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Beto

Mosqueiro
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  1. Eu tenho essa revista. Ótima matéria. @Anderson Wolupeck tem notícia desse riozinho, sabe se ainda tem peixes por lá? Eu pesquei bastante tabarana no sul de MG, pegava elas em vários rios, até no centro de São Lourenço, ao lado da prefeitura, no rio verde, rio mega poluído . Mas isso faz uns vinte anos, a cada dia fica mais difícil de achar tabarana por lá.
  2. Essa eu não conhecia, bem bacana.
  3. Que beleza Quem sabe um dia eu consigo ir numa dessas com a turma, vai ser uma alegria. Abração.
  4. Que maravilha Samuel, muito peixe e só gente boa nessa pescaria. E aí, conseguiram comer aquela matrinxã? Esse peixe é muito gostoso, tem uma gordura muito saborosa, provavelmente por causa da alimentação com muitas sementes, frutas e etc, mas tem muita espinha e aquelas espinhas em formado de "Y". Essa pequenininha é um perigo hehehehe. Abraço
  5. Grande Nilson, parabéns pela simpática corvinota! Gostei muito da sua isca. No inverno pode até ter poucos peixes, mas os dias são lindos e as praias estão vazias. Nesses pontos mais para o fundo da BG eu gostava de pescar nas marés superbaixas, na casa de 0.0, -0.1. Na época, eu pescava de bait ultralight e pegava de tudo na superfície, tive várias ações de badejo na superfície e nunca consegui fisgar nenhum, mas já peguei michole na zara pooch rsrsrs. na meia água pegava muito badejo. Também tive a isca seguida por voador (coió) e corvina. O voador ataca muito bem as iscas artificiais e na ilha do governador é comum ver alguns deles perseguindo camarões na flor dágua. Como sua boca é pequena são necessárias muitas investidas até conseguir acertar o bote, daí a perseguição vira uma baixaria, com o camarão pulando para fora dágua e com o peixe de "asa" aberta perseguindo a presa muito agitado. Numa ocasião dessas deve ser fácil pegar ele com o fly. Eu costumava pegar os voadores com certa regularidade usando micro grubs, na rosa dos ventos na urca, do lado esquerdo onde existe um monte de casca de marisco. Bastava dar uma ressaca, o mar ficar mexido e turvar a água para pegar um voador atrás do outro, só bitelo. A briga dele lembra a da tilápia, uma corrida e uma pausa, fazendo resistência com as nadadeiras abertas. Obrigado por dividir suas experiências, fiquei muito feliz de rever a BG. Abraço
  6. Passado quase um ano, venho responder a sua mensagem, caso você me responda, apareço por aqui em 2023 para a réplica . Ter vivido na Ilha em um tempo onde a pesca ainda era farta e a violência não era um problema tão grande deve ter sido uma maravilha. Rapaz eu sou fã e acho linda a Ilha do Governador, e devia ser ainda mais linda no tempo que você morou lá. Grande parte da beleza vem da geografia repleta de pequenas formas de relevo litorâneos que se sucedem, das suas ruas sinuosas e arborizadas; nunca era tedioso andar pela imensa orla que não acabava mais, praia após praia, de tal modo que eu costumava tomar um ônibus para uma praia qualquer e sair andando pela orla com meu equipamento ultra light, desbravando a profusão de pontos de pesca existentes; por lá, a cada dez metros topa-se com um pesqueiro em potencial, principalmente para quem gosta de equipamento leve e peixes pequenos, sempre existe uma pedrinha submersa, um pilar, um costão, um barco afundado, um cascalho promissor; onde se escondem pequenos predadores esperando por sua presa. A variedade de peixes era enorme, provavelmente por estar no fundo da Baía de Guanabara e próxima à enorme área de mangues de Guapi. Nas águas rasas, os peixes pequenos pareciam se sentir seguros e ficavam muito ativos e sem vergonha de atacar as iscas artificiais, inclusive espécies menos comuns eram enganadas, como o michole, o tira e vira, o mamarreis (que eram enormes), a corvina, o peixe voador (coió), a corcoroca, entre outros. A outra parte da beleza da Ilha estava na sua arquitetura, no clima quase caiçara que se encontrava em muitos de seus bairros, na maravilhosa sucessão, quase improvável, de realidades distintas e antagônicas, como a agitação do Cocotá (com ares de uma Madureira), que alguns metros a frente dava lugar à tranquilidade da Praia da Bandeira, com suas casas a beira mar, onde os únicos ruídos que se ouviam eram os produzidos pelo suave bater das ondas contra a mureta e, por vezes, alguma voz mais alta, que saltava da intimidade de um lar e ia cair no ouvido do transeunte. Ora se estava no meio do agito de um bairro comercial de subúrbio, ora, após uma curva qualquer, encontrava-se em lugares tão tranquilos e vazios de gente que levavam a crer que nem se estava na metrópole. Tudo isso era mágico. Só encontrei paralelo na Ilha de Paquetá, ambas possuíam a mesma capacidade de me deixar em paz. Por isso que você é uma cara tão gente boa, viver em um lugar bacana desses auxilia na consolidação de um caráter já inclinado para o bem. Grande Abraço Praia da Bandeira.
  7. As tilápias gostam muito das wets. Sempre que falo de pescaria de tilápia, comento sobre o grande sucesso que eu tinha utilizando soft hackles. Mas no meu caso, se colocasse peso o peixe não pegava. Durante o inverno, nos dias que as tilápias mal se mexiam e não atacavam outras moscas, bastava localizar um peixe, deixar a soft hackle afundar lentamente em sua frente e aguardar a delicada sugada. Tudo acontecia muito rápido, a tilápia colocava a mosca na boca e imediatamente cuspia, a fisgada tinha que ser instantânea sob pena de perder o peixe. O bom era que a tilápia atacava mais de uma vez a mesma mosca, existia uma segunda chance. A pescaria era feita totalmente no visual, era preciso ver a mosca sendo sugada, pois através do tato ou do movimento da linha era imperceptível. A pescaria da tilápia, em uma represa de águas cristalinas, é uma das pescarias mais agradáveis e bonitas de se fazer.
  8. Rapaz eu moro no Rio desde que nasci e nem sabia da existência dessa fazenda piracema, você está bem informado. O lugar é bem legal, vi uns vídeos e gostei. Você está em que lugar do Rio? Eu me animo a ir nessa fazenda, quando for lá me avisa!
  9. Muito legal Anderson. Tenho essa revista foi uma época muito boa da Troféu Pesca e, também, da Pesca e Cia sob comando do Rubinho.
  10. Eu tenho essa revista. Lembro como eu me chateava, no tempo dessa publicação, com as matérias de pesca com mosca, achava tudo aquilo tão estúpido, um grande desperdício de espaço na revista e um desperdício das moedinhas que eu juntava com tanto esforço para comprar minhas revistas. Eu que era estúpido naquela época. É o Beto Akamini na matéria?
  11. Beto

    Elk Hair Caddis

    Essa isca é ótima em todos os aspectos. A sua ficou muito bonita, ótimo vídeo
  12. Eu não tive alguém que me legasse o amor pela pesca. Meu pai, como homem que viveu boa parte de sua vida na zona rural da Europa, tinha o gosto pela natureza e pelas atividades praticadas nesse meio, dentre elas a pescaria, mas nada que se aproximasse a uma paixão. Meu pai sequer possuía um equipamento de pesca quando eu nasci. A minha verdadeira adoração pela pesca, que se estende a tudo que se relaciona com peixes e animais aquáticos, é inata, trata-se de uma inclinação do caráter, de uma vocação. De acordo com mamãe, um pouco antes de completar os dois anos, ao passar na frente de uma loja e ver uma estátua de um menino com um peixe na mão, eu fiquei enlouquecido e não queria sair de perto da imagem. Caso estivesse com pressa para chegar a algum lugar, precisava trocar de itinerário, pois se eu passasse na estátua o pit stop era certo. Manifestações como essa continuaram a acontecer, seja na barraquinha de peixinho de aquário na feira, na peixaria do mercado, ou ao encontrar algo nos livros, onde quer que existisse um peixe lá estava eu com toda a minha atenção direcionada. Por volta dos quatro ou cinco anos, eu fazia a minha mãe desenhar peixes em papel e recortá-los para que eu os pudesse pescar com linha de costura e anzol de alfinete. Até aquele momento eu nunca havia pescado de verdade, ainda que todo o meu lazer estivesse ligado à praia ou a rios, minha experiência se limitava a capturar peixes de papel, além uns pitus e uns peixinhos de vala usando um puçazinho de aquário no laguinho do clube. Um pouco mais velho aprendi a fazer os meus próprios anzóis de alfinete usando uma ferramenta que parecia uma alicate de bico, eles ficavam em formato de V. Comecei a fazer vários deles, que guardava em uma caixinha na porta da máquina de costura da minha mãe, mesmo local de onde eu os roubava. Certa vez, não sei por qual motivo, cismei que queria ir pescar. Era sábado, por volta das três e meia da tarde, dia de ir para casa da Avó. Todos os filhos de banho tomado, arrumados, penteados e eu resolvo que queria pescar. Ir para casa da avó era uma daquelas rotinas de família obrigatórias, que a criança já sabe de cabeça, mas estranhamente eu me pus a chorar, dizendo que queria ir pescar e consegui sensibilizar o meu pai. Quando papai disse sim, corri para o móvel da singer e peguei um rolo de linha de costura e a caixinha de anzóis de alfinete. Entramos todos no fusquinha e meu pai fez um tremendo desvio na rota de modo a passar no cais da praia de pitangueiras, na ilha do governador. Lá chegando, eu e meu pai fomos para o cais, eu estava na linha de mão e além da falta de coordenação motora de uma criança de 6 anos, ventava muito e eu não conseguia jogar meu anzolzinho de alfinete na água. Meu pai arrumou um galho e amarrou a linha na ponta e tudo se resolveu, agora eu tinha um conjunto composto por galho, um metro de linha de costura e anzol de alfinete amarrado com nó cego. Junto com o galho de pescar, meu pai trouxe a isca: duas baratas d'água. Ficou acertado entre nós que acabando as iscas, iríamos embora. Acredito que meu pai não acreditava na possibilidade de fisgar nada com aquele "equipamento" que eu estava usando, ele queria matar a minha vontade e voltar para o carro, onde o resto da família esperava o término da empreitada, escondidos do vento, do frio e do tempo nublado. Me posicionei na parte de concreto do ancoradouro, pois fiquei com medo dos espaços na parte de madeira. Meu pai iscou a primeira barata e eu baixei a linha bem debaixo do meu pé. Não fazia a menor idéia do que estava fazendo, mal deixava o anzol na água, ficava mexendo a toda hora, não existiria barata capaz de se fixar naquele anzol e, como não podia deixar de ser, a isca caiu. Meu pai iscou a segunda e última barata, desci ela no mesmo local da primeira e pude ver a barata saindo do anzol assim que tocou na água. Mantive o anzol na água bem paradinho, enquanto me distraía vendo a última barata afundar lentamente e sumir. Quando fui tirar o anzol da água para ir embora senti um peso e a linha começou cortar a água, continuei puxando e saquei um peixinho. Inacreditavelmente eu havia pescado uma corcoroca de uns dez centímetros pelo opérculo, sem isca! Saí correndo na direção da minha mãe, com o peixe pendurado, sacolejando na ponta da linha. Estranhamente o peixe não caiu do ganchinho sem farpa que só encaixou na parte alta do opérculo do peixe, mais próxima ao dorso, sem sequer furar. Assim, o que era para ser o fim de uma pescaria se tornou o começo de uma alegria ainda maior. Meu pai pegou um potinho encheu de água e colocou o meu peixinho lá dentro. Fiquei obervando por alguns minutos, mostrei orgulhosamente para a família e depois devolvi o bichinho para água derramando o conteúdo do pote próximo a rampa de acesso dos barcos. Esse foi o primeiro peixe que eu fisguei na vida, foi fruto de uma série de eventos improváveis, o primeiro deles foi eu fazer pirraça para pescar, coisa que nunca havia feito antes; o segundo foi meu pai aceitar minha pirraça e sair totalmente da sua rota para atender a um capricho de criança; o terceiro foi um peixe azarado passar perto do meu anzol quando eu ia retirá-lo da água (talvez atraído pela barata). Eu devia ter uns seis anos quando isso aconteceu e me lembro de tudo com uma nitidez impressionante, lembro da ordem em que as pessoas estavam dispostas na ocasião, lembro do formato do galho, da cor da linha, do formato do anzol, dos detalhes da briga, do peixe e de suas nadadeira peitorais balançando dentro do pote e lembro de ficar levemente chateado de ter que soltar o peixinho ao invés de levá-lo para casa. Tenho uma gratidão enorme por esse acontecimento e sempre agradeço ao meu pai por ter me proporcionado essa experiência que marcou definitivamente a minha vida. Também agradeço a imprudente corcoroca pela contribuição ímpar.
  13. tenho uma predator #9, 9 pés, pouco usada, modelo azul escuro, anterior a esse atual, azul mais claro. É uma vara bem rápida, quase uma #10. R$ 900,00 Caso te interesse e eu não responder por aqui, me manda uma mensagem no 21 96808-8893. Abraço
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