Bruno Corrêa

Tudo bem por aqui, prof! Espero que por ai tbm. Abracao!

E' porque nesse dia eu fiquei dedao prof LOL

Ha muitos rios de Salmao em Quebec, mas nada muito proximo de Montreal. Salmao do Atlantico e' um dos peixes mais visados em pesca do mundo, e os rios por onde correm possui legislacao muito especifica. Para te dar uma ideia, para pescar em aguas "publicas" de Salmao tem de se participar de uma especie de sorteio meses antes da temporada abrir. Quebec possui alguns dos rios mais famosos de Salmao do mundo, principalmente na regiao de Gaspe peninsula, mas esses sao bem distantes de Montreal (melhor pegar um aviao para la daqui de Toronto do que dirigir ate la). Se tiver bala na agulha $$$$ para se hospedar num lodge privado para pesca de Salmao em Quebec, dai acho que nao precisa participar da loteria...

LOL e' verdade!

Importante lembrar que isso e' uma pescaria urbana

Fala Carlos! Seria sonho sim rsrsr Na verdade o governo de Quebec parou de soltar trutas nos rapidos do Saint Laurent por causa do Salmao que corre em outros rios que desenbocam no St. Lawrence mihas ao leste ja mais na regiao de Quebec city. e' uma outra pescaria e com regulamentacao mais complexa (tem que entrar em sistema de rodizio e tal). me referi a qualidade da agua por ser um rio que passa por uma grande metropole, entao, partindo desse ponto, para uma pescaria urbana, a qualidade da agua abaixo dos rapidos e' bem boa, mas ja nao ha mais Salmao do Atlantico nessa parte do Saint Laurent.

Bem, legal! Belissima eclosao tambem! Continue nos deixando informado de suas aventuras na Alemanha!

Show demais!

Já fazia um tempo que eu não pescava. A ultima vez foi na Florida, no começo da primavera, numa praia deserta perto de Jansen Beach. Estava atrás de Robalão com o equipo #10, mas não esperava que ia encontrar um Tarpon ja na faixa dos 40kgs se alimentando de tainhas dentro do meu alcance de arremesso. Esse peixe “fumou” minha linha em questão de segundos e cortou o leader nos corais provavelmente ha uns 50 mts de distancia. Desde então não tinha pescado ainda…Mas semana passada, minha esposa e eu decidimos passar uma semana em Montreal, cidade para qual pensamos em nos mudar aqui no Canada. Estamos meio cansados de Toronto. As pessoas são meio frias e ha uma falta de identidade cultural que para nos, brasileiros, muitas vezes e’ difícil de lidar. Quebec e’ uma província francesa, e isso traz um certo charme único de Montreal, que ‘e uma cidade bilíngue (fala-se o francês como primeira língua, mas pode-se também utilizar o inglês na maioria das situações). Eu precisava explorar um pouco o potencial de pesca da região, portanto resolvi que iria bater alguns pontos ao redor da ilha (sim, Montreal e’ uma ilha fluvial!). Em pleno verão, a temporada esta aberta para todas as especies, mas meu foco seria no St. Lawrence River, famoso pela pesca de Smallmouth Bass. Para aprovar um local de pesca, e’ preciso para mim que ele satisfaça alguns requisitos de pesca DIY, tais como: Tempo de acesso aos pontos (de preferencia no máximo entre 30min `a 1h de distancia)Acessibilidade dos pontos (local para estacionar o carro, acessos públicos como parques nacionais e etc.)Potencial para vadeio seguro (aguas rasas, corredeiras nao muito fortes, fundo firme e etc. )Espécies esportivas (se o local tiver isso tudo, mas não tiver peixes com potencial para pesca com mosca, de nada adianta) Backroads Mapbooks sempre uma "mao-na-roda" para se começar num local novo no Canada Montreal e Laval são circundadas pelos rios (em francês) Riviere des Mille-Iles, Des Prairies e Saint Laurent. Todos “big-water”, portanto meu equipo principal seria minha vara switch #6. Nada melhor para “escanear” grandes corpos d’agua do que uma vara double-handed. O tempo estava tao bom que permitia o “wet wading”, como e’ bom nao ter que usar waders as vezes...Quando estou pescando um ponto pela primeira vez, procuro usar moscas coringas como Woolie Buggers e Closer Minnows (e deixar o esnobismo de lado, reservemos isso para os Salmonideos). Me dirigi para o famoso Lachine Rapids, outrora famoso ponto que recebia estocagem de browns e rainbows, mas o governo parou de estocar já faz um tempo, para evitar competição com o Salmão do Atlântico que frequenta os tributários do St. Lawrence mais próximos a agua salgada (distantes de Montreal). Se e’ para o bem do Salmão, respeitemos. Porem, para minha decepção, no parque dos “rápidos” em si não se pode mais pescar, ao menos sem coletes salva-vidas (acredito que em algumas áreas seja possível com o uso obrigatório de coletes). Mas logo descobri que uma área mais abaixo do parque, oferecia possibilidade de vadeo seguro e clássicas estruturas para Smallmouth Bass com correntezas mais fracas e pequenos bolsões entre as pedras. Tirei apenas aproximadamente 4hs de pesca por dia (durante 3 dias), pois estava viajando com minha esposa e precisava dar atenção a ela (outro requisito que eu deveria incluir na minha aprovação dos locais de pesca – capacidade de agradar a patroa! rsrsrs). Começo o escaneamento com o Woolie Bugger e não demora muito sai meu primeiro “Bassinho” quebecois! L’achigan a petit bouche! Como e’ bom receber um sinal de que ha peixe na área quando se esta DIYing… Ao que se seguiu, não foi tão fácil de achar outro, mas aqui e acola, começava a aparecer mais bass, e terminei esse dia com um bom numero de ações (uma clouser minnow rendeu um peixe um pouco maior, mas ainda não do porte que eu havia visto em fotos do St. Lawrence). Ainda assim, sempre fico impressionado com a capacidade de luta desse Bass, bem melhor do que a de seu primo de grand bouche! Ele pula bem e e’ notável por usar bem as corredeiras em seu favor. Meu primeiro Bass "quebecois" Smallmouth Bass se camuflando com as cores das pedras. Esse todo verde-limao e olhos bem vermelhos, talvez uma subspecie?! E o "maiorzinho" do dia rendeu uma boa briga! No segundo dia, considerando o resultado de um Bass maior com a clouser minnow, resolvi que iria manter o time que estava ganhando, e voltei no mesmo ponto pois ainda havia mais a se explorar por lá. Resolvi que iria de vadeo ate uma pequena ilha que eu avistava de onde eu estava. O vadeo não foi tão difícil, e ao arremessar numa corredeira mais rápida, fiquei surpreso ao fisgar uma nova espécie que desconhecia ate então, acredito ser um Silver Chub (mas tenho que pesquisar melhor sobre isso). O material #6 era um pouco pesado para esse peixe, que não briga tão bem quanto o Bass, mas confesso que quando bateu um maior ele ate que rendeu uma briguinha boa, e pensei essa ser uma boa especie alternativa para se pescar em material mais leve e moscas de trutas, tenho certeza que iria arrebentar. Mas queria o Bassao, sabe como e’, em territorio de peixe grande, nao ha porque investir muito nos menores. No meio da confusão, entre Silver Chubs e alguns Bass de porte médio de brinde, engatei finalmente um “batatão” que fugiu durante o jogo apos um salto formidável. Confirmação DIY numero 2, havia também grandes Basses lá! Agora eu estava a todo vapor com a double handed, cobrindo bastante agua e tendo uma tarde inesquecível com muitas ações. Os maiores não apareciam tão fácil, mas aos poucos começavam a dar as caras. O vadeo "molhado" ate as ilhotas rendeu bons resultados! Agua nao passou da cintura E comecou a festa com os "Silver Chubs" que atacavam prontamente as clousers! Esse o maior chub do dia, peixe interessante E o tamanho dos Smallies comeca a melhorar! No terceiro dia, resolvi que ia tentar A Riviere Des Milles Iles, onde havia visto um vídeo no youtube de um cara pescando bons Pikes por la. Mas ao chegar ao local, não gostei muito da cor da agua. Havia chovido bastante de manha e acredito que isso tenha influenciado. Apos arremessar bastante e usar diversas moscas de Pike, tive aquele sentimento de que aquele dia não iria produzir peixe. Consegui achar o mesmo ponto do cara do vídeo (instinto DIY na veia rsrsrs), mas os Pikes não apareceram. Hora de reconhecer que era dia do peixe e ir se divertir com a mulher numas das deliciosas brasseries franco-canadianas. Ahh, sim, mais uma vantagem de Montreal, alimentos e bebidas lá são melhores do que aqui em Toronto, e o serviço também! La Riviere Des Milles Iles no melhor trecho que achei. Mas cade os Pikes? Eu queria dar uma ultima saída de pesca, e negociei com minha esposa um Domingo a tarde. E’ claro que eu voltaria no St. Lawrence. Ele já havia satisfeito todos meus requisitos DIY. Mas eu queria ver mais daquele “Bassao” de verdade, que escapara naquela tarde repleta de ações. Para garantir que a Clouser Minnow não iria mexer muito na boca do peixe, resolve atar a mosca ao leader com o clinch knot (ao invés do Non-slip-mono loop que uso com moscas para Salmão). Pode-se lá não fazer tanta diferença na pratica, mas o que importa são os efeitos psicológicos! E’ preciso ter confiança no que se esta usando, um dos maiores segredos na pesca com mosca na minha opinião… Cheguei um pouco ansioso e comecei o “escaneamento”. Trabalha a mosca assim, trabalha a mosca assado, downstream, crosstream, upstream, um pouco cedo talvez, agua meio quente? Uma horinha de pesca e nada ainda. “Acho que fiquei mal acostumado”. Mas nada, quero logo um “cachalote” no fim da linha. Foi quando de repente, não sei se por estar no lugar certo na hora certa, ou se por ter mudado um pouco mais abaixo do ponto que estava, começou a entrar um Bass atrás do outro. Ja nem batia foto (reservar para os cachalotes!). Devo confessar que foi uma das melhores pescarias de Bass que já fiz no Canada. Num raio de aproximadamente meia hora o peixe abriu muito a boca, era um atrás do outro, e e’ claro que culminou com o cachalote que eu estava procurando! Perdi a conta de quantos Basses peguei nessa tarde, só o que sei e’ que tal experiência ajudou muito a tomar uma decisão que eu já estava querendo tomar, vou começar a direcionar minha vida para me mudar para Montreal! E chegara "O Dia D" dos Basses! Reparem na qualidade da agua! E por fim os "cachalotes" do Saint Lawrent!

Amigo Carlos, meus parabens! HUcho Hucho sao um desafio na pesca de fly. Sei disso porque tem um amigo meu da Servia aqui no Canada que vive me falando desse peixe. Ele diz que e' fanatico por Hucho Hucho do mesmo jeito que sou fanatico por Steelhead. Dai da pra ter uma ideia do quanto ele gosta desse peixe e o quao ele e' especial! Abs

Novamente, muito bom cara! e certamente Joao Pessoa, em termos de Tarpon, tem se mostrado um dos melhores destinos do pais.

Grande Serginho, mais sumido impossivel rsrsrsrs Bom saber dessa sua pequena grande aventura. Abs!

Assinado amigo, bela iniciativa!

Humm, ta dando vontade, mas tenho que checar se consigo uma semana de ferias nesse periodo...

Se tivesse ao menos umas pirapitingas, seria show demais. Tabarana melhor ainda. Tantos peixes que poderiam se adaptar bem a esse rio, e no entanto, um rio sem peixe, de fato triste...

Muito bom! Trutas gordas, saudaveis e lindas! Pescaria de qualidade, fiquei muito curioso com a regiao, nao tenho duvida tratar-se de mais um dos ultimos paraisos na terra!

Shpw de bola! Ouvi falar que alguns rios de Minas ainda possuem Tabaranas em boas quantidades. Esse peixe bem que podia ser introduzido em outros rios. Seria muito divertido pesca-la em rios serranos de medio porte, e ate onde sei se adaptam bem em aguas de temperatura moderada-fria...

Bom, ainda ha bastante espacos publicos para se pescar aqui no Canada (don't get me wrong rsrsrs), e os pontos aos quais me referi sao considerados alguns dos melhores pontos do mundo da pesca de Salmao do Atlantico (na Costa Leste) e Steelhead (na costa Oeste). E' claro que a pressao aumenta perto das cidades, mas ha muitos cantos escondidos. Apesar da complicacao e as regras de "aguas classificadas" na Columbia Britania (classified waters), ainda pude fazer uma pescaria dos sonhos de Steelhead, sem guia, total DIY, cujo relato esta aqui no forum. Ainda ha muito o que se explorar aqui no Canada e certamente aguas menos exploradas que a Alemanha. So acho que podia ser um pouco mais facil ao visitante. No caso da COlumbia Britanica especificamente, o problema era com guias americanos que levavam seus barcos de Washington para la e concorriam com guias locais. Dai estabeleceu-se uma regra que limita muito acesso publico `a nao residentes nos fins de semana em afluentes do Skeena River (talves o rio com o maior numero de Steelhead selvagens do mundo, sem falar do porte...). Quem e' residente claro que apoia, e eu mesmo sendo residente de Ontario possuo melhor acesso que nao-canadenses (deveria favorecer localismo rsrsrs), mas acho um pouco injusto, uma vez que pode-se ir nos EUA e pescar os melhores rios de Steelhead em Idaho, Washington e Oregon sem esse tipo de limitacao... Bom, felizmente ainda ha algo, temo pelas proprias geracoes. De fato, se nao conservarmos agora, acabara tudo. No Brasil bastava cortar o arrasto e limitar o numero de pescado, que certamente seriamos um dos maiores destinos de pesca do mundo (e somos, a exemplo do Amazonas e pescaria de alto-mar). Espero um dia pode-lo visitar ai na Alemanha. De fato pegar uma brown em seu habitat original, uma legitima German Trout, seria fantastico. Abs!

Ola, Carlos, acabei me prendendo ao conteudo do topico (legislacao de pesca) e esqueci de dar-lhe as boas vindas. Mas obviamente, ainda mais trazendo tantas novidades para a gente, seja bem vindo!

As vezes eu acho que muitos países estrangeiros complicam muito a regulamentação de pesca. E falo isso como alguém que mora no Canada. No inicio eu ficava impressionado como era detalhado o sistema deles aqui, mas hoje em dia acho que podia ser bem mais simplificado. Essa historia de rio A ser uma coisa e rio B ser outra começa a dar no saco depois de um tempo, especialmente se quiser pescar no esquema faca-voce-mesmo (DIY) sem a ajuda de um guia. As vezes tenho a impressão de que tais regulamentações de pesca sao feitas de tal forma que praticamente te obrigam a contratar um guia para que nao corra o risco de cometer pesca ilegal. Algumas regulamentações de fato te obrigam a contratar um guia como e' o caso das provincias de New Foundland e Labrador para a pesca de Salmao do Atlantico. Acho um absurdo. Tudo bem colocar 0 limite de peixes para nao residentes, mas dai exigir que se contrate um guia sob a desculpa de ajudar a economia local, pra mim nao cola. Quantos pescadores que estariam gastando em fly shops, hoteis e restaurantes iriam la se nao fossem obrigados a contratar guia? Eu particularmente gosto de desvendar as coisas por mim mesmo. Nada contra guias, mas geralmente quando contrato um e' por causa do barco, para pescaria nos flats. acessar pontos distantes e tal (claro que o conhecimento tambem e' bem vindo). Os acessos publicos de pesca a salmonideos estao terminando no Norte do America. Existe um interesse muito forte dos lodges e guias de fecharem isso para eles. No proprio Amazonas temos firmas estrangeiras que vendem pacotes caríssimos para pescar em "aguas exclusivas". Quem deu a eles esse direito? Um filme que retrata muito bem isso no fly fishing e' "A Backyard in Nowhere", onde mostram guias de um lodge ameaçando um grupo de pescadores nao-residentes que estavam a pescar pike no esquema DIY no Alaska. Infelizmente gostamos de pescar e as vezes cedemos para essa exploração do esporte, como e' o caso da Avalon em Cuba (me desculpe, mas sim e' uma exploracao). Nao acho que na Alemanha seja o mesmo caso, o intuito deve ser apenas conservacao mesmo, mas acho um pouco exagerado por exemplo, ter quer reservar adiantado para a epoca de eclosoes de mayfly, perde um pouco a naturalidade da causa. As vezes voce so quer pegar seu material e arremessar num rio proximo, esta ruim vai pra outro rio e tal. Sem muita chateação, e nesse aspecto, as vezes sinto saudades de quando eu era apenas uma crianca pescando Acara no riacho da fazenda da minha avo, no Brasil.

Hahaaha, e' verdade, nao tinha me tocado disso rsrsrs. Brincadeiras a parte, parabens! Pega no swing limpo, na categoria!

Fausto, Certamente e' uma truta e tanto! Parabens ao Zanneti por essa. Mas a marcacao devia ser em cm mesmo, pois 52 polegadas sao 132 cm rsrsrsrsrs

O ideal mesmo seria implantar umas Tabaranas nesses rios, ai sim seria show demais! Imagina um projeto desses...Sonhos rsrsrsrsrsrs

Parabens, amigo! Deu ate uma saudade agora dos tempos em que eu pescava nesse ponto. Continua firme que iras engatar um bom Robalo nesse camaraozinho qualquer hora dessas! Abs

Uma vez tomando cafe la de cima do forte pude ver um Pampao patrulhando a area. Mas nao sabia que podia pescar naquele costao ali, pois pensava que era so para quem tinha autorizacao do exercito... esses peixes devem ser manjubinhas com certeza e de repente os peixes que a atacavam eram pequenas espadas que tem muitas nessa area...