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Carlos Mitidieri

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Tudo que Carlos Mitidieri postou

  1. Esta é a ninfa que eu mais uso depois das hare- ears-beads. Demora um poquito mais prá atar, mas vale a pena ter sempre algumas na caixa. Normalmente eu uso "Virtual Skin" ou algum produto similar, mas esta série estou atando com um material bem exótico e supostamente "mágico": couro de enguia (Anguilla anguilla). Não é muito fácil de achar, alguns colegas até preparam ele próprios (enguia pode ser pescada virtualmente em todo rio europeu com saída para o Atlântico). Mas dá muito trabalho e o resultado pode não ficar satisfatório. Esta peça eu adquiri de um Fly shop na França:
  2. Complementendo, eu tinha imaginado que Wets e moscas de Tenkara são uma boa sugestão de organismos deste tipo:
  3. Salve Cazes, nunca pesquei este peixe, mas fiz uma rápida pesquisa sobre os hábitos e vi que é um peixe onívoro, que se alimenta de pequenos invertebrados bentônicos (que vivem no substrato) . Assim vou dar um palpite: amarre pequenas (#12 e menores) Wets em várias cores, com alguma "vida" própria, tipo "orange and partridge", bibio, etc. Use materiais que tenham movimento, por exemplo Marabou e soft hackles. Ate moscas esparsas, com e sem flash. Use o mínimo de lastro possível, de modo que elas afundem mas não fiquem ancoradas, recolha bem lentamente. Você pode pescar com um time, prá tentar descobrir mais depressa o que é interessante pro Carapicu, ou outros peixes da área. Tente achar o peixe visualmente, se aproximar bem lentamente (o que alarma a presa é o movimento do predador) e arremessar com precisão no cardume. Como eu disse, não conheço o peixe, mas estou tentando ajudar a achar uma abordagem inicial. []'s
  4. Marco, uito bom, proporções e transição de cores perfeitas. Como você pesca com este streamer?
  5. Correto. Não é uma crina de verdade, como em equinos, mas é o pelo da mesma região da nuca. Eu que na preguiça traduzi o "Mane" literalmente De resto, tem todas estas características positivas para o atado que o Odimir acabou de descrever. Meu amigo gosta de atar streamers com este material, mas eu acho que ele se presta muito melhor prá abdomen e cauda de secas. Usado na cauda especialmente dá uma sustentção extra prá mosca. Pode ser comprado por exemplo aqui: http://www.funkyflytying.co.uk/shop/products/moose-mane-nature-s-spirit/1204/
  6. A truta seleciona preferencialmente o "rabo do poço" pra fazer seus ninhos. No "rabo" a água acelera e é forçada através do cascalho que forma a rampa de subida na transiçao da profundidade maior para a menor.
  7. Ué, e já não é assim pra algumas tribos índigenas? Já li que eles só deixam pescar nas reservas quem paga o pedágio... É verdade, não é?
  8. Tu vê só!! Sei que usam crina de cavalo no Reino unido prá trançar líder, mas não sabia de uma aplicao em tão tradicional em mosca. Nos fly shpos ingleses é comum. Eu tinha comprado um pedaço antes de ganhar este da foto de um colega mosqueiro/caçador do Jller. Este que eu ganhei é bem melhor, com fios fortes e brilhantes e com vários tons. É um material que ajuda na flutuação também.
  9. Apropo, onde você achou esta foto, por favor.
  10. Aí galera, pescar grayling tem grande potencial para virar um vício. É muito valente e requer muita precisão no drift, porque a faixa ("lane") em que ele se movimenta prá pegar um inseto é bem estreita qo que a truta. Enfim, o bichinho requer técnica. @Jost, o "Big Grayling" é um tipo de diploma prá qualquer mosqueiro. Ele raramente sobe na seca, é seletivo, e se recolhe ao menor sinal de algo estranho.
  11. Não adianta, os roteadores barram o acesso. Eu acho que pricipalmente o Youtube pricipalmente é filtrado. Tudo bem, obrigado de qualquer forma.
  12. March Brown é o primeiro hatch importante do ano no Jller, que deixa as trutas realmente louquinhas. O único problema é que normalmente o grosso do hatch acontece em março, antes da temporada portanto. Aí, nos dias de sol em março, o negócio é levar um mate prá beira do rio e ficar apreciando as trutas subindo sem nada prá perturbar aquele evento. De qualquer forma, às vezes ainda acontece algum hatch em abril e aí é bom ter alguma mosca apropriada que na caixa. A Adams e a Kite's Imperial podem ser usadas neste hacth, mas a minha abordagem prá 2015 é esta aqui: Os materiais: são CDC, hackle sub-dimensionado pro anzol, e crina de alce (abdomen e cauda), presenteada por um amigo caçador (ver foto abaixo):
  13. Rinaldo, aqui na Alemanha o direitop à pesca em *cada* tramo de águas continental está arrendadas à uma pessoa jurídica (associaçoes de pesca), em em alguns casos, física. Dentro dos limites da legislação, o manejo de cada tramo é responsabilidade do arrendatário. No caso de associações, os grupos são formados por voluntários, normalmente od que detem licença para o tramo e estão diretamente interessados em ter uma água piscosa. Claro, a ação nasce de um certo egoísmo, mas no final se adquire algo que transcende o puro interesse pessoal. Como se trata de um sistema descentralizado, quer dizer que há uma miríade de abordagens e métodos sendo aplicados. Se vocês pesquisar na rede os sites de associações de pesca alemãs, vai ver que há ainda outros métodos, como o "cocooning", que foi desenvolvido por um grupo na Aústria: http://fischereirevierverband-spittal.at/texte/Cocooning_Bericht_2005_&_2006.pdf Está em alemão, mas talvez de para entender alguma coisa através das fotos.
  14. Puxa, não consigo acessar o vídeo. Tem alguma música nele? Se for isso, não vou poder ver porque os roteadores aqui da Alemanha barram conteúdo com propriedade autoral.
  15. E o que melhor quando se está com pressa de ir pro rio: se ata uma em 2 minutos.
  16. Limpar do sedimento fino nas áreas selecionadas prá implantação.
  17. Agora, prá pescar mesmo, boto mais fé na Cove's PTN como imitação efetiva de Midge pupa.
  18. E prá chover mais um poucio no molhado: que putz mosca linda!!!!!
  19. Aliás, notaram com McPhail tem produzindo bastante? Sem pescaria, mais atados...
  20. Boa pergunta. Acho que é o seguinte: a vantagem do manejo diário, que a UB permite, é que se algo for realmente mal, pode-se ainda reagir e salvar uma parte. Com sistemas que não permitem o manejo diário, como a WVB, é tudo ou nada. Se houver uma contaminação perde-se tudo, se não houver, então o sucesso é total. Posso confirmar isso pela nossa experiência: já abrimos WVB em que todas as ovas haviam vingado, e outras em que tudo era uma massa branca. Achop que a preparação do cascalho na WVB é uma atividade crítica.
  21. Midges, tanto na forma de pupa como na forma alada, são reconhecidamente uma importante fonte de alimento para salmonídeos, pelo menos aqui no hemisfério norte. Midges tem boa reputação na pescaria de lagos no Reino Unido (Loch style) e tenho lido alguns autores defenderem que esses padrões não teriam ainda recebido a devida importância em rios. Normalmente não se percebe as midges, tão pequenos que são e porque os hatches ocorrem no lusco-fusco. No último verão tive a experiência de ver peixe subindo à noitinha e que não pegava em nada, a não ser uma seca que eu atei com um corpo superdelgado feito de quill tingido na cor rusty brow, bem a cor das midges que temos no Jller.
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