáveis, não inflamáveis e venenosos), tais como butano, oxigênio, propano e cilindros de oxigênio; d) líquidos inflamáveis usados como combustível para isqueiros, aquecimento ou outras aplicações; e) sólidos inflamáveis, tais como fósforo e artigos de fácil ignição; f) substância de combustão espontânea; g) substância que, em contato com a água, emita gases inflamáveis; h) materiais oxidantes, tais como pó de cal, descorantes químicos e peróxidos; i) substâncias venenosas (tóxicas) e infecciosas, tais como arsênio, cianidas, inseticidas e desfolhantes; j) materiais radioativos; l) materiais corrosivos, tais como mercúrio, ácidos, alcalóides e baterias com líquido corrosivo; m) materiais magnéticos; e n) agentes biológicos, tais como bactérias e vírus. § 1o A enumeração contida nas alíneas deste artigo não é exaustiva, podendo ser ampliada por legislação específica. § 2o O proprietário da bagagem responde pelos danos que vier a causar ao transportador aéreo ou a qualquer outra pessoa pela inobservância das proibições estabelecidas neste artigo. § 3o Deverão ser observadas as restrições e instruções especiais para o transporte de armas tratadas em legislação específica." Então, a única suposição que me é dado fazer é que...proíbe-se o transporte de varas com receio de que alguém "deles" se empale em uma delas...
  20. É assim mesmo... O príncipe vai ser rei e a Kate a rainha... O papa era o bispo de Roma E nós continuamos a trabalhar como cavalos (o cavalo trabalha até morrer - o burro pelo menos empaca quando não agüenta a carga) para pagar VINTE E CINCO POR CENTO de nossa renda (leia-se salário) para os canalhas torrarem lá na Ilha da Fantasia...
  21. CharlyBrown, belissima pescaria! Mis congratulaciones! Elpampo,en la carnada es un torpido - imagine en la mosca!
  22. Ohayo, Kensuke... Primeiro, quero te parabenizar - não só pela magnífica pescaria, como também pelo magnífico relato. Segundo, te parabenizar de novo por estar acordando alguns pescadores para o nosso Brazilian way of fly fishing, o nosso caminho brazuca como mosqueiros. Não é uma questão de xenofobia, ou de aversão a estrangeirismos - é acordarmos para a nossa realidade e pelo caminho que tem sido tomado, desde os pioneiros mosqueiros e atadores, até nós e a nova geração, a gurizada de 12 anos que está iniciando com todo o gás, na pesca com mosca! Nada substitui uma trutona num dos rios selvagens da Nova Zelândia; ou a pesca de um taimen na Mongólia; ou um ubarana-rato (tá bom, seus chatos - um bonefish) em LR. Concordamos absolutamente nisto! Mas também nada substitui a pesca de uma pirapitinga-do-sul ou - no nosso caso, na Amazônia - de uma matrinchã ou uma jatuarana. Fomos abençoados na América do Sul - principalmente no Brasil - com o gênero Brycon. Peixes bravos, que tomam linha, dão saltos espetaculares tentando se livrar da mosca, têm dentição (e vc deve cuidar para não ter o tippet cortado) e estão disponíveis onde haja um rio ainda com mata ciliar. Infelizmente, não temos fiscalização e, quando a há, sempre temos os "filhos de ...", que tudo podem, e os "filhos da ...", que pagam impostos da Suécia, com serviços de Bangladesh, que sempre são os culpados de todo o descalabro, sempre são os bodes expiatórios. Graças a Deus, pessoas há como o Leandro e a turma do Gofly, que batalham contra a corrente da destruição, para preservar este magnífico peixe. Contudo, se eles repeixarem, mas o Código Florestal não for seguido (como seguidamente acontece), os briconídeos desaparecerão simplesmente por falta do seu habitat. Mais uma vez, PARABÉNS!
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