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Posts postados por Carlos Mitidieri
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Este é o padrão que fundou o estilo escandinavo de streamers para salmão, atado pelo seu criador Hakan Norling:
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Salve Diego,
prá Huchen são usados streamers grandes, 15 a 20 cm, às vezes até maiores.
Depois de algumas experiências, eu hoje estou focado em dois padrões. No começo, usei bucktail, por que os pelos naturais sempre "nadam" melhor do que os sintéticos. Mas como as moscas são grandes, acabei adotando quase que exclusivamente pelos sintéticos, pois são bem mais fáceis de arremessar.
O primeiro padrão, abaixo, eu uso com linhas bem afundativas, quando o streamer anda raspando no fundo. A principal característica, que é nadar com a ponta do anzol prá cima, é conferida pelo modelo do anzol (Ahrex PR378 GB Predator Swimbait Hook). O anzol trima o nado do streamer "automaticamente" e desta forma ele engancha menos e a ponta não perde o fio. Ninguém quer um anzol cego na hora de um ataque de Huchen, definitivamente. Este streamers são atados com kink fiber, e são imitações de grayling e arco-íris. O Huchen do post foi pego na imitação de arco-íris.
O segundo padrão que se firmou prá mim são streamers atados em tubo, no estilo "temple dog". Este streamers são para serem apresentados da meia água para a superfície, com linhas menos afundativas. São streamers largos quando vistos por baixo. Nadam muito bem em swing. Acho mesmo que o estilo "temple dog" representa o estado da arte no "estilo" de "natação em swing". O anzol estar com a ponta para baixo não é problema. O material do marrom é pelo de cabra, material muito usado em streamers para salmão atlântico. O preto é uma fibra chamada "Squinpish Hair", excelente nesta aplicação.
Visto por baixo:
Qualquer outra dúvida, só perguntar.
Abraços
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Os huchero mesmo usam caniços switch pesados, com 11' a 12'
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Salve Mosqueiros,
passando para matar as saudades e aproveito para fazer um relato de umas pescaria feita entre o Natal e a virada para 2023. Uma pescaria num rio especial, chamado Mur. Especial por ser um dos melhores rios para a pesca de Huchen (espécie próxima do Taimen mongólico) na Aústria. O trecho da pescaria pertence a uma associação, que não vende licenças diárias. Para pescar lá, tive que me associar e comprar a licença anual.
O Mur é um rio ainda bem natural, com pedras grandes, cascalho grosso, correnteza forte e poços profundos. Vadeio difícil e custoso, um bastão é verdadeiramente necessário. Mas é o ambiente ideal do Huchen.
A pescaria é feita com caniço de duas mãos (veja aqui o que eu uso) e streamars grandes. Combinados, o vadeio e a maratona de arremessos fica pesado. Mas o prêmio é grande, pois no trecho são normais Huchen acima de 1 metro.
Então, para encurtar, seguem as fotos do meu encontro com um exemplar de 92 cm. Desculpem a qualidade das fotos. Estava sozinho, e o peixe é difícil de manipular, pelo tamanho. Além disso, confesso que estava um pouco eufórico e talvez até um pouco trêmulo.
O Huchen, no momento após passar o puça.
Local da captura. Arremessei o streamer na água branca bem à esquerda da foto, e a pancada foi no meio. Saiu desembestado corredeira abaixo. O resto eu não me lembro muito bem. Muito intenso .
Iluminado
Abaixo uma cena filmada no trecho da licença. Dá uma idéia melhor do peixe.
[]'s
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15 horas atrás, Mauro Cba disse:
Salmões, anchova, dourado qdo a pé nas pedras ...
Eu tenho um blank #10 10' da CTS ... não montado ainda ...
Salve Mauro,
tenho prá mim que na pesca de praia também funcionaria muito bem, com a técnica de arremesso explicada aqui:
Eu tenho prá mim que meu Headstrong faria uma excelente figura na pesca de tzarpon da praia
[]'s
9 horas atrás, Samuel Antero disse:Que bacana essa montagem Carlos, conte-nos mais sobre a pescaria desse peixe bruto.
Abraços
Salve Samuel,
se tudo der certo, em breve
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Em 13/02/2022 at 22:31, Fausto disse:
Desde 2019 tenho feito muitas pesquisas quanto a pescar salmões no Chile e nesses estudos vejo poucos pescadores praticar sua pesca com equipamento de Fly. Acredito que essa pode ser uma solução para os amigos deixarem de lado o Bait por lá. Como título de curiosidade, raramente vejo vídeos no YouTube em relação a pesca do salmão King no Chile, na prática os chilenos pescam esse peixe com molinete e isca tipo Spinner ou Spoon.
A montagem ficou muito show e me impressionei ao ver a vara em seis partes. Me conta, observou se as emendas tendem a se desalinhar ou ficar frouxas?
Salve Fausto,
a construção da CTS é de alta qualidade, e as tolerâncias nos encaixes tão pequenas que não pude observar nenhuma tendência a desalinhamento.
A construção em seis partes deve penalizar de alguma forma os arremessos, mas oferece enormes vantagens para viajante aéreo. Eu acho que vale a pena. De qualquer jeito, estou muito satisfeito com a performance desta vara nos arremessos.
Pelo pouco que conheço da pesca de salmão no Chile, parece que os rios são fundos. Confere? Este sistema do Huchen foi desenvolvido justamente para pescar poços mais profundos. Até 3 metros de profundidade, com cabeças afundativas de 750 grains, material T24 funciona muito bem.
Acho que ia causar algum impacto no Chile...
[]'s
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Salve mosqueiros,
A pesca de Huchen com fly ganhou impulso na Europa nos últimos anos. Uma comunidade se formou, e um certo sistema de pesca, baseado num certo tipo de vara, emergiu. São varas de duas mãos, com comprimento entre 11 e 12 pés, que são capazes de lançar cabeças afundativas curtas (estilo skagit) e pesadas, na faixa de 600 a 900 grains.
Como tenho me intereressado nesta pescaria, montei um vara neste estilo no fim do ano passado, que apresento a seguir. O principal componente é um blank especializado (veja aqui), desenvolvido pelo Gunter Feuerstein e fabricado pela CTS. É um blank com 11'6'', com peso nominal de 725 grains (mas lança sem vacilo cabeças de até 900 grains).
Batizei esta vara de "Headstrong", que que dizer "Obstinado" em português. O nome tenta fazer juz à dificuldade desta pescaria, que é feita no inverno e requer, sem dúvida, muita força de vontade.
Por enquanto é isso. Espero em breve poder postar sobre uma pescaria com esta vara.
[]'s
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Ao contrário da truta peluda, o wolpertinger existe de fato na Bavária. Prova abaixo.
[]'s
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Salve Maurizio,
onde é isso per favore?
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Aí Aulo, parabéns pelo resultado.
Essa não é um tática usual, né?
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Rodrigo!
Parabéns pelo resultado e obrigado pelo relato detalhado.
TL
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Gostaria de externar meus sentimentos à família e amigos do Gerson. Algum conforto há de se lograr do grande número de amigos e conhecidos pesarosos com esta infelicidade.
Não o conheci, a não aqui, através do fórum. Mas ouvi e li somente coisas boas sobre ele.
Que sua alma descanse em paz.
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Salve Fausto,
muito ilustrativo este vídeo.
Uma vez, em uma conversa privada, tu dissestes que tu eras "covarde, e pescavas em swing". Tu repetistes algo parecido esta semana no "mosqueando na mesa", mas com a conversa que se seguiu, eu aco que desta vez entendi o que queres dizer.
Na verdade, tu acreditas que tens uma produtividade maior pescando em swing.
Por aqui, a apresentação "up-stream" é considerada a apresentação mais produtiva. Swing é mais usado para simular uma ninfa emersão na meia água, quando os peixes estão muito ativos. Também temos que apresentar normalmente um pouco mais fundo por aqui, acredito. Tipo 1 a 1,5 metros é normal.
Olhando o vídeo, acho que tenho uma teoria, do porquê destas percepções diferentes. Na Patagônia, parece que o rio é bem raso em toda a calha. E talvez em função da temperatura, e da aparente alta densidade de peixes jovens (fato extremamente positivo), e ainda outros fatores que não posso avaliar. Parece que esta condições favorecem o swing.
TL
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Salve Fausto,
Na verdade, fora a Terra do Fogo e a Nova Zelândia, um #6 é meio pesado prá truta.
Eu montei este caniço prá fazer a prova de instrutor da EFFA. Tem que se fazer todos os exercícios sem troca de caniço ou linha. E o 9' #6 é padrãozinho. Por isso estou pescando com esse caniço o mais que eu posso: para me acostumar com ele nas mais variadas técnicas.
Agora, este blankizinho da CTS Affinity M é versátil. Tem um bom sentimento e reposta prá uma vasta gama de técnicas.
TL
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Salve Mosqueiros,
Insolent persegue, incansável, os padrões mais altos na arte do arremesso, em todas as possíveis nuances. Isto explica porque ele pode ser visto nas águas abertas, executando técnicas variadas, muitas vezes usando três ou quatro arremessos diferentes para alcançar o mesmo efeito. Muitos caniços à volta olham e não entendem que, neste caso, a "insolência" não passa de amor à arte. Insolent, na verdade, só não tem respeito pelos seus próprios limites.
Blank: CTS Affinity M 9' #6, um blank versátil, capaz de tudo.
Suporte da carretilha Alps: alumínio com inserto de fibra de carbono, robusto, usável na água salgada.
Empunhadura feita sob medida, cortiça de Champagne.
Duas guias Fuji Torzite, o resto das guias e a ponteira são Recoil, de um pé, para que o blank trabalhe mais livre.
Batismo de água e fogo algo insolente: 1/2 metro de arco-íris na seca.
TL
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46 minutos atrás, Fausto disse:
Gostei!
Certa vez comentei que por mim todas as varas seria de três parte, mas em função da dificuldade de transporte adotei quatro partes. No caso dificuldade de transporte aéreo.
Salve Fausto,
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1 minuto atrás, Tcheigor disse:
Linda Carlos! belo caniço. E o tamanho 7'6" fica bem em 3 partes. Como ficou a ação desse blank com essa montagem?
Salve Igor,
Ficou crocante, muito viva. Como o conjunto está muito leve, parece que reaje a tudo muito rapidamente. Sobre cabeça, é muito suave, e tem muita autoridade com qualquer spey, de 3 a 15!!! metros.
Tudo junto, não foi barata, mas tá valendo. E modéstia à parte, acho que a minha montagem tá melhor em funcionalidade do que a montagem da própria Sage.
Abraçod
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Salve Mosqueiros,
Vagabond frequenta águas acolhedoras e íntimas. Vagueia sem destino por corredeiras e poços. Sente-se bem sozinho, coberto das vistas alheias pela relva ou pela mata. Sua especialidade é a precisão em ambientes acanhados. Eis Vagabond:
Nômade que é, Vagabond foi feito ultra leve, para ser arremessado horas com performance e sem fadiga:
Blank Sage Dart 7'6'' #3.
Suporte da carretilha super leve: Recoil, alumínio com inserto de madeira superdura, tingida cor de carvão. O entalhe de encaixe precisa apenas de um leve aperto para prender a carretilha firmemente, sem folgas.
Empunhadura feita sob medida pelo Theo Matschewsky, de cortiça de Champagne. Uma cortiça aveludada e morna ao tato.
Passadeira principal: Fuji Torzite. O mais baixo atrito, na atualidade.
O resto das passadeiras e ponteira: Recoil, liga de titânio-níquel, leves e praticamente indestrutíveis.
Tudo em cores escuras, sem brilho. Vagabond não gosta de ser visto vagabundeando.
TL
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Parabéns Odimir,
gostei muito dos detalhes discretos da empunhadura, e do ajuste perfeito do wind checker.
Muito obrigado também pela extensiva documentação fotográfica da montagem. É quase como se estivesse aí olhando por cima dos ombros.
Uma pergunta: o que exatamente está sendo mostrado nesta foto?
LT
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Salve mosqueiros,
muita paz e serenidade a todos.
Tudo vai dar certo.
LT
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Jost,
faz a lição de casa, que nós vamos lá
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Odimir,
Sem dúvida um belo trabalho. Poderias ilustrar o uso?
LT
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Mais difícil é posicionar is passadores, mas prá isto existem processos bem definidos. O Odimir já explicou aqui nö fórum. No caso dos blanks da Epic é da Sage, os fabricantes tem um sugestão.
Huchen do Mur
em Europa
Postado
Tem uns truquezinhos neste atado aí. Aqui auma apresentação do designer: