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Posts postados por Samuel Antero
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Parabéns aos amigos por mais uma grande pescaria em águas patagônicas, sob a batuta do Boss.
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Parabéns pela desafiadora pescaria JP, engatar e tirar uma trutona de 10 quilos depois de tanta adversidade faz a viagem valer a pena!
Uma curiosidade, qual o material utilizado nessa pescaria?
Abraço!
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Faz algum tempo que reunimos uma turma de amigos no mês de novembro para pescar douradinhos e matracas na região de Três Marias - MG do Rio São Francisco.
Depois de algum tempo sem ir devido a seca, chuvas e outros fatores, retornamos em novembro de 2019 e, como sempre, a pescaria/confraternização na companhia de ótimos amigos foi muito divertida, com direito a churrasco, arroz carreteiro, boas histórias e muitas risadas!
Como a maioria sabe, a média dos peixes lá não é grande, mas surpresas também podem aparecer, sem dúvida, é uma das melhores opções custo/benefício para se pescar no Brasil.
A pescaria de matracas com grilo/besouros, ao meu sentir, é o suprassumo do Fly do Brasil, quem ainda não fez, não sabe o que está perdendo!
Caso algum amigo queira se juntar a nós em 2020, sintam-se desde já convidados. Em princípio, estamos combinando de ir no feriado de 02/11/2020, mais para frente confirmamos.
Como nessa casa virtual, ao contrário do WhatsApp, nada se perde, compartilhamos com os amigos o relato fotográfico de mais essa divertida pescaria:
Preparativos:
Embarcando:
Serviço de Bordo natureba by Fernando Marra:
A Pescaria:
Kensuke Olho Grande!
Ogatta, Prof. Danilo e Cristina chegaram na tarde anterior e iniciaram os trabalhos:
Depois a turma tomou conta do São Francisco:
Dr. Alexandre, iniciando no Fly, pescando pela primeira vez em Três Marias e feliz da vida com seus primeiros dourados:
Esse foi especial, bateu no gafanhoto alienígena que ele mesmo atou:
Também fisguei alguns peixinhos:
Esse foi guloso, estava pescando matracas e ele explodiu na imitação de cigarra, briga boa na varinha de bambu!
Minha pescaria preferida, matracas no grilo:
Pousada Samucabana, espalharam que eu estava vendendo sarapó kkkkk
Surpresa no último dia:
Fernando Marra com seu Bubble Diver arrasador:
Mestre Masuda, como sempre, fazendo bonito:
Mangueiras carregadas:
Cachoeirão:
Pit Stop na beira do rio para descansar e comer aquela comidinha caseira feita no forno a lenha:
Prof. Danilo, conhece o Velho Chico com a palma da mão, pega tanto peixe que não quer saber de ficar tirando fotos:
Já o seu parceiro Ogatta, também pela primeira vez pescando no SF, adorou a brincadeira com os miúdos e sacou vários peixes e fotos:
Ricardo Romano, o melhor guia para pescaria de robalos na Baía de Guanabara (RJ), também fez sua estréia no SF, pescou de bait e sacou excelentes peixes e fotos:
Nosso editor chefe Nison Miranda com seu parceiro Daniel Boone:
No último dia os dois optaram por pescar na represa e também se deram bem:
Briga de Cachorro Grande, Hajime (pescando de Spey), Kensuke/Neumann e Cristina, a Majestade do Fly em ação:
Noites divertidas com direito a sessões de atado:
Passando pela conferência do especialista e grande atador Daniel:
Confraternização com delicioso churrasco na sexta-feira e um fantástico arroz carreteiro no sábado, preparados com esmero pela dupla de Gaúchos Neumann e Daniel:
Voltando para casa, até a próxima se Deus quiser!
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Como diz o produtor "Um olhar íntimo sobre o mundo obsessivo de alguns dos maiores fabricantes de barras de bambu vivos, ao sacrificarem casamentos, dinheiro e sanidade na tentativa de manter vivo esse trabalho de amor."
Ainda não comprei, nem assisti o vídeo abaixo, mas acredito seja um excelente documentário para os amantes da arte, em particular, das varas de bambu.
Eu pessoalmente sou fã e tenho duas, presentes do meu amigo Beto Saldanha.
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Que beleza de relato Gustavo, parabéns a vc pelas capturas e a toda turma pela aventura exploratória - bem sucedida - em águas chilenas.
Grande abraço!
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Big, que bom saber que a tempestade está passando, como diz um velho ditado: "Cada dia de pesca é um dia a mais que Deus acrescenta na sua vida".
Para motivá-lo ainda mais, transcrevo a narrativa abaixo, extraída da página "EU AMO PESCAR" do Facebook, que resume bem o nosso sentimento pela pesca:
"O QUE É PESCAR?
Amigos estava pensando comigo o que significa Pescar, e resolvi escrever e postar para compartilhar com vocês o que penso a respeito. Eu acho que não existe nada mais gratificante para a mente e para a alma, quando vou para a beira da água, fico com uma fonte inesgotável de alegria até um dia antes de ir, nos preparativos da tralha, na organização de todos os detalhes que antecedem, mal durmo de ansiedade, ou quando inicia a pescaria, à beira de um lago, rio ou praia procurando capturar o peixe que não sabemos onde esta e isso tudo que completa nosso amor pela Pescaria. É o desafio de vencermos a natureza estando ali em contato direto com ela, a paz que só ela nos proporciona, longe de tudo, das grandes multidões, da programação chata da Televisão, da hipocrisia e das falsas atitudes sociais que aparecem no dia-a-dia, do toque do celular.
Porque os peixes não mentem, nem fazem batota, não podem ser comprados nem subornados ou impressionados com o poder na beira da água, mas que respondem apenas à quietude, a humildade e a uma infinita paciência que temos que ter, na ansiedade da tão esperada fisgada. A Pescaria mesmo indo sozinho, você acaba encontrando a solidão, mas nunca se sentirá só, pois a expectativa está ali presente. Á concentração que temos que ter, já vimos nos grandes filósofos, nos grandes liderem da história, que é a base sólida de tudo que fazemos. A pescaria traz para nós os princípios básicos da concentração. Precisamos muitas vezes de um canto para que possamos "NÃO" pensar em nada. Não vai adianta ficar relaxado em casa, irmos ao clube, não adianta irmos ao barzinho com amigo(as). Os papos são sempre os mesmos, as brincadeiras, as diversões, mas numa pescaria, se você não se concentrar, o sucesso não vem, e ninguém quer sair perdedor, e a única coisa que interessa naquele momento, é pensar positivamente e imaginar que o peixe esta vindo e você vai ter que fisgar ele... Esta emoção, com certeza vai te fazer esquecer os problemas do dia a dia, as chateações que passamos, os compromissos, as contas para pagar e o pensamento esta somente ali, na emoção da espera de vir um peixe, não importa muito o tamanho ou a espécie, mas o importante é estar ali na beira da água, esperando a emoção de sentir a vara puxar, de ver a bóia afundar, a linha esticar e a adrenalina vir de uma hora para outra, isso não tem explicação.
A imaginação voa num grande peixe chegando, num lance que às vezes imaginamos estar "lutando" com o "danado". A imaginação voa atrás daquele "prêmio" que sonhamos pescar. Sim, a imaginação voa. Que coisa mais gostosa soltar a imaginação e deixar o tempo correr sem pensar em mais nada e quando vemos, as horas correram, o dia passou e todos seus problemas foram esquecidos por um lapso de tempo onde todos os seus nervos, seu estresse, seus neurônios deixaram de te devorar e você ficou renovado para mais um dia, para mais uma semana de luta, e para muitos de nós a velha rotina de trabalho e stress. Como diz um velho ditado: "Cada dia de pesca é um dia a mais que Deus acrescenta na sua vida". A pescaria renova os músculos, os nervos, o estresse o corpo e a alma. Ela renova você. Ela obriga você a ter paciência, ela te obriga a se concentrar e assim ela faz com que você se liberte e renove suas energias. Aprenda a pescar. Seja lá qual pescaria for. Seja ela de barranco, no barco, na praia ou pesque-pague. Tenha certeza que você aprenderá a ter paciência, para viver mais e melhor, não se importe tanto com o luxo e sim de estar presente nesta prática tão especial. Pena que não podemos pescar o quanto queríamos, mas sempre ensine e incentive pessoas que não dão muito valor a pescaria, a entrar neste mundo tão fascinante que só nos sabemos o quanto representa em nossas vidas. Os momentos felizes que passamos ao lado de nossos amigos e pessoas queridas, praticando o que mais amaram.
Um velho ditado diz: "Um mau dia de pescaria é muito melhor do que um bom dia de trabalho". Como não podemos viver sem o trabalho, podemos usar a pescaria para ajudar-nos a ter uma melhor qualidade de vida e assim termos melhores condições para efetuarmos nossos afazeres. E finalmente não porque considere que pescar seja tão terrivelmente importante, mas não posso fazer nada sobre isso, pois esta no meu sangue e na minha vida, pois Pescar não foi uma escolha minha e sim um presente de Deus para minha alma. " -
Muito bom!!!
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Que relato bacana Neumann, deve ter sido uma experiência e tanto!!!
Parabéns e obrigado por nos transportar para essa magnífica e histórica pescaria.
Grande abraço.
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Maravilha JP, uma viagem como esta é realmente um sonho!
Aguardo a continuação dessa bela jornada em terras patagônicas.
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13 horas atrás, Fausto disse:
Caramba Samuel, ficou excelente e quantos detalhes desse evento, as fotos então, nem se fala. As fotos mostram algo que nem imaginava quanto a vegetação encontrada.
Dou maior força pro Hajime organizar outro evento desses.
Faltou muita gente nesse torneio, vc, Saldanha, Krieger, André Ribeiro, Alfredo, Henrique..., com certeza vamos marcar outros.
Tem robalo grande lá, fizemos uma pescaria épica em janeiro desse ano, só explosão na superfície. Tem que acertar maré e lua boa, evitando épocas de chuva forte.
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- Este é um post popular.
- Este é um post popular.
No dia 09/02/2019 foi realizado na região da APA de GUAPIMIRIM, Rio de Janeiro, o Primeiro Torneio de Pesca de Robalos no Fly, organizado e patrocinado pela KING’S PESCA, do nosso querido amigo Hajime, que com seu incansável trabalho de formiguinha vem fomentando ao longo dos anos a pesca com mosca no país, sendo responsável pela iniciação, formação e aperfeiçoamento de vários amigos que hoje pescam de fly não só por aqui, mas também em vários outros cantos do Brasil.
Para aqueles que não conhecem a região, a APA DE GUAPIMIRIM, como o próprio nome diz, é uma área de proteção ambiental que protege a última porção de manguezal ainda não destruído, ou poluído, da Baía de Guanabara, cartão postal carioca e brasileiro, que no passado era toda cercada pela Mata Atlântica e seus ecossistemas associados como o manguezal, que encantava os recém chegados pelo mar, a começar pela imponência vista do morro do Pão de Açúcar em sua porta de entrada, dando ao Rio o apelido de Cidade Maravilhosa.
Há dezenas de rios que deságuam na baía de Guanabara. A maioria nasce na serra, entre as árvores, desce até a planície costeira, depois segue seu curso até a foz no lado oeste da baía. Quando se aproximam da água do mar surgem as condições ideais para o mangue substituir a mata atlântica. Ele abraça as margens dos rios formando corredores cobertos que, ao dar na baía, se espalham para os lados como uma “arquibancada”, cercando quase toda a Guanabara.
Dentre esses rios que desaguam na baía de Guanabara, o de maior vazão de toda a região hidrográfica da baía de Guanabara é o rio Macacu que nasce na serra dos Orgãos, a cerca de 1700m de altitude, no município de Cachoeiras de Macacu, e percorre aproximadamente 74 km até a sua junção com o rio Guapi, local escolhido para a realização do nosso torneio. Há ainda os cursos d’água interiores à APA, cujos principais representantes são o Guaraí e o Guaraí-Mirim.
No total, 20 mosqueiros, divididos em 10 duplas, participaram do evento. Mais do que um simples torneio, foi uma confraternização entre amigos novos e de longas datas, unidos por um sentimento em comum, a paixão pela pesca com mosca!
Como o objetivo principal era a confraternização, o Hajime havia pedido a todas as duplas que ficassem relativamente próximas umas das outras para maior integração, mesmo sabendo que com isso as chances de capturas diminuiriam.
Iniciado o torneio, porém, as duplas formadas pelos amigos Kensuke/Rusllon e Cristina/Alexandre, fominhas por natureza, saíram em fuga na direção oposta dos outros competidores, o que levou o anfitrião a disparar uma perseguição aos fujões manguezal adentro, arrancando risadas dos demais participantes.
Com os mosqueiros desgarrados de volta ao grupo, a procissão de barcos, ops, torneio, prosseguiu com linhas voando por tudo que é lado, mas poucas ações de peixes.
A disputa estava acirrada mesmo era para saber quem pegava o maior macaco do torneio, afinal, acertar as “janelas” abertas entre os galhos e árvores do mangue requer um tanto de destreza do mosqueiro, isso quando a mosca não prendia nas árvores de trás ao fazer o false cast.
Com a maré começando a correr os robalinhos começaram a aparecer, sendo o maior deles fisgado pela nossa querida amiga Cristina com uma de suas mosquinhas cor de rosa.
Chamada carinhosamente de majestade ou de dama do fly pelos mosqueiros cariocas, Cristina em pouco tempo de pesca conquistou a todos com seu carisma e simpatia, sendo muito bem vinda ao universo da pesca com mosca.
Só não precisava desbancar 19 marmanjos e conquistar o troféu de maior peixe logo em seu primeiro torneio né majestade?!?!
Essa menina é realmente iluminada, vocês ainda irão ouvir falar muito no nome dela.
Para completar, Cristina e seu parceiro Alexandre conquistaram o troféu de maior número de robalos capturados.
Quero deixar registrado aqui o nosso agradecimento ao Hajime pela iniciativa e organização do torneio, convidando todos mosqueiros para tomar um café com ele na King’s Pesca (Avenida Rio Branco, 181 - subsolo loja 104 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, telefone: 3040-1904) e/ou aparecer em um de seus treinos de domingo na Lagoa Rodrigo de Freitas.
Fiquem agora com as fotos e o vídeo do torneio, editado pelo nosso grande amigo e mosqueiro Nilson Miranda.
Nosso Pantanal Fluminense:
Da esquerda para a direita:
Acima: Neumann, Hajime, Luiz Danilo, Ulisses Hirata, Rusllon, Cláudio, Fernando Cowboy, Nilson, Massuda, Alexandre, Cristina, Vinicius, Bernardo Hirata, Igor e Raphael.
Abaixo:Samuel, Kensuke, Fernando Marra, Luis Gustavo e JR
A Turma do Dedon!
A grande Campeã !!!
Comes e bebes pós torneio
Apoio e organização:
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Parabéns pela marca alcançada Fausto e obrigado por manter este espaço sempre atualizado.
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Bacana Beto, tinha que ter convocado o Dummar para encarar essa contigo!
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Vc é o cara Nilson, sou seu fã. Pega uma tainha no fly aí pra gente ver.
Grande abraço
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Belo tucuna meu amigo, parabéns!
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Parabéns aos amigos por mais uma maravilhosa expedição patagônica.
Compartilho da opinião do Sr. Odimir, essa foto ficou espetacular, de deixar todos nós sonhando e com a mão coçando, espero um dia poder conhecer e pescar nesse lindo local.
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Boa Carlos, parabéns!
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Obrigado Fausto, por fazer acontecer e manter nosso cantinho virtual sempre atualizado e moderno.
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Boa Nilson, parabéns meu amigo!
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Um conto de Hector Gugliermo
em Histórias Verídicas
Postado · Editado por Samuel Antero
O conto a seguir é muito bacana, na linha do Velho e o Mar; o Dr. Carlos Andriolli recebeu faz algum tempo de um amigo que mora na Espanha e postou recentemente em um grupo de WhatsApp. Com a permissão dele, compartilho esse belo texto aqui no fórum, acompanhado da tradução livre e impecável feita pelo amigo Neumann.
Boa leitura!
“Durante un largo rato estuvo observàndola comer, la había visto anteriormente, muchas veces, pero nunca hasta ahora se habìa decidido a pescarla.
De hecho, desde mucho tiempo a esta parte sus salidas de pesca eran màs contemplàr que pescar.
Era grande, no había duda de eso. (grande de las de ahora..."(penso).
Eligió cuidadosamente la mosca hurgando con sus dedos en la vieja y noble caja, gastada por mil salidas, estudiò por algunos instantes el rìo preparo el tiro y lanzó; mientras esperaba que la corriente arrimara su ilusiòn al pez, se dejò llevar por los recuerdos.
Pudo haber sido uno de los referentes, uno de los pioneros cuyas fotos, hazañas y relatos adornan las paredes y los libros de muchos pescadores de ahora; lo sabìa y no le importaba.
Estaba seguro que sus mejores capturas logradas hace tanto tiempo, pudieron figurar entre los records de la época, y tampoco le importaba.
Conociò a todos los que por aquellos años dorados dieron marco a la epopeya de la pesca con mosca. Era amigo, camarada, compañero de pesca y de aventuras reconocido por ellos como uno màs; solo por ellos, tampoco le importaba.
Fueron pasando los años, y se fue quedando solo.
Solo con las sensaciones que le transmitìa la pesca y por sobre todo, con las que le transmitìa el pez, su astùcia, su fuerza, sus ansias de libertad y el alivio por la liberaciòn obtenida despues de entregar todo. No habia ningùn trofeo màs hermoso, ningùn reconocimiento màs importante que esas sensaciones y los recuerdos...los recuerdos donde los años no pasaban, y los amigos no se iban.
El tiròn lo volviò al presente.
Tenìa al pez prendido de su anzuelo; de esa seca que lanzò con dificultad, porque ya no era como antes. Estaba viejo y tambièn enfermo. Sabìa que el fin estaba cerca. Se lo habìan dicho.
El pez, luchaba por su vida, sin saber que nunca estuvo màs segura que en esas manos. Mientras tanto, el pescador disfrutaba; siempre
disfrutaba ese momento pero nunca como esta vez, seguramente porque èsta, podrìa ser la ùltima.
Pero que difìcil era mantener tensa la linea, que terrible esfuerzo demandaba este pez, "Cuanto darìa por un poco mas de fuerza", pensò.
Los recuerdos volvieron a golpearlo.
Añorò otros tiempos, cuando pasaba dìas enteros apenas alimentandose, casi sin dormir, solo pescando y disfrutando de sus amigos.
Pero no querìa perderse en el tiempo, tuvo que hacer un gran esfuerzo para volver al presente, a la lucha con el pez. Y el esfuerzo fue grande porque los recuerdos eran màs dulces que la realidad; tenìa pocas fuerzas y las necesitaba en este momento.
Ya casi lo tenìa y .....de pronto lo supo, en el fondo de su ser algo le dijo que ese pez , era el ùltimo. Un relàmpago de tristeza cruzò por su cuerpo y su mente al saber que ya no habìa màs tiempo, que su vida se iba irremediablemente y que no le quedaba nadie para recordarlo.
Se habìa convertido en un solitario por decisiòn pròpia y ahora la soledad que fuè su amiga durante tanto tiempo, ya no parecìa tan gràta; los ojos se le nublaron y un par de làgrimas viejas que estuvieron esperando màs tiempo de lo debido para salir, surcaron sus arrugadas mejillas.
Tomò la trucha y con un suave movimiento le desprendiò el anzuelo,
al sentir el alivio del pez al ser liberado, otra sensaciòn nueva le hizo ver màs allà de su agonìa: él tambièn se liberaba, le esperaban nuevos tiempos de aventura, volverìa a ser jòven y fuerte, pronto se reencontrarìa con sus amigos.
Se parò, tirò su vieja caña al rìo y mientras miraba como desaparecìa, se secò las làgrimas con el revès de la mano y sonriò,
yà no tenìa miedo......morir, tampoco le importaba.”
Cuento de Hector Gugliermo
Tradução livre (Neumann):
“Por um longo tempo ele a observou comer. Ele já a vira antes, muitas vezes, mas somente agora ele decidiu pescar.
De fato, durante muito tempo, suas viagens de pesca eram mais para contemplar do que para pescar.
Era grande, não havia dúvida sobre isso - (grande para agora - pensou).
Escolheu cuidadosamente a mosca, procurando com os dedos na caixa velha e nobre, usada por mil saídas. Estudou por alguns momentos o rio. Preparou o arremesso e lançou; Enquanto esperava que a corrente trouxesse seu engodo para o peixe, ele se deixou levar pelas lembranças.
Ele poderia ter sido uma das referências, um dos pioneiros cujas fotos, façanhas e relatos adornam as paredes e os livros de muitos pescadores de agora; Ele sabia e não se importava.
Ele tinha certeza de que suas melhores capturas feitas há tanto tempo poderiam figurar entre os recordes da época, e tampouco se importava.
Ele conheceu todos aqueles que naqueles anos dourados fizeram a epopeia da pesca com mosca. Ele era um amigo, um camarada, um parceiro de pesca e aventura reconhecido por eles como mais um; somente por eles e ele também não se importava.
Os anos se passaram e ele foi ficando sozinho.
Somente com as sensações que a pesca lhe transmitia e, sobretudo, com as sensações que os peixes lhe transmitiam, sua astúcia, sua força, seu desejo de liberdade e o alívio pela libertação obtido depois de entregarem tudo. Não havia troféu mais bonito, nem reconhecimento mais importante do que aqueles sentimentos e lembranças ... as lembranças onde os anos não passaram e os amigos não foram embora.
O ataque o trouxe de volta ao presente.
Ele tinha o peixe no anzol; aquela mosca seca que ele jogou com dificuldade, porque não era mais como antes. Ele era velho e também doente. Sabia que o fim se aproximava. Eles disseram a ele.
O peixe lutou por sua vida, sem saber que nunca estaria mais seguro do que naquelas mãos. Enquanto isso, o pescador apreciava; sempre
gostei desse momento, mas nunca como dessa vez, certamente porque essa poderia ser a última
Mas quão difícil era manter a linha esticada, que esforço terrível esse peixe exigia: "Quanto eu daria por um pouco mais de força", ele pensou.
As lembranças o golpearam outra vez.
Ansiava por outros tempos, quando passava dias inteiros comendo pouco, quase sem dormir, apenas pescando e curtindo seus amigos.
Mas ele não queria se perder nas memórias, teve que fazer um grande esforço para voltar ao presente, para a briga com o peixe. E o esforço foi enorme porque as lembranças eram mais doces que a realidade; Tinha pouca força e precisava dela agora.
Já quase o tinha e ... de repente ele soube, lá no fundo de seu ser algo lhe dizia que esse peixe seria o último. Um lampejo de tristeza atravessou seu corpo e mente, sabendo que não havia mais tempo, que sua vida se esvaia irremediavelmente e que não havia mais ninguém para se lembrar dele.
Tornara-se solitário por sua própria decisão e agora a solidão que era sua amiga por tanto tempo não lhe parecia mais tão agradável; seus olhos nublaram e duas velhas lágrimas que estavam há muito represadas molharam a sua face enrugada.
Tomou a truta e, com um movimento suave, a desprendeu do anzol e quando sentiu o alívio do peixe a ser liberado, outra sensação nova o fez ver mais além de sua agonia: ele também se liberava. Novos tempos de aventura o aguardavam, ele seria outra vez jovem e forte e logo se reuniria com seus amigos.
Ele se levantou, jogou sua velha cana no rio e, enquanto a observava desaparecer, enxugou as lágrimas com as costas da mão e sorriu,
ele não tinha medo ... morrer, ele não se importava.”
Conto de Hector Gugliermo