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André Ribeiro

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Tudo que André Ribeiro postou

  1. A receita é de monsiuer Vrillon, avô do mestre Olivier Anquier, ele era o artesão de embutidos do vilarejo de Luynes, no vale do Loire, onde vivia na França. É receita de família, garante Olivier. É um “prato” que serve tanto pra um piquenique, quanto pra uma entrada ou lanche em casa. Fácil de fazer e mais fácil ainda de comer. Normalmente se usa uma forma própria com tampa chamada terrine (por isso também se chama o prato de terrine), mas pode-se usar qualquer forma refratária ou de pão ou bolo inglês. Ingredientes: - 250g de carne de porco moída - 250g de fígado de frango picado - 500g de barriga de porco moída - 1 ovo - 1 cebola picada - 2 dentes de alho picados - 1/2 maço de salsinha picada - 2 colheres de sopa de conhaque - 1/2 colher de café de tomilho seco - 1/2 colher de café de páprica - 1 pitada de noz moscada em pó - 1 colher de sopa de farinha de trigo - 2 colheres de chá de sal - 1 colher de chá de pimenta do reino - galhos de tomilho fresco - folhas de louro Preparo: 1 - Pique a carne de porco e a barriga em pedaços (posteriormente serão moídos). Retire o couro da barriga, se ainda estiver lá. 2 - Junte a cebola e o alho picados, o conhaque, o tomilho seco, a páprica, a noz moscada, a pimenta do reino e os talos do maço de salsa (picados grosseiramente). Deixe marinando por minimamente 12 horas. 3 - Depois da marinada, elimine os talos de salsa e junte os demais ingredientes. Nesse ponto mudei um pouco a receita e acrescentei mais uma colher de sopa de conhaque, duas colheres de sopa de vinho do porto, alguns galhos debulhados de tomilho fresco, mais uma colher de café de sal e mais uma colher de café de pimenta do reino. Fiz isso pois li em outra receita que os sabores do prato depois que sai do forno podem mudar. Pra ficar temperado a seu gosto, depois de pronta a “massa”, antes de colocar no forno, faça uma bolinha e jogue na água quente, deixe alguns minutos e prove, se não estiver a seu gosto, faça os ajustes necessários. 4 - Unte uma forma com manteiga, coloque a “massa”, cubra com galhos de tomilho fresco e folhas de louro. Leve ao fogo baixo (180º/160º), em banho maria, por 1:30h. É normal gerar muito líquido. 5 - Retire do forno, escorra um pouco do líquido e deixe esfriar o suficiente pra ir pra geladeira. Enquanto esfria, prepare uma “tampa” (pode ser um pedaço de madeira envolto em papel alumínio), coloque essa “tampa” sobre a massa assada e ponha um peso em cima (pode ser uma lata ou vidro de qualquer coisa). Esse peso vai ajudar a dessorar e compactar o pâté, como na preparação dos queijos. 6 - Coloque na geladeira por no mínimo 12 horas. Sirva acompanhado por alguma geleia de frutas, cornichons (pepinos em conserva), mostarda escura, um bom pão e um bom rosé ou tinto suave.
  2. Foi bem legal! Essas montagens tornam a experiência inesquecível, além do sabor da comida tem todo o entorno.
  3. Também gosto de manter as coisas simples, mas os preparos mais rebuscados são interessantes tanto pelo desafio quanto pelas técnicas que aprendemos.
  4. Nada demais, mas valeu pela estreia do conjunto medieval Paleta de cordeiro e legumes assados, pão rústico frutas e vinho O cordeiro foi colocado em uma travessa com uma cama de alecrim, vários ramos (pra não grudar e pra aromatizar a carne), tomilho, sálvia, foi esfregado com azeite e coberto com sal e pimenta-do-reino, coloquei também alguns dentes de alho somente amassados. Três horas de forno baixo com papel alumínio e depois mais 30 min sem o papel, pra corar. Os legumes, pimentão amarelo e vermelho, berinjelas, cebolas, cenouras foram refogados também com azeite, sal, pimenta-do-reino e uma cabeça de alho cortada ao meio com casa e tudo. Depois de uns minutos, a panela (que tinha cabo de metal) foi colocada no forno por 15 minutos. Bem simples, e ficou surpreendentemente bom. A experiência de comer com esses talheres foi muito interessante, como um simples garfo faz diferença. Que venham os próximos.
  5. Vídeo postado no Facebook pelo atador sérvio Bojan Novakovic Achei uma ótima opção para quando precisamos de quills mais longos. Nunca tinha visto esta técnica e gostei bastante.
  6. As desculpas de sempre já não valem mais, não há mais como justificar que havia falta de conhecimento, faz tempo que a “consciência ecológica” é alardeada, mas infelizmente fica somente nas propagandas. O homem tem sempre que destruir para depois tentar recuperar e reestabelecer o que ali havia antes. E isso quando há punição e responsabilidade porque aqui, nem isso temos. É de se lamentar demais, de se envergonhar muito e de se revoltar mais ainda.
  7. Tenho esse que comprei em Visconde de Mauá: É de pedra sabão, tem algumas lojas lá que tem muitas coisas nesse material, já o uso faz tempo e funciona muito bem.
  8. Não esqueça de lustrar o elmo, brunir a espada e fulgir o escudo.
  9. Não será necessário mestre, nem armadura e nem cota de malha. Talvez uma boa seax pra ajudar a destrinchar o javali
  10. Finalmente, consegui completar o conjunto medieval com a compra de pratos de pedra. Pedra, madeira, ferro e estanho. Só falta agora organizar um cardápio que agrade a reis, cavaleiros e camponeses.
  11. Está ótima! A tonalidade pode ser alterada sem nenhum problema. Só achei que o hackle poderia ser mais curto.
  12. Sempre juntos Boss! Acabei de fazer uma transferência pra conta do Itaú, ao valor transferido foram adicionados 03 centavos para identificar a origem. Mais um ano de MDR!
  13. Agradeço a gentileza Carlos, Sou apenas um aprendiz aplicado e esforçado. E como tal, tento descrever a montagem de uma forma que ajude aos demais aprendizes durante a difícil jornada de dominar essa arte. Tenho certeza de que as suas ficarão muito melhores que as minhas. Não se esqueça de compartilhar conosco os resultados. Grande Abraço
  14. Eu que agradeço pelos comentários Marcos.
  15. Obrigado mestre Odimir. Mas os méritos são todos do genial Harry Darbee.
  16. Isso é que é um bom aproveitamento de material. É admirável o sujeito conseguir olhar para a pena e enxergar todas essas partes nela, coisa de gênio mesmo!
  17. Eu que agradeço pelos comentários e por ter avisado sobre a indisponibilidade das imagens.
  18. Bom dia Aulo, Acho que havia cometido um engano ao copiar os endereços das imagens. Veja se consegue visualizar as fotos agora.
  19. Olá meus amigos, Tenho tentado aos poucos retomar as atividades, falta-me o tempo, mas sigo tentando. Muitas vezes, manter as coisas simples (ainda que possa parecer paradoxal) não é uma tarefa fácil, e não raramente só os mestres conseguem essa proeza. Um dos mais consagrados e venerados mestres atadores americanos, Harry Darbee conseguiu retratar com particular veemência o conceito de simplicidade em um padrão que além de utilizar poucos materiais e exigir poucos passos para a montagem, superou um outro grande desafio: criar uma mosca extremamente leve que imitasse grandes espécies de mayflies. A Two Feather Fly foi concebida para ser atada em anzóis pequenos proporcionando a leveza necessária ao uso de tippets finos e apresentações delicadas. Material Básico: Anzol Partridge Capitain Hamilton Dry Fly #16 Fio de atado 14/0, Cor Light Cahill, Dun ou Cinza Claro Pena de Galo (Hackle) Grizzly Pena de Pato (Mallard, Gadwall ou Woodduck) Passo a Passo: 1º Como dito antes, a correta escolha da pena é um dos pontos mais importantes para essa montagem. As fibras não devem variar muito de comprimento ao longo da pena, desde a base até a ponta. Escolhida a pena, retire a parte das plumas (fibras mais macias) expondo a raque (a parte central). 2º Separe uma pequena quantidade de fibras da ponta (algo entre 20 e 30), segure-as com os dedos indicador e polegar da mão de atado (a mão direita para os destros) e puxe o restante das fibras no sentido oposto com a mão do material (a mão esquerda para os destros). Nesse ponto teremos 3 conjuntos de fibras, um punhado na direita, um punhado na esquerda e um punhado no meio. Desbaste o conjunto da esquerda e o da direita para que tenham aproximadamente a mesma quantidade de fibras que o punhado do meio. 3º Com o indicador e o polegar da mão de atado, segure as fibras aplicando um pouco de pressão, somente o necessário para permitir que a mão do material possa puxar a pena até que os punhados de fibras da esquerda e da direita estejam voltados para a base da pena formando o corpo da mosca. 4º Coloque um anzol com a farpa amassada na morsa e faça uma pequena base de fio de atado iniciando a 2/3 do comprimento da haste, indo até sua metade no sentido da curva do anzol. 5º Posicione a pena sobre a haste, com o punhado de fibras do meio voltado para a curva do anzol. Fixe a pena (e as fibras como estavam no passo 3) com duas voltas do fio de atado, impondo tensão suficiente para que a pena não saia do lugar, mas que permita puxá-la para trás (na direção da curva do anzol), até que o punhado de fibras que está pra frente e que formará as asas esteja com o tamanho adequado (aproximadamente 2,5 vezes o gap do anzol). Aplique mais três ou quatro voltas de thread com mais tensão para fixar melhor a pena. 6º Aplique algumas voltas de fio de atado entre os punhados de fibras e a haste do anzol para dar firmeza às asas, cuidando para não fixar a raque da pena. Uma das melhores técnicas é movimentar o fio de atado com se estivesse desenhando um "X", começando pela frente do punhado de fibras, passando sobre a haste, voltando por baixo e seguindo da mesma forma pelo outro lado. 7º Termine posicionando o fio de atado atrás das asas e corte a raque o mais rente possível da haste do anzol. Visão Superior A visão frontal da mosca com as asas corretamente atadas deverá ser como na imagem abaixo. Visão Frontal 8º Logo atrás das asas, prenda a pena de galo para formar o hackle, com a face brilhante voltada para cima. Avance com o fio de atado para a frente das asas, mais próximo ao olho do anzol. 9º Aplique duas voltas com a pena na parte de trás das asas e mais duas a três voltas na parte da frente das asas. Arremate a amarração do hackle com algumas voltas do thread e corte o excesso da pena de galo. 10º Faça o nó de acabamento de sua preferência e aplique uma gota de cola para travar o nó. No tufo de penas do meio, separe 2 fibras de cada lado, puxando-as cuidadosamente no sentido contrário. 11º Com a ponta da tesoura e uma boa dose de cautela, descarte o punhado de fibras que sobrou cortando a raque logo após as duas fibras separadas anteriormente para finalizar a cauda. O resultado final é o que apresento abaixo, uma mosca simples e rápida de ser atada, mas que exige alguns cuidados especiais, principalmente quanto à escolha pena. Flutua muito bem, é extremamente leve e apesar do tamanho, pode ser atada em anzóis bem pequenos. As asas e cauda longas e o corpo destacado retratam uma grande mayfly em um anzol relativamente pequeno dado o tamanho da mosca Visão frontal mostrando as asas, o hackle e a cauda bifurcada Mais detalhes no blog: http://www.fuzzyflies.com/2019/03/two-feather-fly.html Grande Abraço
  20. Olá Fransozi, Seja bem-vindo ao fórum em sua primeira participação. Acredito que tenha sido inesquecível, assim como foram nossas primeiras pescarias e experiências com equipamento de mosca. Você poderá encontrar muitos relatos de primeira pescaria aqui no fórum, além deles eternizarem esses momentos, servem de inspiração e motivação pros novatos. Por isso mesmo, tente deixar um relato aqui, o fórum é uma ferramenta muito melhor que as redes sociais para registro permanente de informações, tem boas ferramentas de pesquisa e serve muito melhor ao propósito de compartilhar fotos, dicas e tudo o mais que está no entorno da pesca com mosca. Da forma como você divulgou sua primeira experiência, acabou por usar o fórum apenas como canal, e não é esse o propósito desta casa. Contribua com nossa comunidade fazendo sua apresentação e seu relato, assim concentramos aqui uma excelente fonte de informações para que todos possam dela beber. Grande Abraço
  21. Que maravilha mestre Odimir! Tenho alguns "grampos" desses, um deles é pequeno, mas acho que é ainda maior que esse. A mola é bem forte mesmo. Vamos "maquinando" uma forma de colocar as hastes.
  22. Como uma truta consegue ficar em uma água tão brava? Como o sujeito consegue tirar um peixe desse tamanho em uma água tão brava?
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