Jost

Deu cabeleira na minha Abel... nunca tinha visto isso Nem vi ela saltando, mas o barulho dela caindo na água parecia de uma jubarte...

Numa corredeira forte do Chimehuim, com água quase até o pescoço.... catou minha ninfa e correu. Vergou tanto a vara que em vez de "U" o bambu fez um "G". Deu três cabeçadas tão forte que o pulso dói até hoje. Certeza que era a maior truta do universo. Taí o selfie com ela.

Aí rapaziada... grande e forte abraço!

É isso aí Odimir... 7 patagônias e apenas uma vez me abordaram. Perguntaram só se eu conhecia um brasileiro baixinho e falante (Fausto) que estava pescando rio abaixo e se estava com o grupo dele!

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Foi exibida online via Facebook. E tem no site da ABPM tb.

Algumas coisas que me chamaram a atenção no evento: - a qualidade da organização - a qualidade das apresentações e discussões... grata surpresa nesse ponto - a possibilidade de encontrar pessoas conhecidas do mundo digital in persona e FORA de um ambiente de pesca, na qual todos se dispersam - novas amizades e matar a saudades de grandes figuras já conhecidas - o grande nível técnico de vários de nossos mosqueiros Temas para debate interno que foram surgindo com o passar do evento: - como nosso país sofre com o desmando de gestão, que abate o ânimo de qualquer um que tenta abraçar um projeto - como o mundo da pesca com mosca é grande e diversificado no brasil e, ainda, pouco explorado Algumas constatações ao final do evento: - pouca gente faz muita coisa - eu faço muito pouco

É isso aí, Formigão!

Estarei lá

Qualquer água que tenha peixe... de preferência onde se possa fazer vadeio... Seria bacana pegar uma bike, pedalar uns quilômetros e dar de cara com um riozinho cheio de truta.

Entendi... Bicho safado...

Tem que matar o bicho, como no caso das trutas? Ou ele "escapa"?

Ó! Ía até vender meu conjunto #9...

Você acredita que eu já vi lambari abrir anzol ruim?

Vou dizer que acho complicado saber essas coisas todas a respeito de arremessos. Loop fechado, aberto, longo, curto ou ainda para onde vai meu back cast. Nada contra a nomenclatura ou a necessidade de saber o que é cada coisa e pra que serve... acho até importante, mas não sei. Quando eu chego na beira do rio geralmente tenho uma vara diferente na mão que a usada na pescaria anterior. Eu sequer tenho noção do tipo de linha que tenho nas minhas carretilhas, exceto que se tratam de linhas Floating. Geralmente na beira do rio é que monto meu líder, muitas vezes somente pela troca de um tippet velho por um novo, com comprimentos e espessuras variáveis e, quase com certeza, diferentes uns dos outros toda vez. Ademais, geralmente o tippet vai encurtando conforme troco de moscas no correr do dia... isso tudo para não falar do tipo de mosca que vai na ponta do tippet, que vai desde uma ninfa não lastreada #18 a qualquer coisa no tamanho 10 ou 8, afundante ou não. Isso tudo para explicar que eu não tenho como saber de antemão como vou fazer um arremesso de seis metros, pq não tenho a mínima ideia de como esse conjunto todo estará arremessando. O que geralmente faço, então, é um dúzia ou mais de casts diferentes logo no começo da pescaria, para ter uma ideia geral de como o sistema está se comportando e vou me adaptando conforme o dia passa. Em uma ou duas horas de pescaria do primeiro dia eu já estou com os músculos e cérebro alinhados para colocar a linha onde preciso. Esse processo acelera conforme os dias de pesca vão avançando. Lá pelo quinto ou sexto dia, sequer penso no arremesso... ele simplesmente acontece e acontece certo. Somente paro pra pensar quando tenho que colocar a isca num lugar muito estranho, por exemplo um overhand com loop invertido debaixo de uma macega ou um cast em curva atrás de uma pedra do outro lado de uma corredeira ou algo esquisito desse tipo. Rudimentar e inconsciente, mas funciona Assim sendo, lá pelo segundo ou terceiro dia de uma pescaria patagônica eu terei condições de dizer como farei esse cast de seis metros

Exato, esse é o cerne da questão... depois de gastar uma fortuna pra comprar o material, grande parte dos pescadores de fly resolve fechar a mão na hora de comprar iscas ou anzóis.

Aí galera! Vamos fazer uma matemática? - Você gasta de R$ 1000 a R$ 5000 comprando vara e carretilha de qualidade. - Você gasta mais R$ 200 a R$ 400 numa linha de boa qualidade. - Você gasta R$ 200 pra comprar líder e tippet de qualidade. - Você gasta de R$ 1000 a R$ 7000 pra chegar naquele lugar maravilhoso e dos seus sonhos pra fazer uma baita pescaria... MAS quer gastar o mínimo possível no anzol que usa pra atar. Onde está a lógica disso? É o anzol que vai segurar o peixe que você fisgou! Não adianta nada você ter gasto R$ 13000 no resto se aquilo que segura seu peixe na ponta da linha não for de boa qualidade! Larga de muquiranice e compra anzol de qualidade! E ainda na questão da matemática financeira da pesca de fly, saber atar suas iscas é uma boa maneira de você contornar o seguinte problema: - vou gastar entre R$ 5000 e R$ 13000 pra comprar todo material e chegar naquele lugar que sempre sonhei de pescar, mas não sei atar minhas iscas e, por isso, comprei mais R$ 500 em moscas no eBay. Aí você chega lá, engata aquele peixe troféu e o anzol abre... Pois é, o cara que atou suas iscas, pra ganhar uns trocados a mais, usou um anzol vagabundo e quem se deu mal foi você. Aprenda a atar. Não é uma forma de fazer economia, pq atar consome dinheiro e tempo, mas é uma forma de você ter certeza do tipo de mosca que tem na ponta de sua linha...

Caceta! É lá pro sulzão mesmo!

Qual o plano de vocês? Alugar carro direto no Chile?

Também acho, Fausto... hora de trilhar novos rumos e rios.

Grande abraço português! Tudo de bom e muita felicidade para você, filho

Esse é terceiro ano seguido que os argentinos colocam um aumento de 25% em dólar na licença. Passamos de AR$ 33 em 2011 (ok é barato demais) para US$ 150 em 2017/2018... ano passado foi US$ 124 e retrasado US$ 100. Essa coisa tá ficando igual o Brasil. Paga-se muito mais caro e não se vê absolutamente nada de diferente de uma temporada para a outra. Se o objetivo é diminuir o aporte de pescadores brasileiros, rapidamente eles conseguirão. Com a crise de nosso país, torna-se mais barato pescar no Chile. E com uma quantia não absurdamente maior, pescar nos Estados Unidos ou Europa. Enfim...

Grande abraço para você, meu amigo.