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Guilherme Benevenutti

Mosqueiro
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Guilherme Benevenutti ganhou o dia com mais likes em Outubro 16 2022

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Sobre Guilherme Benevenutti

Informação do Perfil

  • Sexo
    Masculino
  • Localização
    Joinville - SC
  • Interesses
    Pesca com mosca, esportes aquáticos, ecologia.

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  1. Que relato primoroso! Vai ajudar muito qualquer investida na área. Parabéns pelo esforço e dedicação de vocês.
  2. Senhores, estou buscando rios pequenos, de águas claras e com bastante estrutura, onde pescar espécies brasileiras (especialmente dourados, piraputangas e peixes dessa estirpe. Minas Gerais parece o lugar perfeito para tal. Especialmente o trecho alto da bacia hidrográfica do Rio São Francisco, acima e por volta de Três Marias. Não tenho conhecimento algum sobre a região, mas parece muito promissora. De todos os locais promissores, o Ribeirão do Peixe chamou minha atenção. Volume perfeito, preservado, etc. Pare referência, essas são as coordenadas: -18.013022, -46.273833 (é só jogar no google maps). Ou melhor, link: https://www.google.com/maps/place/18°00'46.9"S+46°16'25.8"W/@-18.013022,-46.2760217,967m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x0:0x0!8m2!3d-18.013022!4d-46.273833. Problemas: eu sei que a pesca é proibida no Rio da Prata, do qual esse ribeirão é tributário. Ao que parece, a pesca aqui é permitida.. Alguém pode me dizer mais sobre isso? Além disso, a melhor forma de explorar esse ribeirão parece ser com o uso de embarcações leves, acampando. Alguém ai com vontade? Bem, se esse ribeirão tiver bons dourados, piabanhas ou pirapatungas(?)... vai ser uma maravilha. Outra sobre Minas: Tem um bocado de rios que parecem promissores, próximos à Serra da Canastra, onde a pesca profissional é proibida. Exemplos: https://www.google.com.br/maps/place//@-20.1437504,-46.4410136,328m/data=!3m1!1e3 https://www.google.com.br/maps/place//@-20.3316485,-46.3659976,497m/data=!3m1!1e3 Minha impressão é de qualquer afluente menor, relativamente preservado, deve ter boa pesca. Será?
  3. Outro: Rio Cuiabá https://goo.gl/maps/VvBeG7vaAjCPBNcSA Mais para frente ele encontra o Rio Manso, que é bastante famoso para a pesca de dourados (tem até relatos aqui, acredito). Certamente as condições devem ser similares às do Manso, mas ele não tem barragem, o que quer dizer que podemos subir bastante e encontrar condições propicias para o vadeio.. Nesse ponto que eu assinalei o Cuiabá tem uns 30 metros de largura, mas parece estar cheio de prainhas e estruturas, ou seja: bom vadeio (será?). Eu sei que os argentinos pescam de vadeio em rios bem maiores e mais caudalosos que esse. De quebra, ainda tem vários afluentes menores que também podem ser explorados.. Mata ciliar em bom estado.. Afastado de grandes centros.. Ai dá para observar a qualidade da água.. E também um camarada fazendo um "swing" de tuvira!
  4. Salve Fausto! Agradeço! Só para alimentar a tua curiosidade.. Estou analisando o Rio Araguaia. Olha esse video aqui: Se passa lá pela cidade de Torixoréu.. O cara já comenta que o ai o Araguaia é cheio de pedras e corredeiras. Agora, imagina esse rio bem perto da nascente.. Esse ponto em especial: https://goo.gl/maps/ub8TZQMCR6wtMraC7 O Araguaia ai tem uns 14 metros de largura, bastante vegetação ciliar e ao que parece até uma ponte para largar o carro. Me parece muito promissor
  5. Amigos, me deparo com uma situação: quero pescar nossas espécies nativas (dourado, piraputanga, tucunaré, etc.), mas não faço ideia de como começar. Viagens organizadas estão fora da minha alçada. Estou procurando algo do tipo: ficar em pousada e ir pescar por conta própria. Acampar também é bem vindo. Estou com os olhos especialmente no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul. Eu vejo dezenas de riozinhos que imagino se possa pescar de vadeio. Confere? Não preciso pescar dourados de 10kg. Qualquer rio que possa ter peixes de 2kg já vai cumprir minhas expectativas. Cogitei inclusive levar um caiaque e pescar no Rio Miranda, Rio Manso, ou represas. O que mais me preocupa nesses casos é conseguir um local onde meter o caiaque na água e me virar em um corpo de água desconhecido. Aliás, estou presumindo que a melhor época para os dourados seja o inverno, quando há menos chuvas e os rios devem estar menos cheios. Confere? Resumindo, onde eu pesco sem depender de guias caros ou de uma operação mais complexa, de preferência no vadeio?
  6. Isso ai pessoal. Muito boa sorte na empreitada. Ficarei aguardando relatos!
  7. Camaradas, saravá! Minha ideia de faze um relato elaborada e estilizado está cozinhando desde a parte 1, então mudei de estratégia: vou postando coisas mais concisas para ver se consigo transmitir toda a informação. Essa é sobre o Emperador Guillermo, um dos rios mais populares da região de Mañihuales. Reze a lenda que é porque é um local de pesca fácil e abundante, onde os guias locais podem fazer uma pescaria garantida. Não achei a pescaria particularmente fácil, mas abundante certamente o é, o que não pode ser dito de todos os rios da região. Acessem através do link: https://drive.google.com/file/d/1Xz6b0iF_U7sCdLByGY6zHzAi-TXKzFVb/view?usp=sharing Bom proveito!
  8. Massa! Gostei muito da comparação com a Patagônia.. está algo que me intriga. Já li diversas vezes em relatos sobre como os rios na América do Norte podem ficar lotados. Bela anedota. Abraço!
  9. Parabéns a todos que participaram! Tenho certeze de que a experiência foi imensamente enriquecedora. Agora, alguém tem alguma notícia de quando os livros estarão disponíveis para o público geral? E se alguém quiser ser bondoso.. Falou-se de algum lugar que seja possível pescar dourado no vadeio? Tive a oportunidade de conversar com o proprietário da operação "Juramento Fly Fishing". De acordo com ele os tramos produtivos dos rios da região só são alcançados atravessando propriedades privadas (o Rio "dorado" - acho - ponte acima do vilarejo seria muito batido). Eita, qual é a editora? Estou indo para Buenos Aires dia 18. Se eu achar compro os livros lá. Posso trazer alguns.
  10. O podcast "Foro de Teresina" de número 37 explica bem os problemas em volta da mineração. As mineradoras compram o congresso para manter a legislação conveniente, são relapsas com segurança, se autofiscalizam (as análises de viabilidade do aumento das barragens - brumadinho era MUITO menor originalmente - são elaboradas por empresas escolhidas pelas mineradoras) e sempre forçam as fronteiras de legislação vigente. Os orgãos governamentais também tem lá sua parcela de culpa. E os pesquisadores da area já estão alardeando sobre o tema faz tempo, tem até estudos de que a cada dois anos uma barragem rompe no Brasil. Mas o Ricardo Salles vai buscar respostas no exterior!!
  11. Maravilha! Essa ideia de cozinhar na beira do rio me parece muito boa. Me lembra un certo cordeiro assado. O Malleo é um rio bem interessante. Cheio de trutas grandes, mas por vezes muito difíceis de capturar. Uma corredeira não muito impressionanete acima do Camping Huaney tinha CINCO trutas com mais de 50cm, e essas foram apenas as que eu pude ver. Tenho colegas que juram que o segredo é um lider monstruosamente longo (5m?) e tippets muito delgados (5x, 6x), para diminuir o arrasto da linha. Estou começando a crer nisso. Também acho que pescar no Malleo é bem mais fácil pelo início da temporada. Ao menos minha melhor pescaria nele foi em janeiro. Obrigado pelo relato Fausto!
  12. Agradeço a ajuda Odimir e Carlos! Chegar lá da Itália (porque a passagem é mais barata, por volta de R$2.500) e se hospedar nos hostels na beira dos rios. A Eslovênia parece um sonho. Infelizmente o preço das licenças inviabiliza a pescaria pra mim, além de complicar bastante a logística. O Soca, por exemplo, é administrado por três clubes diferentes, ou seja, pescar rio acima e rio abaixo de certas cidades requer licenças diferentes. Para por em perspectiva, dois dias de pescaria lá pagam licença para um ano inteiro no Chile e Argentina (o que certamente vocês já sabem). Imagino que os rios sejam muito bem cuidados, mas não sei se concordo com o manejo tão restritivo de um recurso que para mim deveria ser de todos.
  13. Camaradas, estou analisando a possibilidade de uma pescaria de trutas na Eslovênia e percebi que o Rio Soca passa por várias cidades: Kobarid (onde o Rio tem 20 metros de largura) até Trenta (onde o rio tem 9 metros de largura, a meros 6 quilometros da "nascente"!). É possível ficar em um hostel nota 10 em Bovec, a 1 quilometro do Rio, por 60 reais/noite. Parece bom demais para ser verdade. Alguém pode compartilhar alguma experiência sobre esse Rio? Estou preocupado que seja muito "batido" EDIÇÃO: Sim é bom demais. A licença de pesca custa 60 euros por dia... 260 por dia de pescaria... Se comprar por 5 dias sai por 45 euros/dia. Fonte: https://www.slo-fly.com/rivers
  14. Sem destino certo e sem reservas. O único compromisso: por os pés nas águas dos rios patagônicos. Liberdade (quase) absoluta. Uma mochila, municiada com o mínimo essencial para a garantia da dignidade humana e com todo o equipamento de pesca que um mosqueiro possa desejar (o absolutamente necessário e o absolutamente desnecessário), concepções vagas a respeito da pescaria na Patagônia Chilena e força de mosquear. Assim começava o mochilão mosqueiro que passei boa parte de 2018 preparando a antecipando. A ideia geral era misturar um mochilão com uma viagem de pesca, aproveitando as partes boas de ambos e gastando o mínimo possível. Pulei de cidade em cidade de ônibus para evitar locar automóveis, me hospedei nos locais mais baratos e preparei pessoalmente a maioria das minhas refeições. Viajar assim depende de bom planejamento (para encontrar locais que se encaixem nas limitações que o estilo impõe) e de uma boa dose de sorte (como toda pescaria, mas com alguns agravantes). Sem carro, acessar os rios se torna uma tarefa delicada e por vezes requer alguma criatividade. Ao todo, acessei os rios de várias formas diferentes: (i) simplesmente caminhando das hospedagens locais – minha absoluta favorita, pelo sossego e simplicidade; (ii) ônibus; (iii) carona (o famoso “hacer dedo”), (iv) com o auxílio de um camarada, e; (v) taxi. Em minha opinião, essa é uma das formas mais prazerosas e baratas de viajar e pescar na Patagônia. Ficar em albergues e outros tipos de hospedagem coletiva proporciona muita interação social e nos deixa mais perto da cultura local. Aprendi um bocado sobre o Chile dessa forma. Também é possível conhecer muita gente divertida, mosqueiros inclusos, que agregam sobremaneira a toda a experiência. Minha ideia aqui é compartilhar informações detalhadas sobre como foi a pescaria e a logística da viagem, para incentivar mais mochilões mosqueiros ou simplesmente auxiliar quem pretende pescar por essas bandas: uma espécie de serviço público mosqueiro! Farei tudo em partes, algumas sobre tópicos específicos (como custo) e outras relatos mais tradicionais, focando em locais específicos. Meu trajeto em particular foi Balmaceda > El Blanco > Coihaique > Villa Mañihuales > Futaleufu > El Bolson > Bariloche > Junin de Los Andes > Bariloche. Eventualmente pretendo cobrir como mochilar em pescar em todas essas regiões. Sem mais delongas.. Parte 1: El Blanco. No primeiro dia em El Blanco, um desvio dos bons modos mosqueiros: pesca no Rio Simpson sem macacão de vadeio. Vadeio de verdade, com água até a cintura. Depois de algumas horas, conforto, e uma dúvida: o que passa é que a água está agradável ou que já não sinto as minhas pernas? El Blanco foi a primeira parada no roteiro. A míseros 20km de Balmaceda, onde pousam a grande maioria dos aviões destinados à Região de Aysén. Do aeroporto é possível pegar um ônibus em direção a Coihaique, que passa pela vila, é só avisar o motorista. Custa CLP2.000, pelo o que me lembro. A vila oferece boa hospedagem e há oportunidades de pesca nas redondezas, perfeito! Aqui é ponto de encontro do Rio Huemules e do Arroyo Blanco. A confluência de ambos forma o Rio Simpson. O Huemules tem uma estrutura muito interessante, com uma sucessão de poços curtos e profundos, intercalados por corredeiras. Partes do leito do Rio são formadas por um elemento parecido à argila, de cor bege. Nestes tramos a agua parece ter uma coloração verde clara. Também é possível encontrar blocos dessa “argila” pelo Rio, que se despedaçam se pisados. http:// http:// Eu progredi 3kms rio acima até que as encostas se tornaram muito íngremes e a vegetação muito densa (https://goo.gl/maps/gdBjXktA22Q2). Neste ponto em especial fiz boa pescaria: https://goo.gl/maps/yXbuKnWEg262; engatei uma bela marrom tracionando uma Fat Albert #6, com chenile azul. Também subiu uma arco-íris bonita, que rejeitou a mosca. Por fim, capturei com uma arco-íris média. Observem a mosca na foto. Muita ação para um local pequeno. http:// Depois desse ponto o rio muda consideravelmente, as marges são ingrimes e cobertas de vegetação e o rio é uma sucessão de corredeiras longas e lentas, perfeito para pescar no visual. http:// O Simpon foi o primeiro rio que pesquei no Chile. Pesquei alguns quilômetros abaixo do camping e me deparei com corredeiras mais longas e razoavelmente profundas, bem como trechos profundos repletos de grandes pedras parcialmente submersas. As margens são repletas de belíssimas flores de coloração roxo-azulado, chamadas lupinos. http:// Aqui eu pesquei de duas formas: swing nas corredeiras com uma MDR 14#, que rendeu várias trutinhas médias de uns 30 e tantos cms, e; tracionando a Fat Albert #6 nos trechos mais profundas e com mais estrutura. Essa técnica em especial me rendeu uma bela Marrom de 40cm. Fiquei muito surpreso com a produtividade desse dia de pescaria. Não foi nada extraordinário em termos universais, mas para um rio ao lado de uma vila e de uma rodovia movimentada considero a qualidade da pesca excelente. http:// http:// Me hospedei no Camping Las Confluencias (https://goo.gl/maps/8Lsbck8UYzn). O camping é gerido por uma família muito acolhedora. O filho do casal é o encarregado de fazer as reservas, que sugiro sejam feitas por Whats App (+56 9 4251 4997). 12.000 CHL por noite, com café. Eu fiquei em um quarto privado, muito confortável. Com uma caminhada curta é possível chegar a um mercadinho, o único da cidade, onde vendem todo os alimentos necessários para preparar refeições na cozinha compartilhada da casa. Aqui fotografei o início da área do camping, que no Chile são sinalizados com bandeirinhas coloridas. http:// Com uma caminhada curta é possível chegar a um mercadinho, o único da cidade, onde é possível adquirir todo os alimentos necessários para a estadia. Uma foto do quarto e da preparação para enfiar todo o equipamento de volta no mochila.. http:// Por fim, tive muitos "problemas" climáticos nessa região: nevou em pleno janeiro e em alguns dias o vento era tão forte que o única coisa que se podia fazer era fotografar e filmar os rios. Mas acho melhor deixar isso para seu próprio tópico.. Parte dois será custo, aguardem!
  15. Salve Camarada! Eu tenho majoritariamente informação de segunda mão, de um amigo meu que conheci este ano no Chile, então tome tudo com um grão de sal, mas achei muito interessante o que ele me contou. A pescaria que geralmente temos em mente (grandes marrons no visual) tem várias peculiaridades. Densidade de peixes muito baixa, trutas grandes (os trechos com as trutas maiores são as partes altas dos rios), pescaria majoritariamente no visual (a pesca cega é pouco produtiva), trutas ariscas. Geralmente se pescam poucas trutas em um dia, mas uma truta de 60cm está no lado das trutas pequenas, nesse tipo de ambiente. Aparentemente o normal é avistar de uma a duas dezenas de trutas por dia, e capturar apenas uma fração destas. De acordo com as minhas próprias pesquisas, existem ambientes onde a pesca é mais tradicional (geralmente a parte baixa dos rios). Esse link leva até um PDF bem interessante, aliás, conversando sobre a Nova Zelândia que aprendi existirem dois tipos diferentes de trutas marinhas, trutas de estuário e trutas marinhas propriamente ditas (tradução livre). http://www.wildflies.co.nz/articles/Biology and Distribution of Trout - Marc Griffiths.pdf (Biologia e Distribuição da Truta na Nova Zelândia) O site do Fish and Game deles também tem muita informação. https://fishandgame.org.nz/freshwater-fishing-in-new-zealand/ Boas pescarias!
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