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Tudo que Carlos Mitidieri postou
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Vem prá cá!
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Por que nos maltrata? Tá com raiva da gente André?
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Salve, último domingo tive uma nova experiência, muito interessante: ensinar o arremesso de mosca. Meus alunos foram 4 jovens da associação de pesca da qual participo (e o pai de 2 deles, que ficou lá de lado fazendo tudo). Enfim, um evento oficial da associação o qual organizei voluntariamente no intuito não só de ensinar, mas também aprender. Foi um curso básico, os participantes não tinham nenhuma experiência de arremosso. Por falta de experiência em ensinar, a preparação me custou algum tempo extra. Primeiro prá planejar o conteúdo. Segundo prá pensar a forma de apresentação. E mais um tanto prá adquirir o vocabulário mosqueiro adequado no idioma alemão. Meu objetivo foi que ele adquirissem o sentimento de carregar e descarregar a vara. Meu caminho foi ensinar o mínimo necessário de teoria, e concentrar a máxima atenção na boa forma da técnica mais básica e no desenvolvimento da consciência corporal. Meu roteiro foi: - Apresentação pessoal - Apresentação sucinta dos objetivos e do roteiro planejado - Características de um arremesso: aceleração progressiva, parada abrupta, formação do loop. Demonstração. - Empunhadura: polegar em cima, indicador em cima, intermediária. Alunos liberados para escolher uma delas. - Manuseio da linha com a mão da vara. Uso da outra mão excluído na prática que se seguiu. - Roll cast: quando usar, descrição dos pontos importantes da execução. Demonstração - Pequena seção de aquecimento e alongamento, prá soltar. - Pantomima do roll cast sem vara: os alunos foram convidados a imitar a pantomima que eu fiz. - Prática na água com a vara. Orientação individual, um tempo para cada um. - Pausa - Arremesso sobre cabeça básico: levanta a linha d´agua, 1 back cast, serve a mosca. Descrição e demonstração - Pantomima, prática com vara, acompanhamento. - Palavras de encerramento. Almoço de confraternização na sede da associação. Observações: - A maior dificuldade das minhas 4 cobaias, digo alunos, foi fazer a parada alta da vara. Parece ser difícil convencer oi braço de que ele tem que parar bem antes de estar esticado. - Os alunos sempre começaram a prática com os movimentos relativamente corretos, mas conforme o tempo passava eles começavam a apresentar defeitos que não estavam lá no começo.
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Belo artigo, parabéns Odimir!
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Os magos italianos (ou suiços) da apresentação
Carlos Mitidieri respondeu no tópico Fly Cast - Vídeos
The New Mystical Troubadours https://thenewmystikaltroubadours.bandcamp.com/ -
Os magos italianos (ou suiços) da apresentação
Carlos Mitidieri respondeu no tópico Fly Cast - Vídeos
Apropo, o pescador no primeiro vídeo é o Paolo. Alguém sabe que som é esse na trilha sonora? []'s -
Grande diversão Cazes, valeu!
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Voltei, Bósnia é um destino excelente, Neumann. Rios sencsacionais, muita truta marrom e grayling. E o rio Una deve ser o melhor pesqueiro de Hucho da Europa na atualidade. E os custos são baixos, hospedagem, gastronomia e licenças. O único detalhe é o seguinte: os alemães com quem já conversei sobre pescar lá aconselharam fortemente a pegar um guia. Não tanto pela pescaria, mas por questão de segurança. Mas deve ser exagero. []'s
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Destino top. Últimos rios verdadeiramente selvagens da Europa. Volto mais tarde. []'s
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Odimir, o que me agrada é o espírito da coisa. Todos estes caras vivem da pesca com mosca mas tem boa vontade de ensinar o que eles normalmente ganhariam dinheiro em troca para pessoas interessadas e entusiasmadas, provavelmente porque eles compartilham do mesmo entusiasmo. []'s
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Os magos italianos (ou suiços) da apresentação
Carlos Mitidieri respondeu no tópico Fly Cast - Vídeos
Salve, como anunciado aqui, eu gostaria de retificar esta BS que escrevi acima Embora o resultado seja parecido, a execução do svirgolato é completamente diferente da do corkscrew como descrito pelo Borges. O svirgolato é um tailing loop executado de propósito num plano horizontal. É por isso que se vê a mosca indo pra um lado e depois para o outro no vídeo. A execução é assim: false cast num plano inclinado tendendo à horizontal, uma aceleração brusca bem cedo (um "Tuck", como eles dizem) prá causar o tailing loop, a mão da vara segue. O tailing loop tem que passar por cima da linha, se passar por baixo embola tudo na água. Isto é conseguido com uma trajetória inclinada do loop, de cima para baixo. E muito treino. Crítico ainda é o timing do "Tuck": tem que ser bem cedo . Prá começar a pegar o feeling, faça o "Tuck" assim que a linha passar por ti indo pro backcast. Depois vai ajustando pra otimizar. Tem que seguir um pouco pra amortecer o arremesso. Se parar a vara, o tailing loop salta para frente e não para o lado. []'s -
Salve, estive ontem na EWF 2018, e gostaria de compartilhar algumas linhas a respeito. A feira, sobre a qual escrevi no ano passado aqui só cresce, e é conta um número cada vez maior de profissionais do ramo. Todos os aspectos possíveis e imagináveis da pesca com mosca são tematizados na feira, mas meu foco na feira é arremesso, e sobre a minha experiência escrevo a seguir. Desculpe a falta de fotos, mas fiquei tão concentrado, que esqueci de fazer. Entrei na área ao ar livre da feira cedo, e dei de cara como o Paolo Rezzonico praticando alguns arremessos no tanque de demos. O Paolo é um especialista suiço no estilo italiano, e imediatamente me apresentei a ele, disse do meu interesse pelo estilo italiano, e após alguma conversa perguntei como se executa o svirgolato (que foi discutido neste post aqui). Ele se dispôs a ensinar, e devo dizer que a execução não é como eu havia entendido através das descrições na rede. Prá não cortar o fluxo deste post, vou esclarecer isto lá naqule post onde isto foi discutido originalmente. Em seguida, me dirigi ao stand da FFI, e me inscrevi prá meia hora de trouble shooting gratuito que eles oferecem durante a feira. É assim, um instrutor FFI fica à tua disposição durante meia hora prá te ajudar a tirar os defeitos da tua técnica. Escolhi afinar minha técnica de distância, e rapidamente tive 4 defeitos apontados, no quais estou trabalhando para eliminar. E ainda fiz uma nova amizade no meio, como o instrutor Holger Herold. No tema estilo italiano, ainda tive instruções de outras duas fontes: de um representante da SIM Suiça que estava com um stand ao ar livre , com equipamento à disposição para quem quisesse experimentar o estilo, e do Antonio Pozzolini que é instrutor e fabricante de varas para o estilo italiano. Também fiz o meu shootout pessoal de varas classe 6. Entre muitos modelos, eu queria mencionar o novo conceito da Lawson Waterworks, mostrado na foto abaixo tirada do site da Lawson. Não faz milagres mas é muito agradável de arremessar, o tal do peso de swing, se entendi o que é isso, não existe nesta configuração, a sensibilidade da linha é imediata nas paradas. Outro destaque prá mim foi a nova vara do Göran Andersson, que se aposentou da Loop e fez a sua marca própria. Experimentei a classe 5, com 5 partes. A vara não é rígida de forma alguma, mas reage a movimentos muito curtos. Quem está acostumado com varas progressiva, precisa se adaptar prá lançar com esta vara. Com movimentos curtos, a ponta da vara para de vibrar praticamente instantaneamente, o loop é puro. Demos, assisti a duas este ano: a do francês Thibaut Giband sobre as táticas de uso de leaders longos e do Michael Mauri, arremessador top e guia alemão na Flórida, sobre o arremesso nas situacões da água salgada. Ambas de alto nível. Especialmente o Thibaut é um camarada. Bom, é isso. []'s
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Belo relatio. O norte da Itália está cada vez mais se firmando como uma dica secreta. Bons rios , com natureza bem conservada e variada população de salmonídeos, e possibolilidade de trófeus. Mais uma vez parabéns.
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A honra e o privilégio são mútuos, muito bem vindo!
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Gern geschehen! Espero que lhe traga muitas alegrias. A peça é única, e provavelmente uma das últimas talhadas pelo artesão. A qualidade do amadou é a melhor que eu já vi. []'s
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Feito, Fausto!
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Agora a minha chorada, estou tentando emitir a licença no site http://pndpa.mdic.gov.br, mas o processo bloqueia na página de entrada do meus dados pessoais, porque o site me exige que preencha o campo "Estado", que não existe. Existe alguma alternativa? []'s
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Os magos italianos (ou suiços) da apresentação
Carlos Mitidieri respondeu no tópico Fly Cast - Vídeos
Oi Diego, há vária tecnicas diferentes para se fazer um arremesso em curva, e mais importante é ter claro de que técnica se está falando. Este arremesso que tu descreveste é conhecido como "overpowered curve" (desculpe o uso do inglês, mas acho que neste caso). No "overpowered curve", a curva fica contida no mesmo plano em que está contida a trajetória da vara. Para que a curva seja lateral, a vara tem estar inclinada em direção ao plano horizontal, como tu mesmo descrevestes. UUm "overpowered curve" feito no plano vertical tem o nome especial de "tuck cast". Mas basicamente, "overpowered curve" e "tuck cast" se baseiam na mesma mecânica de ação, isto é, uma virada energética da ponta da linha. A mecânica do svirgolato, ou Corkskew, é diferente. A curva é causada por uma torção na linha, e se forma num plano perpendicular ao plano do arremesso. O overpowered é uma das primeiras curvas se ensina, porque é relativamente fácil de ser executada. Outras técnicas correntes são: "underpowered curve", e "aerial mending", ambas mais difíceis do que o overpowered. Borges descreve ainda mais uma: "inverse V-curve". []'s -
Porque não, Fausto? Dou força!!
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Os magos italianos (ou suiços) da apresentação
Carlos Mitidieri respondeu no tópico Fly Cast - Vídeos
Ser um estudante de "fly casting" é uma tarefa para muitos anos. Quantos, não sei. Muitos. Ainda que a informação esteja disponível em vasta literatura, tempo é necessário para assimilar, na teoria e na prática, tudo que existe ou já foi pensado. Escrevo isto, porque por coincidência estou lendo [1] e dei de cara com uma descrição do "svirgolato" no capítulo sobre apresentação de mosca. Wulff chama este arremsso de "Full-Powered Vertival Curve". A descrição no entanto é muito breve, e mesmo que seja acompanhada por uma figura, acho difícil que alguém consiga executar este arremesso baseado neste livro. Intrigado, dei uma pesquisada na minha atualmente crescente coleção de obras sobre o assunto, e encontrei mais uma descrição do virgulado em [2]. Borger chama este arremeso de "Corkscrew Curve", e além de uma descrição detalhada da execução, ele clama a invenção do arremesso para um certo Bob Pelzl, e credita o posterior desenvolvimento a um esforço conjunto de Pelzl com seu pai, Gary Borger. Segundo Borger, uma vantagem definitiva do "Corkscrew" é que a curva pode ser feita mesmo em longas distâncias. Ele então conta que certa feita fez um desafio em seu círculo, para ver quem executava o arremesso à maior distância. Vencedor foi um certo Lasse Karlson, do qual eu acho que encontrei um vídeo no youtube (veja abaixo). Este arremesso é limitado a moscas leves. Interessante. [1] New Fly Casting Techniques, Joan Wulff, 2012. [2] Single-Handed Fly Casting, Jason Borger, 2017. -
Oi Marcelo, no site do Thiago no Youtube tem um video. Tabori é o nome do atador que inventou a mosca, que na verdade se chama "Snake Fly".
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Beleza Igor! Tô levando uma seleção de clássicas. Prá superfície (Zanettis Gênesis), meia água (Taboris Snake) e fundo (Clousers Minow). []'s
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Os magos italianos (ou suiços) da apresentação
Carlos Mitidieri respondeu no tópico Fly Cast - Vídeos
Lancio svirgolato -
Os magos italianos (ou suiços) da apresentação
Carlos Mitidieri respondeu no tópico Fly Cast - Vídeos