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Conteúdo Popular

Mostrando conteúdo com a maior reputação desde 19-04-2023 em todas as áreas

  1. Hoje fechei novo contrato com a HOSTGATOR, vou migrar nosso Fórum de servidor. Todo nosso conteúdo será preservado, vou fazer um backup completo e salvar também em meus HD e nas nuvens, estaremos assim protegidos. Mas para isso terei que fechar acesso de todos e sendo assim terá uma página informando o processo de migração. Os amigos mais antigos vão de lembrar como eu fazia e depois de um tempo tudo voltará ao normal. Depois desse período vou disponibilizar uma seção de cada vez para que possa fazer alguns ajustes e configurações.
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  2. Texto em produção por Cristina Silva Turma no esquenta antes do embarque Embarcando no ônibus das 16:30h da linha RJ/Brasília, com parada em Três Marias Primeira Classe é outro patamar, teve até serviço de bordo com salame importado Já quase chegando uma carreta com carvão pegando fogo na beira da estrada Chegamos sem atrasos às 05:15h no posto Vale Verde (parada do ônibus em Três Marias) Kensuke foi de copiloto orientando o motorista sobre o local do nosso desembarque após atravessarmos a ponte sobre o Rio São Francisco na BR 040 IMG_6942.MOV Velho Chico, estávamos com saudade Água gin-clear total, um espetáculo de se ver, mas que torna muito mais difícil a pesca das sempre ariscas matracas. Dr. Júlio chegou com o filho Eduardo na tarde anterior e abriu os trabalhos com ratinhos na superfície. Nilson e Daniel com o guia Piolho. Beto e Tita, que veio do RS para pescar pela primeira vez no SF O já famoso Ratanás, pronto para entrar em ação novamente. Kensuke e o seu primeiro dourado da viagem, tinha que ser no rato Olha onde o ratinho foi parar. 5,5kg em barra de ouro, foi fisgado na parte superior da cachoeira grande e desceu a corredeira, adrenalina pura, parabéns panela! Nossa Majestade Cristina em ação, categoria e simpatia em pessoa Guia Reginaldo auxiliando a Rainha Cris Minha primeira matraca da trip Homenagem aos MDR Eduardo Feres, parceiro atou algumas cigarras no capricho que deixaram as matracas enlouquecidas, para ele só vale se for na deriva morta, na chamadinha não conta kkkkk Mestre Hajime com Dourado Franciscanus fisgado com as técnicas de spey casting Dr. Ady, ainda não foi picado pela mosca, mas aprontou com material ultralight 8 lbs em sua primeira incursão no SF Raphael, também chamado de The Rock pelas meninas da pousada, astro de Hollywood e fiel escudeiro do panela mostrando serviço. Alfredo, precursor da pesca com ratos no Velho Chico com o filhão Augusto Marcelo Bonilha, também pescando pela primeira vez no SF ao lado do irmão Beto, arrebentaram e já querem voltar no próximo ano. Essa foto ficou muito Bela matraca no gafanhoto, foram muitas na faixa de 35/40cm, proporcionando boas brigas Dublê de matracas Pra que esse dedo tão grande? Dr. Júlio também se divertiu com as matracas Eduardinho arrebentou, além de dourados, tirou uma matracona de 3kg e uma piranha de bom porte, o que é raro por lá nessa época do ano Pensa em um menino fominha por pescaria, só não esperava encontrar um concorrente à altura, né Igor? Nilson Miranda, alegria, alegria, aproveitou muito bem seus últimos dias de férias Parceiro Daniel, amigo prestativo, grande atador e assador, sempre presente em nossas pescarias no Velho Chico Igor e Marcelo Palermo em ação, primeira vez do jovem oceanógrafo no Velho Chico, pelo sorriso no rosto acho que vai querer voltar. Na bambutex a briga fica bem mais gostosa Varinha de bambú e carretilha de jacarandá Luxo total. Essa Matrinxã ( Brycon orthotaenia), em especial, somente é encontrada no Rio São Francisco. Parada em um rancho na beira do rio para almoço Almoço embaixo de uma frondosa pitombeira Me juntei aos amigos Servidos? Momento meigo Esses aí não esperaram nem a comida fazer digestão Mais uma na Cicada Killer O vento deu uma trégua e coloquei a bambutex by Beto Saldanha em ação Essa fez o bambú gemer. Para mim, particularmente, a pescaria de brycons com terrestriais é o suprassumo da pesca com mosca no Brasil. Jambo docinho Nada melhor do que uma boa manga colhida no pé de sobremesa Jenipapo Salada de fruta à bordo Cicatrizes de uma vida Nesse porte foram muitos fisgados no ratinho A matraca também não resistiu aos encantos do ratinho Garoto propaganda das carretilhas de jacarandá feitas com primor pelos amigos Beto Saldanha e Rusllon Hajime nem dá bola para as matracas, só quer saber de correr atrás das barras de ouro Parece mas não é tabarana Nem bem o barco encostava e o Igor já ia pescar no deck da pousada, pegou várias matracas ao redor dessa árvore, fominha é apelido! Gafanhoto atado pelo próprio fez sucesso! Dr. Ady trabalhando, Cris também Nosso já tradicional churrasco capitaneado pelo gaúcho Daniel Turma de mentirosos, o maior peixe ninguém vê, sempre escapa Nilson queria saber se tinha algum forró rolando por perto Hajime Raimundo e seu filho Raphael Nonato Eduardinho mostrou-se um linguiceiro de primeira categoria Douradinho no coração de galinha Matraca noturna na linguiça, esses dois precisam ser estudados, ninguém sabe dizer quem é o mais fominha Matraca embuchou a linguiça e acabou virando petisco Cris, sempre ela, nos brindou com a sobremesa Até o queijo Eduardinho fez de isca, o pai reclamou, falou que desvirtuamos o rapaz kkkk A resenha estava muito boa, essa turma é 10! 05:00h e o Igor já estava de pé pescando, pergunta se gostou da brincadeira? Socozinho sempre na espreita Daniel estava de olho nesse galo Tela do computador da pousada em homenagem ao pinguim da turma, Marcelo Bonilha Cigarra cantou, bora trabalhar! Mergulhadores e a Barcoata anual para limpeza do leito do rio. O quanto recolheram de pneus velhos do leito do rio nessa barcoata anual, a natureza e todos nós pescadores agradecemos por essa iniciativa Beto Saldanha e Tita, amigos de longa data Dá-lhe bambutex no gafanhoto! No ratinho também! No Gurgler 4/0 Vin Diesel em ação Não passava nada, até tucunaré o Igor pegou no SF Mais um troféu para a coleção da Rainha Cristina Não fazia nem mais questão de sair nas fotos Parada para mais um refeição na beira do rio, almoço por conta do generoso amigo Tita Nilson devia estar com fome, não é possível Quem é esse cara sério? Agora sim, alegria, alegria, esse é o Nilson Gafanhotos do Igor fizeram estragos Boa Palermo! Noite do Arroz Carreteiro com as sobras do churrasco do dia anterior Raiou o dia, tem peixe na linha do Igor Linda matraca fisgada pelo amigo Alfredo na bambutex e sapinho fatal atado pelo mosqueiro Daniel de Nova Friburgo Também peguei meus douradinhos no rato, muito bom ver os bichos explodirem na superfície Mosqueiro Cássio de Belo Horizonte, pescando de fly em cima de um caiaque, haja equilíbrio. Parada para ouvir as mentiras Mosquinha diferente essa Pontal do Abaeté, local dos bigs, mas esse ano saiu poucos peixes, ao menos na mosca. Douradinho na Andino O Lampião Refeição no restaurantes Belas Águas Beto Bonilha, aniversariante do dia Terminado o feriadão de finados a turma foi embora, mas a dupla Kensuke Panela e Marcelo Pinguim ainda pescaram por mais quatro dias. Matracas continuaram muito ativas kilo no Posto BR Almoço no forno a lenha no Rancho do seu Boneco no Pontal do Abaeté Mais um dublê de matracas Pinguim na água Mascote da dupla Reparem que a bocada é 90% no final da mosca, daí a importância do anzol de haste longa com gap finalizando o corpo. Pinguim dos trópicos Contado pelo parceiro: “Aêeee pinguim tava soltando gases dia todo, noite toda, mas finalmente cagou, literalmente!! Fisgou uma matracona no gafanhoto e vieram vários dourados disputando e um a engoliu, e o gafanhoto cravou no canivete, por fora e deu pra tirar o bitelo na varinha 5 e anzolzinho mosquito e tippet 20lb. Cagou total!! 72,5cm 5,5kg Ricardo de Vespasiano, pesca de fly e caiaque 60cm 2,5kg na apelationbait Dublê no rato catiguria e apelation do pinguim 2,5 kg Foto com o guia Vanduca, segundo parceiro foi o dia inteiro na apelation Jambo docinho Filhote de Biguá Curimba na lambada apelation, segundo o parceiro esse pinguim não tem mais salvação kkkk Última da viagem Hora de voltar pra casa Em 2024 se Deus quiser tem mais, Ps: Esse douradão franciscanus de 15kg foi pego no Pontal do Abaeté pelo guia Robinho, filho do Sr. Norberto, na semana seguinte, usando um piau vivo de isca, foi devidamente solto e voltou pra vida. Estou postando aqui pq tem pescador que pensa que no SF não tem dourado grande. Em 2020 o Kensuke pegou um de 12kg no mesmo local, o maior que se tem notícias por lá no Fly. O amigo que quiser se unir ao grupo no próximo ano será muito bem-vindo, o peixe vai depender do pescador, da mãe natureza, da sorte de cada um, mas com essa turma a diversão é 100% garantida! 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  3. Boletins da APF - Associação dos Pescadores com Fly: Agradeço ao amigo pescador Beto Akamine por nos ajudar em mais alguns Boletins da APF - Associação dos Pescadores com Fly. Poucos conhecem a história da Associação dos Pescadores com Fly (APF). Em 1994 ela foi idealizada e, a partir de diversas reuniões, concretizou-se sua fundação em 1996 (ver matéria anterior a respeito - APF - Associação dos Pescadores com Fly - 1996). Naquela época, mesmo sem a existência disseminada da Internet como hoje, mas com os meios disponíveis (como, por exemplo, fax, cartas, xerox, mimeógrafo - rsrsrs), fizemos os nossos primeiros boletins com a colaboração de alguns associados. Remexendo em meu acervo particular, encontrei alguns desses boletins informativos, que passo aqui a divulgar para que não se perca o que foi feito no passado. Eram tempos mais difíceis que os atuais para se obter informações, que existiam somente em livros, revistas e fitas VHS, todos importados. Mas, sendo eu um "rato de biblioteca", e com a ajuda de alguns amigos, conseguimos dar os primeiros passos para difundir o conhecimento sobre a técnica da pesca com mosca. Não consegui recuperar todos os boletins da época, pois alguns infelizmente se perderam ao longo do tempo. Se, eventualmente, algum leitor desse texto possuir ou souber do paradeiro de outros desses boletins, pedimos que por favor nos avisem, a fim de tentarmos resgatá-los para acrescentá-los à recuperação da história do Fly no Brasil.
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  4. Olá amigos, aqui estou novamente a dividir com vocês a emoção da minha última pescaria no inverno. Em 22 de agosto de 2023 parti para uma pescaria rumo ao destino desconhecido por mim, que me proporcionou momentos mágicos e inesquecíveis. Fui acompanhado de grandes amigos dos quais sinto orgulho e prefiro chamá-los de “tio” e “mano”. Viajamos por várias horas, as quais me fizeram adormecer e acordar já no lugar, em seguida me deparei com um rio muito parecido com o rio Macaé de Cima, em Friburgo-RJ, com uma água corrente e nada igual as águas daqueles rios europeus, que vemos em vídeos do YouTube. Após deixar minha bagagem numa cabana, pus o wader e chamei o “tio” para a pescaria, enquanto o “mano” preferia descansar da viagem, pois foi quem nos conduziu. No rio, começamos nossa pescaria com uma técnica básica com mosca que todos os pescadores devem ter em seu arsenal: elk hair caddis, a mosca seca, em busca de uma reação emocionante, divertida e explosiva dos peixes na deriva morta rio a cima. Não é tão simples como parece, temos que ficar atentos a mosca porque o ataque acontece muito rapidamente em meio a corredeiras e foi bom estar com o “tio” porque ele me chamou a atenção para não a perder de vista. Foi preciso algum tempo para ter meus olhos treinados e mais algum para aprender a fisgar, quando a correnteza trás o que arremessamos em nossa direção. A água estava muito fria, mesmo com wader, pude sentir que a água estava gelada, aprendi a fazer leitura do rio e depois dessa lição arremessei para a minha glória no meio da correnteza onde vi aquele peixe saltar fora d’água com minha isca: era minha primeira truta. Que coisa louca, meus amigos, o “tio” ficou feliz da vida, eu parecia uma criança com brinquedo do Papai Noel, estava realizando meu sonho de criança, onde assistia pela TV as pessoas pescando trutas com mosca e esperava algum dia poder pescar também no exterior. Fotografei e a devolvi para o ambiente e segui pescando assim pelo resto do dia capturando mais duas ou três. No dia seguinte havia chegado a frente fria, choveu por toda noite e o rio estava sutilmente mais cheio, a água estava levemente turva, e por essa razão fui a pescaria com uma mosca que nadasse imediatamente por baixo da superfície ou afundasse e assim optei pela stonefly: que mosca maravilhosa meus amigos, ela é viciante. No começo não percebi ataques com a que escolhi, a preta, talvez ela tenha contrastado demais e a truta tenha percebido, mudei por uma cor de laranja e pude ver a disputa de trutas tentando abocanhá-la, pesquei três trutas seguidas no mesmo lugar com ela, foi espetacular! Após o almoço troquei por uma formiga de EVA preta com laranja, foi uma coisa de louco!!! O lambari da região abocanhou com uma vontade, que cheguei a achar que se tratava de uma outra espécie de peixe, que show, meus amigos. Chegou o dia de vim embora para casa, as fotos estavam maravilhosas e ainda tentei a saideira pela manhã, mas lamentavelmente um visitante estraga prazer, apareceu no rio e acabou com nossa festa - era uma lontra bonitinha e sem vergonha: é bichinho de Deus! Ela tinha o direito a cota de peixe dela né? Por isso, desci o rio até um poço onde peguei minha última truta e mais um lambari, encerrando assim, de forma vitoriosa a minha pescaria de inverno. Após aquele pequeno período, voltamos a nossa cabana, arrumamos nossas bagagens e retornamos para nossas casas, casa um de nós trazia na bagagem boas lembranças de suas pescaras em partículas, a minha estou dividindo com todos aqui no fórum. Isso é tudo, pessoal, um forte abraço e até mais.
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  5. Prezados amigos, estou de volta com mais um relato de pescaria, desta vez no Eco parque Pesca na Montanha em São Bento do Sapucaí-MG, cidade vizinha de Campos do Jordão-SP. Trata-se de um pesqueiro de trutas, o lugar conta com uma boa estrutura para o lazer de pesca, com um restaurante e acomodações para quem deseja passar uns dias hospedado, parece uma fazendinha onde você visita tanques circulares de trutas também. Há ali duas situações de pesca sendo uma de pesca esportiva com equipamento de fly, praticada num lago bem grande e longitudinal e a outra em um laguinho menor onde há trutas maiores para o sistema de pesque e pague, as trutas daquele lago devem ser abatidas e consumidas. Vale dizer que a pescaria de trutas e uma das mais esportivas em nossa modalidade e que no Eco parque Pesca na Montanha as trutas também atacam pequenos spinners, crazy Charlie, Clouser minnow, plugs ultra light de bait e imitações de ração como as de EVA envoltas no farelo das rações, miçangas e cortiças. Nos meses entre maio e agosto elas estão em época de reprodução e, portanto, um pouco manhosas, demorando mais para atacarem as iscas. Consultando os funcionários, recebi a dica de ir pescá-las em setembro, época das chuvas, onde elas ficam bem ativas. Fui em uma excursão do tipo “bate e volta”, mas se você tiver interesse de conhecer e não estiver de carro próprio, recomendo a você que a partir da rodoviária de Campos do Jordão, você pegue um taxi, ou UBER que te leve até lá, a viagem dura em torno de uns 35 a 40 minutos em meio a serra e muita natureza, vale a pena conhecer. O Eco parque Pesca na Montanha te oferece também a possibilidade de fazer sua pescaria pagando uma taxa, sem precisar estar hospedado, portanto, se você estiver hospedado e quiser fazer pescaria, você terá que pagar a taxa também. A pescaria foi maravilhosa, pude capturar trutas de diversos tamanhos com peso de até 500g, aos estudiosos iniciantes na pesca com mosca, recomendo ter essa experiência onde você vai perceber como a truta é esperta; em alguns momentos ela para diante da isca e a estuda, decidindo se segue o ataque ou aborta, lá você terá a oportunidade de entender o porquê de fazermos movimentos mais sutis e delicados, pois as trutas se assustam com todo movimento brusco e vão embora. O lugar tem um clima de montanha muito gostoso e vale muito a pena ser visitado. Fico por aqui desejando a todos saúde, paz e ótimas pescarias.
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  6. Lá se vão quase 30 anos quando escrevi uma matéria para a antiga revista Troféu Pesca chamada Tabaranas no Outono. Na ocasião encontrei um garoto pescando com molinete e “spinner” e que numa breve conversa interessou-se pela modalidade que eu estava pescando, ou seja, com equipamento de mosca (fly-fishing). Naquele dia dei a ele umas moscas, não lembro quantas, pois o “véio” aqui não lembra mais nem do que jantou ontem, imagine 30 anos atrás. Rsrsrsrs. Tempo passou e belo dia recebo uma mensagem via WhatsApp comentando que a mosca que lhe havia dado estava nas últimas depois de muitas tabaranas pegas ao longo desse tempo, e me pediu, se possível, se eu poderia fazer algumas moscas como aquela. Inclusive enviou uma foto que abre o vídeo. Relendo a matéria vi que se tratava da mosca chamada Baitfish, a qual reproduzo em várias cores, formatos, e principalmente com o uso do mesmo material, e de outros mais modernos, além de diferentes técnicas que surgiram daquela época para cá. A forma como aparei pode ser modificada a gosto do freguês, basta uma tesoura! Os materiais usados estão no vídeo e aqui cito alguns: Body Fur, pontas de penas que sobraram de outros atados, pelúcia, fibras Steve Farrar’s, Mylar Tubing, Mylar Cord, E-Z Body, Dubbing Brush com a mesa construída pelo mestre Odimir, etc. Se alguém tiver interesse em ler a dita matéria, pode acessá-la em: https://www.mosqueirosdorio.com.br/forum/index.php?/topic/14743-tabaranas-no-outono-s%C3%A3o-paulo-editora-zillig-revista-trof%C3%A9u-pesca-210/ Acredito que muitos ficaram curiosos em saber quem era o tal garoto (piá como chamamos aqui nessas bandas). Trata-se do grande pescador com moscas de nome Fernando Partica, grande amigo, e logo faremos uma pescaria de tabaranas para recordar os velhos tempos. https://www.instagram.com/p/C3q7Ii-tq4O/?hl=pt-br
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  7. Eu imagino amigo, hoje é só WhatsApp, Instagram, tiktok. Verdade seja dita essas plataformas também criaram um nicho de pescadores que é difícil de conviver viu. Ademais aproveito o ensejo, tem indicação de local em SP pra pesca de Matrinxa, mais precisamente região de Campinas?
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  8. Esse mês completamos 18 anos online e seguindo da mesma forma desde então, livres e independentes. Muito disso por teimosia minha é claro, pois não há mais motivos de se manter um fórum online na tentativa de competir com tanto imediatismo oferecido por diversas mídias sociais. Assim mesmo vamos em frente e agradeço de coração a todos os amigos que me ajudaram no decorrer dessa jornada.
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  9. ESPECIAL TRUTAS Vou contar minha primeira experiência na pesca dessa bela espécie de peixes, das diversas formas como pesquei, como organizei, meus equipamentos e muito mais. Março, 2024 - Por José Roberto de Lazari Truta Marron Especiais do Lazari Fly Fishing Este conteúdo faz parte de um programa do ESPECIAIS DO LAZARI FLY FISHING - O ESPECIAL TRUTAS. Eu já te convido para me seguir nas redes sociais, se inscrever no meu canal do YouTube e acompanhar meu trabalho no Site e no Blog Aquecendo os motores Lazari em Laguna Larga Antes de mais nada, vamos reforçar um acordo. Quem me conhece sabe que eu darei opiniões e que procurarei ser o mais simples possível. Os temas, apesar de minha abordagem simples, podem ser aprofundados infinitamente. As experiências que vou relatar foram vivenciadas por mim no período que estive nessa aventura. Elas devem ser compreendidas como referência e não como uma verdade absoluta. O que relato deve ser analisado por você que é o senhor das suas ações e escolhas. Portanto, você pode sim se basear no meu relato para tomar decisões, porém, você assume a responsabilidade pela sua decisão. Eu já sou um entusiasta do Fly desde 1987 e de lá para cá vim acomodando meu hobby entre minhas obrigações, que sempre ficaram em primeiro lugar. De qualquer forma, eu procurei atar e pescar nos períodos possíveis, apesar de serem muito curtos, eu sempre me diverti e aprendi. No Fly eu já pesquei Tucunarés, Robalos, Tilápias, Acarás, Lambaris, Matrinxãs, Piraputangas, Black Bass, Tabaranas, Dourados, Pacus, Patinhas, Tambaquis, Tambacús, Carpas, Traíras, Joanas. Enfim muitas das espécies encontradas atualmente no Brasil. Nosso País é abençoado e nos oferece diversidade natural inimaginável. Cada uma dessas espécies, nativas ou exóticas, tem características que se enquadram no Fly Fishing e nos entregam muito prazer na pesca. Todas elas são divertidas o suficiente para nos motivar organizar a próxima pescaria. Com a riqueza do Brasil, essas espécies podem ser pescadas em ambientes muito diferentes, portanto, a magia da pesca se multiplica, pois, com a mudança do ambiente, muda muita coisa e a experiência é bem diferente. Pequena mas valente Porém, eu ainda não tinha pescado Trutas na Natureza. Faltava essa espécie e não falo simplesmente de um check em uma lista de peixes a serem pescados. Não se trata de uma meta a ser cumprida e sim de mergulhar nas bases do desenvolvimento do Fly no mundo. Eu precisava viver isso. E começou minha jornada de preparação para esse peixe. Era tudo novo para mim, muita coisa para ser estudada, habilidades a serem desenvolvidas, muitos aprendizados a serem consolidados. No final de 2023 tomei a decisão que faria essa aventura já no inicio de 2024 e foi o que aconteceu. Esse é meu relato, conto minha experiência, como novato, como estagiário no tema "Trutas Selvagens". Mesmo com pouca experiência, resolvi produzir conteúdos, registrando o passo a passo do meu desenvolvimento, principalmente para mostrar para você que ainda não pescou esse peixe, que é possível e que você também pode fazer. Adianto, você vai ficar viciado! Decisão Tomada, Ação! Por volta de Setembro de 2023 eu tomei uma decisão de que em 2024 eu faria uma pescaria de trutas na natureza e também defini que seria uma experiência fora do Brasil. Isso feito comecei a pesquisar as alternativas e as viagens dentro da América Latina se mostraram mais acessíveis. Decidi que eu faria isso por meio de uma operação de pesca e entre as alternativas, acabei escolhendo a operação da Flypesca para a Patagônia Argentina. A decisão por uma operação de pesca tinha como ponto principal, não me preocupar com infraestrutura e organização, ter suporte, poder aprender o máximo possível e errar somente o necessário para o aprendizado. Encontrei todos esses pontos respondidos com o Marcus Konze, e foi com ele que eu fechei. A partir daí, começou uma intensa troca de informações para me preparar para essa viagem. Organização para Viagem Crie uma lista Vou começar com uma sugestão: Não confie em sua memória e crie uma lista! Eu uso o Google Keep há muito tempo, portanto eu já tenho check-lists para diversas coisas, inclusive para viagens de pesca. Essas listas vão ajudar você lembrar e validar se tudo o que precisa está separado e acomodado. Moro em São Paulo e planejei meu deslocamento até Esquel na Argentina que precisa ser feito em dois voos diferentes. Tanto na ida quanto na volta. Para evitar qualquer contratempo e correria entre conexões, decidi passar 1 dia em Buenos Aires, na ida e na volta. Portanto, foi necessário acrescentar uma diária de hotel, refeições e passeios. Compre passagens com antecedência Os voos para Esquel eram diários e somente aos sábados tinha 2 vôos. É importante ressaltar que o voo de Buenos Aires para Esquel é uma conexão regional, o que resulta em regras diferentes do voo internacional, principalmente para os pesos de bagagens. Como eu comprei por companhias diferentes e minha bagagem despachada tinha 22kg, tive que pagar a diferença, dos 15kg permitidos no voo regional. Você pode evitar isso, escolhendo a mesma companhia. Fique atento para seus documentos, pois a carteira de habilitação não é aceita. Você terá que usar o RG com menos de 10 anos ou seu Passaporte. Financeiro Defina quais cartões você vai levar. Para cada um deles você precisa informar o período da sua viagem e o destino. É imprescindível que você faça isso, caso contrário, você estará impedido de usar seu dinheiro. Faça isso também com suas contas bancárias. Lembre de fazer os seguros Outro ponto importante, se você comprar suas passagens com seu cartão de crédito, verifique o que seu cartão já oferece para Seguro Bagagem e Seguro Saúde. Você não deveria viajar sem ter esses dois seguros! Para pagar as despesas em solo Argentino, eu usei uma conta de débito em dólar e não tive problemas. Eu tinha um cartão digital no celular e um cartão físico que tive que usar uma única vez. Meu cartão de credito que é internacional também estava ativo e ele foi usado com minha conta no Uber, a mesma que uso no Brasil. Não tive que fazer nada. Eu optei por não trocar qualquer quantia em pesos, portanto, eu tinha na carteira notas de dólar e reais. Importante, não estou recomendando que você faça isso, eu disse que eu fiz e funcionou pra mim. Organize as questões financeiras Levei os dólares para pagar o Lodge e as gorjetas dos guias. Não usei notas em Reais. Para sair do aeroporto de Buenos Aires eu comprei a passagem do taxi direto nos guichês dentro do próprio aeroporto. Sim, eu poderia ter economizado fazendo diferente, mas eu sempre faço isso, principalmente nos lugares que eu ainda não conheço bem. Para me deslocar por Buenos Aires eu optei pelo Uber e funcionou perfeitamente. Em Esquel, tive zero problemas, pois o pacote fechado era all-incluse, desde os traslados ida e volta entre aeroporto e Sendero Lodge, bem como os deslocamentos ida e volta para todas as pescarias. Importante lembrar que para pescar é preciso de licença de pesca local, que foi organizada pelo Konze. Telefonia Fique conectado É um ponto importante para você organizar. Eu tenho uma conta da Claro, com um plano Américas ativado. Com isso, não tive que me preocupar com nada. Veja como funciona com sua operadora. Existem outras abordagens para resolver a telefonia, mas eu não tive experiência. É importante que você entenda que uma vez em solo Argentino, e se seu plano não estiver ativo, você ficará incomunicável, até que coloque um chip ou encontre alguma outra solução. Considere o dia e o horário que você chega, pois, se você precisar de comprar um chip pode não haver loja aberta. Na região onde pescamos, existe sinal de telefonia próximo às cidades. Fora esse perímetro, não existe sinal, inclusive no Lodge. O Sendero Lodge possui sinal de internet aberta para os hospedes, portanto, a comunicação foi feita dessa forma. E funcionou bem. Roupas e Mochilas A pesca da Truta na Patagônia Argentina, local da nossa expedição, precisa considerar o Clima da região no período da viagem que era Março/2024, final do verão. Os dias são quentes e frios no amanhecer e a partir do entardecer. Nossa região de pesca seria em Esquel, província de Chubut na Patagônia Argentina - acesse este link do Google Maps*. Ela fica muito próxima dos Andes de onde pode-se ver perfeitamente picos de montanhas sempre com neve. Mapas são imprescindíveis *Dica - Baixe os mapas do Google Maps das regiões onde você vai pescar. Com isso, você poderá, mesmo sem sinal, saber onde está e poderá registrar por onde passou e pescou. Em algumas regiões pode chover com frequência, em outras, prevalece o clima seco com baixo índice pluviométrico. De qualquer forma, as Trutas precisam de águas muito oxigenadas e quanto mais frias mais oxigênio as águas retém, fundamental para as Trutas. Resumindo as condições climáticas, temos que considerar: A água é fria. Os dias podem ser ensolarados com alto índice de raios UV Faz frio e esquenta ao longo do dia e volta esfriar à tarde O clima pode ser muito seco, bem como pode chover e fazer frio O vento é algo a ser considerado e está presente diariamente. Você precisa estar pronto para ter dias de calmaria, dias de ventos moderados a fortes e muito vento, como o que eu peguei por volta de 70km/s. Wader é item indispensável O Wader é obrigatório, mesmo em pescarias embarcadas, bem como das margens dos pequenos Rios chamados de Arroyos. A qualquer momento você poderá ter que entrar na água, caminhar por pontos alagados ou simplesmente, para pescar no meio do rio, o que é fantástico. O Wader é uma roupa que vai te manter seco, porém, a maioria deles não te protege do frio, que precisa ser administrado com roupas. É altamente recomendado uso de peças feitas com lã Merino, como meias e segunda pele. Tecidos feitos com essa lã aquecem e não retém agua, como o suor. Na parte de baixo eu usei meias de lã e segunda pele, acrescido de uma calça de pesca. Coloquei o Wader por cima desse conjunto. Eu poderia ter dispensado a calça de pesca. Fica a seu critério. Na parte de cima, eu não usei a segunda pele, pois os dias que peguei não foram frios o suficiente, pelo menos pra mim. Foi suficiente uma camiseta de pesca, uma camisa de manga comprida e por cima um Fleece. Eu levei jaqueta para frio e capa de chuva e não usei nenhuma delas. Mas, você precisa ter junto de você! No rosto eu usei a própria touca ninja da camiseta de pesca e um boné. Você pode e deve ter um Buff e uma touca, sugiro que ambos sejam de lã Merino. Completo com Boné e óculos de sol polarizado, itens também indispensáveis. As roupas de frio, inclusive as de Lã Merino, eu comprei na Decathlon e funcionou muito bem. O Wader e as botas eu aluguei com o Konze. Dentro da mochila que vai com você, além dos apetrechos de pesca, você ainda deve ter protetor solar e labial. Proteja-se, pois, mesmo fazendo frio, o sol castiga e o tempo seco racha os lábios. Mochila Stanque e de Vadeio Outros itens super importantes são bolsas. Eu levei para todas as pescarias, uma mochila estanque e uma para vadeio. Na mochila estanque todas minhas coisas estavam dentro dela, inclusive a bolsa de vadeio. Nela eu coloquei os eletrônicos, jaquetas de frio e capa de chuva e minhas carretilhas. Grudado nela, estava meu porta varas com minhas 3 varas. Dica 1 - você deve ter uma bolsa estanque mesmo quando for pescar dentro do bote, pois é um ambiente úmido. Dica 2 - quando for vadear, considere o volume e o peso da sua bolsa para vadeio. Organizando as Malas Organize suas malas Reforço o que já disse anteriormente, fique atento às regras para despacho de bagagens, pois elas são diferentes para voos internacionais e para os voos regionais. Essas regras mudam constantemente. Além das roupas para pesca, leve roupas suficientes para todos os dias da sua viagem, desde sua saída de casa. Tente levar o mínimo possível, você pode economizar reduzindo algumas roupas que podem ser reutilizadas, por você usar apenas para sair ou jantar. Já com todo material separado, eu testei como funcionaria a pesca de vadeio, como acomodar as coisas no bote e como acomodar na mala para viagem. *Dica - Meu filho sugeriu usar sacos a vácuo para acomodar as roupas que geram muito volume e funcionou super bem. Recomendo. Dentro do tubo de varas eu coloquei minhas 3 varas acomodadas perfeitamente. Ele coube dentro da mala que eu despachei. Separei os itens de higiene em uma necessaire, os medicamentos em outra, cabos e eletrônicos em outra. Estes últimos foram comigo na bagagem de mão. Coloquei uma bota de caminhada e um Croc que usei todos os dias no hotel e nos deslocamentos até o ponto de pesca, quando não saímos vestindo o Wader. *Dica - Note que o material eletrônico não pode ser despachado, portanto eles tem que ir com sua bagagem de mão. O meu coube em uma mochila para notebook, que acomodou minhas câmeras, microfone, HD externo e cabos. Eu acomodei cada grupo de itens em bolsas menores e tudo ficou muito bem acomodado dentro da mochila. Na hora do Raio X é muito mais fácil assim como no Hotel, pois tudo fica organizado e tem um lugar. Minhas coisas couberam na mochila que ficou comigo e numa mala grande de viagem que eu despachei. Esta, além do cadeado eu coloquei abraçadeiras de nylon para travar o zíper, evitando assim que se force abertura da mala pelo zíper. Trutas na Patagônia Argentina Eu me surpreendi com os estilos de pesca que podem ser feitas na região onde estive. Fiquei também muito satisfeito com a quantidade de trutas capturadas, com a força desse peixe, com a atividade delas para pegar nossas moscas. Fiquei também feliz pois pegamos várias trutas pequenas e muitas trutas de bom tamanho. Outro ponto que me chamou atenção é a força, beleza e voracidade da truta marrom, com certeza um belo troféu para se trazer na mente e nas fotos. Outro ponto que preenche os olhos e a mente são os imensos cartões postais que tínhamos durante todas as pescarias. Não importa para onde olhássemos, tínhamos uma paisagem mais bela que a outra. Eu e meu parceiro Edson não queríamos medir, pesar nem contar as trutas capturadas. A satisfação da experiência é suficiente para dar como missão plenamente cumprida. O principal rio é o Futaleufú que passa no quintal da pousada onde nos hospedamos, a Sendero Lodge. Na região pode-se pescar dentro dos botes infláveis, essa pescaria é chamada de Flotada. Pode-se pescar no vadeio que pode ser dentro da água ou caminhando às margens dos rios e arroyos. O Rio Futaleufú é destino certo para alguns ou todos os dias de pescaria e pode-se fazer a Flotada ou Vadeio dentro da água. Flotando pelo Rio Essa é uma pescaria típica para fisgar as Trutas na Patagônia Argentina. A flotada é feita com um bote inflável que acomoda bem 3 pessoas, sendo 2 pescadores e o guia que vai ao centro. Geralmente o bote é inflado na beira do rio ou lago e recebe uma estrutura de alumínio acomodada sobre o bote. Essa estrutura tem as cadeiras e os apoios para os remos. Tudo fica muito bem seguro e equilibrado. Pescamos confortavelmente sentados, assistidos pelo guia que fica no centro, controlando o bote. Na Flotada, pode-se pescar nas margens com moscas secas, com terrestriais e pode-se pescar com dropper, abaixo das terrestriais ou com uma boia. Também pode-se pescar no swing deixando a mosca derivar até um determinado ponto e em seguida inicia-se o recolhimento, igual ao usado para pescar Tucunarés, variando os movimentos e as pausas. As margens também não podem ser desprezadas quando pescar com Ninfas ou Atratoras, principalmente quando os galhos de árvore tocam ou se aproximam das águas. Lance sua mosca antes e assim que ela entrar debaixo dos galhos inicie o trabalho da mosca. O mesmo deve ser feito no final da galhada. Muitos pescam Dourados e Matrinchãs desse mesmo jeito, não? Em todas essas situações você vai pegar peixes. Outra pescaria muito legal de Flotada foi a que fizemos em Laguna Larga que fica na província de Chubut. Nessa represa há uma incidência de Trutas Marrons de excelente tamanho. Elas são fortes, valentes e agressivas. Nosso guia, o Joaquim, nos orientou como pescaríamos nessa represa. Pescamos com moscas atratoras de fundo, com brilhos, pernas de borracha (patas de goma) e movimento. A pescaria concentra-se nas diversas estruturas encontradas nas margens, como juncos, troncos, algas. É importante explorar áreas de baixios e droppers, onde sempre tem uma truta à espreita. O trabalho das moscas é o de streamer, variando o tempo de espera para afundar, movimentos lentos e rápidos e as pausas. O ataque das Marrons é certeiro e forte, seguido de briga com opositor valente que demora para ser dominado. Vadeio Vadeio é uma forma de pescar, permitindo caminhar pela margem ou dentro da água. Ambas as pescarias foram sensacionais, pois estamos conectados com os peixes muito próximos de nós. No Rio Futaleufú eu fiz o vadeio dentro da água e pude pescar fazendo a deriva morta de Ninfas, Wet Flies e moscas atratoras com pernas de borracha (que eles chamam de “patas de goma”). Eu não pesquei com secas, e senti falta de ter, pelo menos experimentado. Nos Arroyos menores, fizemos o vadeio pelas margens e pescamos principalmente com Moscas Secas (entenda qualquer mosca que flutue) ou Ninfas. Esses rios menores são os lares de Belas trutas Arco-Iris, Marrons e Percas, peixe nativo da região. E em alguns arroyos pode-se encontrar o Peixe-Rei, muito divertido de se pescar. Fique atento à disponibilidade de comida da região. Em um dos Rios que cortam diversas propriedades privadas destinadas à pasto, encontramos muitos gafanhotos que o vento carregava para dentro da água, onde as trutas os aguardavam. No vadeio pelas margens, precisamos disciplinar nossos movimentos, pois a Truta tem altíssimo grau de percepção e nos vê muito antes de percebermos a presença dela. Equipamentos de Pesca Vamos rever as características da pesca na província de Chubut, Patagonia Argentina. Encontramos Rios caudalosos com poços profundos Margens repleta de estruturas seguidos de droppers Leitos de pedra, de algas e de areia Água Cristalina bem como situação de maior turbidez Vento é presença constante, em alguma situações, muito forte, podendo chegar a 70km/s Isso posto, vou descrever o equipamento que eu usei nesses 5 dias de pesca. Varas, linhas e carretilhas Eu levei 3 varas (as que eu tinha e uso para todas minhas pescarias), Sage Vantage #5 9 pés, média-rápida com linha Floating Orvis Clearwater #6 de 9 pés - que não usei, e; Orvis Recon #6 de 9,6 pés com linha Floating e Sink Tip. A vara que eu mais pesquei foi uma Orvis Recon 9,6 pés #6 com linha Sink Tip da Rio e uma vara Sage Vantage #5 9 pés com linha Floating, destinada para moscas secas. Usei a Recon com linha Floating no dia de muito vento para pescar com secas e ninfas em um rio pequeno e raso. Nessa situação de ventos moderados eu teria escolhido a Sage Vantage #5. Usei as carretilhas que tenho e foram plenamente suficientes. Para a vara #5, usei uma Orvis Banttenkill já bem velhinha, como a vara. E para as varas #6, usei uma Lamson Liquid com linha Floating e uma Orvis ClearWater com linha Sink Tip. Leader e Tippet Minha escolha foi por Líderes Cônicos pré-fabricados pela Rio e SA. Os 2x e 3x foram os que eu mais usei, mas tinha desde 1x até 4x. Eu recomendo uso desses líderes aos feitos manualmente pelo fato de termos menos nós para administrar na correnteza, nas algas. Os Tippets seguiram os Líderes e levei de 1x até 5x, usei de 2x até 4x. Principalmente em moscas secas ou ninfas muito pequenas, você vai precisar de Tippets mais finos. Tanto os Líderes quanto os Tippets foram de monofilamento, mesmo quando pesquei com streamers ou ninfas mais ao fundo, eles foram minha escolha. E não senti falta dos de Fluorcarbono. Outros Equipamentos Além dos equipamentos acima, você precisa ter às mãos um cortador e uma pinça. Notei que os guias revisavam os nós que eu dava e cortavam as sobras das linhas que eu eventualmente deixava. Eles cortavam as sobras rente ao nó para eliminar qualquer ponto possível para grudar uma alga ou qualquer coisa que esteja ao sabor da correnteza. Se isso acontecer, a força da água vai matar o trabalho da mosca. As pescarias Vou dividir o relato das pescarias em 3. Elas resumem bem o que vivenciamos e nossas experiências. Rio Futaleufú As pescarias no Rio Futaleufú são próximas à pousada, cujo deslocamento é muito rápido. Os guias dividem o rio em 3 partes que chamam de tramos. Cada time (2 botes) vai para um tramo do rio. A dupla combina com o guia como vão pescar e seguem descendo o rio até um ponto de encontro para uma parada para o almoço. O tempo todo os botes mantém conexão visual, porém a uma distância suficiente para que ambos pesquem com toda a tranquilidade. Em determinados pontos do Rio, é possível fazer a pesca de vadeio dentro da água. Se a dupla quer fazer isso é só combinar com o guia que vai se organizar para criar essa oportunidade de pesca. As fotos e filmagens que fiz ficaram lindas, tanto na flotada como no vadeio dentro da água, com uma paisagem de cartão postal. Laguna Larga Laguna Larga é uma represa que se comunica com o Lago Futalaufquen, um grande lago na província de Chubut, Argentina. Ela faz parte da cadeia de lagos do sistema fluvial Futaleufú da Argentina. O Lago Futalaufquen é de origem glacial, e ocupa vales estreitos entre picos glaciares. Está localizado na Cordilheira dos Andes, dentro do Parque Nacional Los Alerces. O nome vem da língua Mapuche onde "Futa" significa ótimo e "laufquen" significa lago. A pesca na Laguna Larga é da Truta Marrom feita com moscas maiores, atratoras, trabalhadas como Streamers. A Laguna tem diversos tipos de estruturas, poços profundos e baixios que devem ser explorados. A Truta Marrom estará à espreita para atacar sua mosca. Nessa Laguna todos pegaram peixes, em quantidade menores, porém em tamanho maior. Demais Arroyos Visitamos dois Arroyos, riachos mais estreitos e rasos, que estão dentro de propriedades privadas e precisam de reserva e autorização para pesca. Outro ponto importante é que precisam de planejamento e logística, uma vez que ficam distantes do Sendero Lodge. Converse com o Konze que pode organizar roteiros viáveis para sua necessidade. Nesses Arroyos, pescamos de vadeio pelas margens e para mim foi muito produtiva a pesca com moscas secas. Em um deles, o gafanhoto era fonte de alimento abundante nos pastos que o riacho corta, portanto, essa era a escolha de mosca perfeita. Eu levei várias moscas imitando gafanhotos e besouros, mas somente 2 se encaixavam com o tamanho, formato e cor dos gafanhotos que caiam na agua o tempo todo. Nesse caso, o Richard que era o guia que nos acompanhava, tinha em sua caixa um padrão que era muito parecido e não eram refugados pelas trutas. Sendero Lodge Nossa base foi o Entre Sendero Lodge & Wine que fica às margens do Rio Futaleufú. Sendero é Trilha em português. A propriedade tem 8 quartos que acomodam casais ou 2 pescadores cada. É uma estrutura muito confortável com tudo que é necessário para passar os dias focados no turismo ou pesca. Contamos com uma equipe jovem, alegre e muito profissional. Eu não fico procurando problemas, portanto, investi meu tempo para notar as coisas boas, não lembro de ter algo errado que valesse a pena comentar. As refeições eram servidas nos horários combinados e para mim estava tudo muito bom. Eles também preparavam o kit para acompanhar os pescadores nos almoços durante as saídas de pesca. A estrutura do Lodge acomodou todo o grupo, formado por 13 pessoas, sendo 4 casais. A presença das mulheres foi uma coisa muito bacana comentada por todos. Elas participaram da pescaria sem deixar de fazer turismo pela região. Acho que foi uma boa combinação e todos ficaram felizes. Eu retornaria para me hospedar no Lodge. Organização e Guias O staff para pesca era composto de 1 guia para 2 pescadores e uma pessoa de apoio que fazia o papel de dirigir a caminhonete e eventualmente ajudar na organização do almoço. As saídas de pesca foram organizadas para ter duas duplas, portanto eram duas caminhonetes, dois guias, duas pessoas de apoio e quando era flotada, dois barcos. Cada dupla de guias ia para um lugar diferente, exceto no último dia que fizemos um grande almoço de confraternização. Marcus cuidou da organização dos grupos composto por duplas de pescadores. Ele conseguiu ajustar os times que foram em casais bem como os que foram sozinhos e já pescavam com Fly há algum tempo. Eu achei muito bom o trabalho feito e todos ficamos muito satisfeitos. Os Guias conseguiram fazer com que todos pescassem suas trutas, inclusive quem nunca havia pescado na vida. Isso é muito legal. Em nosso time, eu pesquei com o Edson Hermann e o Daniel Volquini com o Thiago Passarin. Todos os dias saímos juntos e trocamos muita experiência. Aprendemos uns com os outros e é certo que criamos uma admiração. Eu diria que o grupo estava muito bem alinhado e sinérgico. São pessoas com quem eu voltaria e espero voltar a pescar! Nossos guias foram o Richard William e Fabiana, com quem pescamos 3 dias e o Joaquim e Nico, com quem pescamos 2 dias. É meu costume fazer acordos com meu guia e combinei com meu parceiro. Conversamos com o Richard já no primeiro momento de pesca. Pedimos a ele que seja franco e transparente conosco, que ele tinha a liberdade de nos dizer o que deveríamos fazer, o que não deveríamos fazer e o que deveríamos continuar fazendo ou melhorando. Ao fazermos esse acordo logo na saída, ultrapassamos muitas etapas em todo o processo resultando em uma primeira truta capturada pelo Edson 15 minutos após iniciarmos a descida do Rio. Outro acordo que precisa ser feito é o estilo de pesca que a dupla vai fazer. O Guia está focado em colocar seus clientes nos pontos de pesca, maximizando o sucesso na captura das Trutas. Os guias vão sugerir o tipo de pesca, as moscas a serem usadas e o que deve ser feito. É vital que a dupla esteja em sintonia e aberta para negociar isso com o guia. Richard é um profissional especializado no Fly, excelente guia de pesca da região e formado em Turismo. Ele adora Esquel e se incomoda verdadeiramente com qualquer coisa que prejudique o equilíbrio do ambiente. Sempre de bom humor, Richard é hábil para conversar com os pescadores e tornar a experiência leve e proveitosa. Seu conhecimento se mostra nas respostas às perguntas sobre diversos temas que tivemos oportunidade de conversar. Joaquim que nos acompanhou na Laguna Larga e no Arroyo Pescado, mostrou seu conhecimento do Fly. Neste último as condições de vento eram extremas e os lançamentos eram simplesmente destruídos ao levantar a vara para tentar fazer qualquer coisa. Joaquim me instruiu como driblar ventos de 70km/s sem brigar contra ele. Na verdade, lembro que o Rubinho me ensinou as técnicas e eu precisava aplicá-las. Várias funcionaram, eu consegui fazer o precisava, mesmo que o arremesso não fosse bem feito. Num momento eu dei minha Fly Rod para o Joaquim e ele simplesmente se posicionou e fez um Belgian Cast colocando a mosca no meio de duas touceiras de junco, distantes 1mt cada. Enfim, eu preciso treinar mais! Finalizando Lazari e Konze Olhando para trás, entendo que minhas escolhas foram corretas. Fez todo o sentido ter escolhido a operação da Flypesca, que teve o Marcus Konze presente todos os dias organizando tudo nos bastidores. Fica aqui meu agradecimento e elogio ao profissionalismo. Também estou muito satisfeito em ter tomado a decisão de pescar Trutas em ambiente selvagem. Aprendi muito, apesar de só ter riscado o verniz. Para você que ainda não teve essa experiência, eu recomendo que organize e faça. Recomendo que você contrate uma operação regular, pois você vai evitar muitos problemas. Uma coisa é certa, é o tipo de pescaria que eu vou querer repetir. É isso. Até a próxima!!!
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  10. Playlist dos Vídeos: Conceitual Dubbing Fly Tying !!! Um sistema utilizado no atado de moscas, muito útil para ser aplicado em variados padrões. As escovas torcidas ou "Dubbing Twister" facilitam nossas construções de partes ou toda a mosca. Link: https://www.youtube.com/playlist?list=PLrLc-prkfMsV41KO4akCAzvVPMBkYO83p O mundo enigmático - by Marcelo Cardoso/MLOC Fly Hot 2024 # COLOQUE MAIS ARTE SOBRE OS ANZÓIS ATADOS !!! Na Contra a Mão do Fly Mundialmente - by Marcelo Cardoso/MLOC Fly Hot 2024 Link do Youtube: https://www.youtube.com/@marcelocardoso-mlocfly Na Contra Mão do Fly é com Marcelo Cardoso/MLOC Fly Hot 2024 #mlocflyhot #fishtvoficial #catchandrelease #flytier #flyrodlure #foamflies #frogflies #topwaterflies #bassflies #flybass #flycarp #flyfishing #plugfly #warmwaterfly #flytyingart #flytying #flytyingporn #flytyingjunkies #flytyingaddicts #atadodemoscas #pescacommosca #fishinglure #fishingtackle #pike #fishingreels #troutflies #perchfishinguk #gamechangerfly #scientificanglers #patagoniaflyfishing
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  11. É MESTRE NAQUELA EPOCA MATERIAL DE FLY ERA DIFICIL . MAIS É UM VICIO QUE QUERO MORRER COM ELE. OBRIGADO POR TUDO MESTRE;
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  12. Boletins da APF - Associação dos Pescadores com Fly: Agradeço ao amigo pescador Beto Akamine por nos ajudar em mais alguns Boletins da APF - Associação dos Pescadores com Fly. Poucos conhecem a história da Associação dos Pescadores com Fly (APF). Em 1994 ela foi idealizada e, a partir de diversas reuniões, concretizou-se sua fundação em 1996 (ver matéria anterior a respeito - APF - Associação dos Pescadores com Fly - 1996). Naquela época, mesmo sem a existência disseminada da Internet como hoje, mas com os meios disponíveis (como, por exemplo, fax, cartas, xerox, mimeógrafo - rsrsrs), fizemos os nossos primeiros boletins com a colaboração de alguns associados. Remexendo em meu acervo particular, encontrei alguns desses boletins informativos, que passo aqui a divulgar para que não se perca o que foi feito no passado. Eram tempos mais difíceis que os atuais para se obter informações, que existiam somente em livros, revistas e fitas VHS, todos importados. Mas, sendo eu um "rato de biblioteca", e com a ajuda de alguns amigos, conseguimos dar os primeiros passos para difundir o conhecimento sobre a técnica da pesca com mosca. Não consegui recuperar todos os boletins da época, pois alguns infelizmente se perderam ao longo do tempo. Se, eventualmente, algum leitor desse texto possuir ou souber do paradeiro de outros desses boletins, pedimos que por favor nos avisem, a fim de tentarmos resgatá-los para acrescentá-los à recuperação da história do Fly no Brasil.
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  13. Sim Beto, aquela matrinxã foi devorada pela turma, como a galera estava fazendo churrasco, foi temperada com a pasta do pão com alho e sobras de limão das caipirinhas kkkkkk Faltou você lá, a farra foi boa, quando estiver pelo RJ dê um alô. Forte abraço!
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  14. Livro: Moscas Para La Pesca - by Rafael del Pozo Obeso - 404 páginas - PDF Link: https://pt.scribd.com/document/361358906/Moscas-Para-La-Pesca Caso não consiga baixar o arquivo, entre em contato comigo que envio o PDF via Zap ou email ! Bons estudos; sucesso grande e sempre boas pescarias !!! Não perca tempo .... Siga o conceito de Marcelo Cardoso/MLOC Fly Hot 2023 # COLOQUE MAIS ARTE SOBRE OS ANZÓIS ATADOS !!! Na Contra a Mão de Mosca mundialmente -by Marcelo Cardoso/MLOC Fly Hot 2023 Link do Youtube: https://www.youtube.com/@marcelocardoso-mlocfly Na Contra Mão do Fly é com Marcelo Cardoso/MLOC Fly Hot 2023 Nova página MLOC Fly Hot: https://www.facebook.com/profile.php?id=100095626356093 #mlocfly #fishtvoficial #catchandrelease #saltwaterfishing #flytier #flyrodlure #foamflies #frogflies #topwaterflies #bassflies #flybass #flycarp #flyfishing #plugfly #warmwaterfly #flytyingart #flytying #flytyingporn #flytyingjunkies #flytyingaddicts #atadodemoscas #pescacommosca #fishinglure #fishingtackle #pike #fishingreels #Spoon #troutflies #perch
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  15. Bem vindo Grimaldi. Estou segurando esse Fórum no ar com a ajuda dos amigos, mas verdade deve ser dita, cada vez menor as estatísticas de acesso. Procuro manter ativo publicando sempre algo, mas não dá para competir com as atuais plataformas de mídias sociais. Seja como for, não pretendo deixar a peteca cair.
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  16. O triste de tudo isso é o enorme asservo de informações, hoje tudo se perde com a mesma velocidade que se obtém!!! Eu não era ativo no pescaki pois minha rotina não me permite pescar como gostaria, tanto é que só percebi hoje o fim do fórum. Uma triste notícia pois ali tinha muita história da pesca esportiva... tô chegando hoje aqui e espero fazer grandes amigos.
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  17. Chegou a estação do ano que grande parte do povo carioca não é fã, o INVERNO. Chega o frio e as águas do nosso litoral gelam, dando boas-vindas aos nossos visitantes dessa época: as baleias, focas e os pinguins. Vemos também a fauna marinha mudar de cara, com a chegada das terríveis anchovas e bicuda, porém a friagem torna letárgicos, vagarosos, lentos, apáticos, desanimados e esmorecidos os nossos peixes nativos da Baía de Guanabara, que assim dificulta a pescaria. Ontem, portanto segunda-feira, 26 de junho de 2023, amanheceu no Rio de Janeiro às 6:33:37 e as alturas das marés foram 0,6 m, 1,1 m, 0,4 m e 1,0 m. O coeficiente de marés foi 46 (baixo). Isso tudo que coloquei foi para dizer que a maré esteve baixa o dia inteiro e a água gelada: foi um daqueles dias que se pesca miudezas comemorando como troféu. Decidi ir a Ilha de Paquetá e lá tentar alguns bons peixes, mas com essa situação acima apresentada, percebi que a pescaria seria aquilo o que a sorte me permitisse e assim foi. Ao desembarcar segui para a praia da Moreninha e lá tentei alguns peixes, foram vários arremessos e nada de peixe, percebi na beira da praia um cardume enorme de alevinos de sardinhas e por vezes os xereletes as atacando, que naquela situação estavam bem ativos. Quando olhei no relógio já eram quase maio dia e a maré não subia, insisti ao longo da praia seguindo por toda praia, foi quando passando perto de uns barcos e me veio um puxão que me empolgou, mas não carregou; por experiência, imediatamente troquei minha isca por uma crazy Charlie rosa, com tippet 0.14 mm flúor carbom e voltei a insistir naquele lugar com puxadas bem lentas, arrastando a isca ao chão, quando em menos de um minuto entrou um peixe que brigava como um robalo: que peixe mal criado! Naquela briga ele veio a superfície e pude notar que era uma corvinotinha esfomeada, foi uma briga boa no meu equipamento #4, aquilo salvou o meu dia, depois de cansá-la, retirei a isca e fiz a foto, liberando depois o peixe. Seguindo por ali, fiz mais alguns arremessos e notei que um peixe a seguia e acabava com o bucktail da isca, passei a insistir só para ver o que seria mais de perto e repentinamente um puxão mais vigoroso do que o anterior levou linha da carretilha (lá vou eu de novo!), o bicho saiu disparado e eu trabalhei para cansá-lo e quando consegui, tive a surpresa de ver que era um grande baiacu pintado (Sphoeroides spp, família Tetraodontidae), que não é bem o que se espera no fly fishing, mas que possibilita uma esportividade tremenda e, após este, vieram muitos outros que fizeram a minha pescaria ser bem divertida. É isso, meus amigos, seja como for o importante é o peixe na linha, enquanto o frio estiver em cena. Forte abraço em todos vocês e até uma próxima postagem
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  18. Alô meus amigos, como vão todos vocês, tudo bem? Estou de volta trazendo o relato de uma pescaria bem legal em Ubatuba, litoral norte do Estado de São Paulo. Neste último final de semana, fui a passeio, conhecer a bela cidade de Ubatuba e me deparei com uma beleza de cidade, de gente e de natureza que há por lá. Cheguei no sábado, 03/06/2023 por volta de 05:30h e estava um pouco frio, para os padrões carioca de temperatura e ao nos hospedar, fomos conhecer o belo litoral daquele município, mas por falta de precaução, acabei deixando meu equipamento de pesca no apartamento e fui em frente: as praias são maravilhosas, tem belas cachoeiras e uma fauna marinha bacana e bem diversificada. Confesso que passei o dia me torturando com um eco no pensamento: por que não trouxe o fly????? Por outro lado, me banhei muito naquelas águas, aproveitando aquele sábado maravilhoso. No dia seguinte, fui levado a uma outra praia linda, de onde partimos para a Ilha de Promirim, que me fez sentir que estava em algum lugar no Caribe: que espetáculo de mar e de ilha! Desta vez, levei o meu companheiro de litoral, meu guerreiro favorito, meu equipamento #3 de fly, que é certeiro nas pescarias de beira de praia; desembarcando na ilha, segui para norte, a fim de encontrar um bom lugar de pesca e sossego. Depois de alguns minutos parei e perdi uns 5 minutos admirando aquele mar, imaginando o que poderia sair nele, aos poucos fui montando meu equipamento que contava com linha WF3I Clean, pois em água tão límpida, não queria correr risco de espantar a minha sorte. Fui entrando na praia que é bem arenosa fiz alguns false castings e como estava de óculos polarizados, estudei o comportamento dos peixes que eventualmente nadavam por perto, depois de uns 10 minutos de pescaria percebi pampos galhudos nadando agitados, próximos de mim, em busca de alimentos, eram muitos, imediatamente busquei uma crazy Charlie branca no meu estojo e arremessei rente a zona de arrebentação das ondas, com puxadas curtas e progressivas aceleradas, quando senti a primeira puxada, que me pareceu a do xaréu, naquele momento o coração acelerou, o sorriso tomou conta do rosto, a adrenalina tomou minhas veias e repentinamente o primeiro pampo abocanhou a crazy Charlie: que animal, meus amigos! Esse peixe é guerreiro, brigador e não se rende, foi um sufoco tirá-lo da água, além dele ter espinhos dorsais pequenos, a irriquietação dele usa bem esses espinhos, furando a mão do pescador sem luvas, por isso, prestem muita atenção neste detalhe, quando for pescá-lo. Obviamente não parei aí, em seguida fiz alguns outros arremessos onde perdi alguns e pesquei mais outros, todos no mesmo tamanho. Estou satisfeito com essa pescaria e já penso em voltar mais vezes por lá nas minhas férias. Este é o meu relato, caros amigos pescadores, sigo buscando novas experiências no nosso esporte preferido, um grande e forte abraço em todos vocês e até mais. Tchau!
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  19. Show Nilson, a briguinha deve ter sido muito boa, os pampinhos galhudos andam em cardume e quando estão mariscando não beira da praia ficam muito ativos, vc acertou na mosquinha, imitações de Tatuí seria uma boa pedida também.
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  20. NÓS DEVEMOS MUITO AO MESTRE PAULO CESAR.
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  21. Olá, me chamo Derli Diogo. Sou morador de Machadinho D'oeste, no estado de Rondônia. Comprei o primeiro equipamento (daqueles da china) de fly e já me apaixonei por essa desafiadora modalidade de pesca. Estou em busca de aprendizado sobre o fly.
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  23. Grande Nilson, parabéns pela simpática corvinota! Gostei muito da sua isca. No inverno pode até ter poucos peixes, mas os dias são lindos e as praias estão vazias. Nesses pontos mais para o fundo da BG eu gostava de pescar nas marés superbaixas, na casa de 0.0, -0.1. Na época, eu pescava de bait ultralight e pegava de tudo na superfície, tive várias ações de badejo na superfície e nunca consegui fisgar nenhum, mas já peguei michole na zara pooch rsrsrs. na meia água pegava muito badejo. Também tive a isca seguida por voador (coió) e corvina. O voador ataca muito bem as iscas artificiais e na ilha do governador é comum ver alguns deles perseguindo camarões na flor dágua. Como sua boca é pequena são necessárias muitas investidas até conseguir acertar o bote, daí a perseguição vira uma baixaria, com o camarão pulando para fora dágua e com o peixe de "asa" aberta perseguindo a presa muito agitado. Numa ocasião dessas deve ser fácil pegar ele com o fly. Eu costumava pegar os voadores com certa regularidade usando micro grubs, na rosa dos ventos na urca, do lado esquerdo onde existe um monte de casca de marisco. Bastava dar uma ressaca, o mar ficar mexido e turvar a água para pegar um voador atrás do outro, só bitelo. A briga dele lembra a da tilápia, uma corrida e uma pausa, fazendo resistência com as nadadeiras abertas. Obrigado por dividir suas experiências, fiquei muito feliz de rever a BG. Abraço
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  24. Olhando com atenção vejo que o camarada ainda está no mundo da Cannabis.
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  25. Frank Sawyer - Escritor que faleceu em 1980, Netheravon, Reino Unido Livros Ninfas e a Truta, Guardião do Córrego: A Vida de um Rio e Sua Pescaria de Trutas, Guardião do Córrego Frank sawyer atando a pheasant tail nymph Frank Sawyer, o inventor da Pheasant Tail Nymph, faz uma demonstração na década de 1950 sobre como amarrar a ninfa e uma mosca seca. Esta é a única filmagem sobrevivente conhecida de Frank Sawyer realmente amarrando uma ninfa. Frank Sawyer MBE (1906–1980) foi um Riverkeeper inglês, escritor e inventor de moscas como a ninfa da cauda do faisão. Sawyer também inventou várias armadilhas diferentes para animais, algumas das quais levam seu nome, e a mais amplamente usada (a Imbra) ainda é aprovada para uso no Reino Unido, embora não esteja mais em produção. Ele morreu em 1980 nas margens do rio Avon em Netheravon. Frank Sawyer Catches a Trout Imagens raras em preto e branco dos anos 1950 de Frank Sawyer pegando uma truta. Trazido por Link: www.SawyerNymphs.co.uk Vida pregressa Sawyer nasceu em Mill House, no vilarejo de Bulford, às margens do rio Avon, em Wiltshire. Carreira como Riverkeeper O primeiro trabalho de Sawyer como guarda-rio foi em 1925 no rio Avon em Lake em Wiltshire, ao norte de Salisbury. Ele foi contratado pelo tenente-coronel Bailley como assistente de guarda de Fred Martin e administrou as seis milhas do rio ao redor de Lake House, agora propriedade do músico Sting.. Em 1928 mudou-se como guarda-chefe para as águas da Associação de Pesca dos Oficiais, que mais tarde se tornou a Associação de Pesca com Mosca Seca de Serviços (SDFFA). Sawyer serviu como guardião-chefe do SDFFA até sua morte em 1980. As águas do SDFFA incluíam cerca de seis milhas de pesca em riachos de giz na Salisbury Plain de e vários pequenos lagos que foram construídos por Frank Sawyer na década de 1960. No momento em que Sawyer assumiu o cargo de guardião das águas do SDFFA, a regeneração natural de trutas selvagens havia caído acentuadamente devido ao declínio dos prados de água, aumento da poluição e grandes quantidades de lodo correndo para o rio das terras agrícolas circundantes e do tanque do Exército. manobras na planície de Salisbury. No início da década de 1930, a pesca não conseguia mais sustentar uma população de trutas selvagens grande o suficiente para atender às demandas dos pescadores. Frank Sawyer determinou, por meio de observação detalhada do rio, que a mortalidade dos ovos nos redds era praticamente 100%. No entanto, os poucos filhotes que eclodiram tiveram uma chance razoável de sobrevivência. Frank Sawyer introduziu um programa de grande escala para abastecer o rio com alevinos. Trutas selvagens maduras foram capturadas no rio Nine Mile River e outros afluentes, despojadas de seus ovos e leite e depois devolvidas ao rio. Os ovos fertilizados foram então criados em uma incubadora projetada por Sawyer antes de serem liberados de volta no rio. Cerca de 100.000 alevinos foram estocados no rio todos os anos de 1930 a 1953 e resultaram na captura de cerca de 2.000 peixes grandes a cada ano e muitos mais que escaparam dos pescadores. Apesar do sucesso do programa de repovoamento de trutas, a saúde do rio Avon continuou a piorar. O leito do rio ficou compactado e muitas partes do rio se transformaram em pântanos lamacentos e estagnados de todo o lodo e lama que escorria das terras ao redor e do esgoto não tratado e dos resíduos agrícolas que acabaram no rio. O rio estava rapidamente se tornando impróprio para a truta. Frank Sawyer empreendeu um grande projeto no início dos anos 1950, conhecido como "a grande limpeza". Isso envolvia a dragagem das áreas mais atingidas do rio para remover lama e lodo e devolver o leito ao giz e cascalho. Antigas comportas e escotilhas que bloqueavam ou reduziam o fluxo foram removidas para acelerar o fluxo e limpar a sujeira dos leitos. Antigos riachos de prados foram restaurados para fornecer um filtro natural e um berçário para pequenos peixes e insetos. Finalmente fossos de captação de lodo foram cavados nas áreas mais atingidas para evitar que o lodo e o escoamento cheguem ao rio principal. A grande limpeza teve um efeito enorme e profundo no rio Avon. O rio voltou à sua antiga glória como um dos principais riachos de giz do mundo. Não havia mais necessidade de criar trutas, pois a regeneração natural era suficiente. Houve uma explosão na mosca e outras vidas fluviais e a pesca foi descrita por todos os membros do SDFFA como a melhor da história do rio. Infelizmente, os efeitos da grande limpeza não duraram mais do que alguns anos. No final da década de 1950, a saúde do rio começou a piorar novamente. Lama orgânica de folhas podres se acumulou em algumas áreas, mas o principal problema foi a falta de crescimento dos peixes, apesar da aparente abundância de moscas. Mais uma vez, tornou-se necessário realizar a estocagem de trutas em grande escala para atender às demandas de pesca. O remédio desta vez foi a adição de pó de giz fino em grandes quantidades ao longo da pescaria. A descoberta de Sawyer sobre a importância do giz foi feita em parte por acidente e permaneceu controversa muito depois de sua morte. Sawyer notou que quando um dos lagos da pescaria era dragado, uma grande quantidade de giz era lavada em suspensão. Alguns meses depois, as trutas do lago estavam muito mais gordas e bem maiores do que os peixes do rio principal. Sawyer identificou que o giz limpou a água, quebrou a matéria orgânica e causou uma explosão no número de insetos, caracóis e crustáceos - todas importantes fontes de alimento para a truta. Sawyer começou a adicionar giz a toda a pescaria. Os resultados foram surpreendentes e giz semelhante realizado na França alcançou resultados igualmente marcantes. Infelizmente, o uso de giz não conseguiu ganhar muita força no manejo da pesca, pois a prática de estocar trutas grandes e fáceis de pescar em fazendas estava se tornando mais difundida. A saúde do abastecimento de água e alimentos era muito menos relevante, pois os peixes criados em fazendas eram freqüentemente capturados dias depois de serem estocados e tinham gordura suficiente para durar uma temporada. A regeneração natural da truta deixou de ser um fator no manejo da pesca e a água só precisava ser saudável o suficiente para manter a truta viva o tempo suficiente para ser capturada. O SDFFA e outras pescarias mais tradicionais continuaram a trabalhar na regeneração natural e águas saudáveis, mas as demandas de riscar 6 milhas do rio eram demais para uma pescaria trabalhando com um orçamento apertado e o SDFFA adotou uma política de estocagem usando trutas criadas em seu próprio estoque lagoas. Ninfas de Frank Sawyer Sawyer provavelmente é mais lembrado pelo desenvolvimento da "ninfa submersa" e a técnica de ninfa associada às vezes chamada de Estilo Netheravon. As ninfas de Sawyer eram inovadoras porque eram amarradas com fio de cobre fino em vez de seda ou linha. Isso permitiu que as ninfas afundassem e também deu a elas uma coloração translúcida quando debaixo d'água. Sawyer defendeu o método de "afundar e desenhar" de ninfa, onde a ninfa foi deixada afundar e depois "nadar" em direção à superfície desenhando a linha ou levantando lentamente a ponta da haste. Isso foi combinado com a 'pegada induzida', onde a ninfa foi feita para nadar na frente de um peixe, induzindo assim o peixe a pegá-la. O estilo Netheravon de pesca de ninfas aprendido com Frank Sawyer foi inicialmente popularizado pelo naturalista, pescador com mosca e apresentador de televisão Oliver Kite em seu livro de 1963, republicado com uma introdução biográfica por Robert Spaight em 2000 Nymph Fishing in Practice. A Ninfa da Cauda de Faisão Pheasant Tail Nymph foi a primeira e ainda mais usada das ninfas pesadas de Sawyer. É amarrado com fio de cobre fino e as penas da cauda do faisão europeu. A ninfa da cauda do faisão é projetada como um padrão de ninfa genérico e imita qualquer uma das ninfas nadadoras de cor escura. A Ninfa do Ganso Cinzento foi amarrada exatamente da mesma maneira que a Ninfa da Cauda do Faisão, mas amarrada com penas de ganso cinza claro. A ninfa Grey Goose é um padrão genérico projetado para imitar as ninfas nadadoras de cores mais claras. O Sawyer Swedish Nymph foi projetado durante a visita de Frank Sawyer ao sistema do rio Storan, na Suécia, com o famoso pescador escandinavo Nils Farnstrom. Sawyer escreveu sobre essa viagem em Nymphs and the Trout. A ninfa sueca Sawyer é amarrada com uma pena de ganso cinza escuro que combina com a ninfa do verão Mayfly. Sawyer desenvolveu o Killer Bug como um meio de controlar o número de greylings no rio Avon, onde na época era considerado um verme. O Killer Bug foi projetado para imitar o camarão de água doce, mas também se parece com uma junça para incubação. O Inseto Assassino foi nomeado pelo amigo de Sawyer, Lee Wulff. É amarrado com grandes quantidades de fio de cobre e lã bege claro. Originalmente, o Killer Bug era amarrado com uma lã chamada Chadwick's 477. Quando a produção dessa lã cessou em 1965, Sawyer mudou para uma cópia especialmente produzida. Nos círculos de pesca com mosca, a lã Chadwick's 477 original é considerada como tendo propriedades míticas de captura de peixes, com comprimentos de lã vendidos por centenas de libras. O Bow Tie Buzzer foi a última das ninfas de Sawyer. Tem um design exclusivo que permite que o gancho gire livremente no tippet. O Bow Tie Buzzer foi projetado para imitar as grandes larvas de mosquitos encontradas em águas paradas. O padrão é amarrado com penas de faisão e papel alumínio com um 'laço' de lã branca usado para imitar os cílios. O Bow Tie Buzzer deve ser anexado ao tippet de uma maneira específica para permitir que o padrão funcione corretamente. Primeiro, o anzol é enfiado no tippet e pode correr livremente para cima e para baixo na linha. Em segundo lugar, um pedaço de lã branca é amarrado bem na ponta do tippet. Isso impede que o gancho de corrida livre saia do final do tippet. Uma vez lançado em água parada, o anzol pode girar livremente da mesma maneira que as larvas de mosquitos naturais. As ninfas de Frank Sawyer ainda são vendidas hoje pela Sawyer Nymphs Ltd. Essas ninfas são amarradas da maneira original e feitas com os materiais tradicionais usados por Sawyer. Carreira como autor Sawyer foi um escritor prolífico e escreveu centenas de artigos e notas copiosas sobre suas observações e experimentos. Alguns de seus primeiros artigos foram compilados no agora clássico livro Keeper of the Stream. Este foi publicado pela primeira vez em 1952 por A. & C. Black e foi republicado várias vezes desde então. A edição mais recente (2005) é uma edição especial limitada publicada pela Sawyer Nymphs Ltd e contém um novo capítulo de material inédito e algumas fotografias. O mais conhecido dos livros de Sawyer é Nymphs and the Trout. A primeira de várias edições foi publicada em 1958 pela Stanley Paul & Co., e o livro foi traduzido para outros idiomas. A última publicação (2006) é uma edição especial limitada da Sawyer Nymphs Ltd que incorpora a primeira e a segunda edições, um novo capítulo de material inédito, uma longa introdução do filho único de Frank, Tim, e algumas fotografias. Uma biografia de Sawyer intitulada Man of the Riverside, escrita por Sidney Vines, foi publicada por George Allen e Unwin em 1984. Incorporou alguns artigos de revistas de Frank Sawyer e alguns de seus trabalhos não publicados. Em 2006, o neto de Sawyer, Nick Sawyer, publicou um livro pela Sawyer Nymphs Ltd intitulado Frank Sawyer's Nymphing Secrets. Isso incluiu alguns trabalhos inéditos de Frank Sawyer sobre a arte da ninfa. More Alchetron Topics Referências: Frank Sawyer (writer) Wikipedia (Text) CC BY-SA
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  26. PRA QUE GOOGLE SE NÓS DO M.D.R TEMOS O MARCELO.
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  27. Que história impressionante, @MLOC Fly, inclusive fiz uma busca no YouTube para entender um pouco mais, assistindo ao Trailer. Obrigado por mais essa postagem preciosa. https://www.youtube.com/watch?v=VlHjhtSl52Y
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  28. @MLOC Fly, meu bom amigo, obrigado pelo teu prestígio e camaradagem. Em breve terei mais relatos desses meus 15 dias de férias pescando.
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  29. Boa noite e muito obrigado Ferraro. Está me ajudando a manter o fórum on-line. Seu nome está na lista. Depois acerto detalhes quanto a pagamento. Um abraço.
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  30. Sim, meu bom amigo @Fausto, espero poder contribuir com algum atado numa próxima reunião. Tenho estudado atados e estou caminhando, sempre com auxílio de grandes nomes da arte do atado como @MLOC Fly, @Igor Passos, @Cazes e também o Sebastião Rigues.
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  31. Queria voltar a fazer oficina de atado, @Fausto. Tenho me aperfeiçoado no STP frog e no Master Splinter para as trutas, traíras e os dourados.
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  32. Amigos aprovei o layout dos bonés. O fecho será de Velcro, pois esse da imagem é de plástico e costuma trincar (quebrar) com o tempo. Esse azul marinho é a versão anterior que já se esgotou e da mesma forma que essa versão, a nova versão na cor Khaki também será ventilada, toda furada. Observe que a furação é a Laser. Interessados devem me enviar MP aqui no Fórum ou mensagem via WhatsApp: 21 99348 4467 Cada boné custa R$ 100,00 + frete e estará contribuindo com a manutenção anual do Fórum.
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  33. Que beleza Quem sabe um dia eu consigo ir numa dessas com a turma, vai ser uma alegria. Abração.
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  34. Boletins da APF - Associação dos Pescadores com Fly: Agradeço ao amigo pescador Beto Akamine por nos ajudar em mais alguns Boletins da APF - Associação dos Pescadores com Fly. Poucos conhecem a história da Associação dos Pescadores com Fly (APF). Em 1994 ela foi idealizada e, a partir de diversas reuniões, concretizou-se sua fundação em 1996 (ver matéria anterior a respeito - APF - Associação dos Pescadores com Fly - 1996). Naquela época, mesmo sem a existência disseminada da Internet como hoje, mas com os meios disponíveis (como, por exemplo, fax, cartas, xerox, mimeógrafo - rsrsrs), fizemos os nossos primeiros boletins com a colaboração de alguns associados. Remexendo em meu acervo particular, encontrei alguns desses boletins informativos, que passo aqui a divulgar para que não se perca o que foi feito no passado. Eram tempos mais difíceis que os atuais para se obter informações, que existiam somente em livros, revistas e fitas VHS, todos importados. Mas, sendo eu um "rato de biblioteca", e com a ajuda de alguns amigos, conseguimos dar os primeiros passos para difundir o conhecimento sobre a técnica da pesca com mosca. Não consegui recuperar todos os boletins da época, pois alguns infelizmente se perderam ao longo do tempo. Se, eventualmente, algum leitor desse texto possuir ou souber do paradeiro de outros desses boletins, pedimos que por favor nos avisem, a fim de tentarmos resgatá-los para acrescentá-los à recuperação da história do Fly no Brasil.
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  35. Grande Fausto, sua última frase ali é muito bacana, e de muita valia para quem admira, respeita e aproveita da melhor forma possível espaços como esse e alguns outros que infelizmente findaram... Vida longa ao MDR! Abraço!
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  36. Criei no WhatsApp um Comunidade e nela tem agregado quatro grupos. Quem tiver interesse pode participar da Comunidade acessando o link abaixo: Comunidade Mosqueiros do Rio https://chat.whatsapp.com/CqiqdBzgq1a6HCCuBF35sn Nessa comunidade tem um quadro de avisos e assim posso deixar mensagens e recados. Localize os quatro grupos no quadro de avisos e solicite autorização para participar daquele que tiver interesse.
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  37. Outra boa opção é publicar no Facebook os vídeos e depois colar aqui o link de acesso. Nossa ferramenta é limitada quanto a capacidade de armazenamento, por isso mantenho ativo no YouTube o canal aqui do Fórum e a página no Facebook, bem como Instagram. Essas mídias são ótimas e auxiliam muito recebendo grandes arquivos que serão armazenado em seus próprios servidores. Veja abaixo como fica uma publicação do Facebook exibida aqui no fórum. https://www.facebook.com/100063630245426/posts/pfbid02zhd392X6Pb3aY1gCCLPw2k7rytAAGc6ngdBSchLmgzcbeohFRJ7SCggugB8dKmeil/?mibextid=NOb6eG No exemplo acima também ajudo divulgando páginas de outros amigos como, por exemplo, a Estancia e Hostería Quillén da Julia localizada na Patagônia Argentina em Rahue.
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  38. Streamer Thunder Blue Tail PET - by MLOC Fly Hot 2014 Material usado na mosca: Anzol: 2/0 - Mod. 12146 ou similar modelo de haste curta Corpo: Fibras sintéticas Alternativas (Similar a Telacril) + brilhos (Cristal fhash). Cola de silicone sobre a cabeça e dorso. Olhos: 1/2 pérola modelado Cauda T: Fundo e lateral de garrafa PET (Função: causar bolhas ao ser tracionada... Opção de criar furos na barbela de cauda) # COLOQUE MAIS ARTE SOBRE OS ANZÓIS ATADOS !!! Contra a Mão de Fly em todo o mundo - by MLOC Fly 2023 Link do Youtube: https://www.youtube.com/@marcelocardoso-mlocfly Na Contra Mão do Fly é com MLOC Fly 2023 #catchandrelease #saltwaterfishing #mlocfly #flytier #plugfly #flyrodlure #foamflies #frogflies #topwaterflies #bassflies #flybass #flycarp #flyfishing #mlocfly #flytier #dohikuhooks #plugfly #flyrodlure #foamflies #frogflies #topwaterflies #warmwaterfly #bassflies #flytyingart #flytyer #flytying # #flytyingporn #flytyingjunkies #flytyingaddict
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  39. Passo a passo: Ninfa da Libelula Caçando - by MLOC Fly Hot 2016 Como fazer uma Ninfa da Libélula, com poucos materiais! NInfa da libélula caçando alevinos Siga as fotos do passo a passo e descubra como fiz este padrão! Esboço da Ninfa da Libélula Caçando - by MLOC Fly Hot2016 Abdômen da Ninfa: Recortar as antenas e cerdas do abdômen em um pedaço de plástico PET reciclado. Abdômen da Ninfa: Envolver a linha de atar formando os seguimentos do abdômen ... Abdômen da Ninfa: Transpassar o anzol, na parte superior do abdômen ... Abdômen da Ninfa: Pintar o abdômen, com com esmalte na cor verde claro... Detalhes das patas : Ninfa da Libélula Caçando - by MLOC Fly 2016 Detalhes das patas : Ninfa da Libélula Caçando - by MLOC Fly 2016 Detalhes das patas : Ninfa da Libélula Caçando - by MLOC Fly 2016 Detalhes: 1ª e 2ª caixa de asas - Ninfa da Libélula Caçando - by MLOC Fly Hot 2016 Dubbing marron entre as 3º e 2º par de patas - Ninfa da Libélula Caçando - by MLOC Fly Hot 2016 Detalhe: Pintura das caixas de asas / tórax e cabeça - Ninfa da Libélula Caçando - by MLOC Fly Hot 2016 Garra da cabeça: Ninfa da Libélula Caçando - by MLOC Fly Hot 2016 Verificação e ajuste da caixa de asas/ tórax e cabeça - Ninfa da Libélula Caçando - by MLOC Fly Hot 2016 Fixar e ajuste da caixa de asas/ tórax e cabeça - Ninfa da Libélula Caçando - by MLOC Fly Hot 2016 Detalhe do Corpo do alevino, preso a garra da cabeça - Ninfa da Libélula Caçando - by MLOC Fly Hot 2016 Detalhe do alevino sendo construído: Apesar de ser uma mosca bem complexa, usei materiais simples e fáceis de se encontrar. Sucesso na sua tentativa de atados realísticos e sempre boas pescarias !!!
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  40. Passo a passo: Abelha Africana A1 - by MLOC Fly Hot 2015 Como construir uma Abelha Africana A1 usando poucos materiais !!! Material usado no atado: Linha de atado: 6/0 ou 140 Dennier cor clara. Anzol: Maruseigo # 10 ou p/ moscas secas Abdômen: EVA (foam) cores preta 3 mm e amarela 5 mm. Ferrão da cauda: Fibra de pincel amarela. Pernas: Pena de Galo (Saddle Hackle) - usar as plumas macias da base ou marabu amarelo. Asas realísticas: Impressas em acetato ou Borda de sacos plásticos, parte que possui a solda térmica. Tórax/cabeça: EVA (Foam) amarelo de 2 mm Olhos: Cruzar a linha de atado em "X" formando os olhos. Antenas: Cerdas de pincel. Decoração: Canetas a prova d'água preta e amarela. Cola: Cianoacrilato. Ferramentas: Dremel, Tesoura, Pinças de pontas finas, Pinça para moldar asas de abelha, agulha de atado, isqueiro, vazador com 8 ou 9 mm de diâmetro. (Usei a haste do guarda-chuva reciclado para fazer este vazador). Mosca finalizada !!! Dois padrões que desenvolvi: Abelha Jurássica - by MLOC Fly 2013 & Abelha Africana A1 - by MLOC Fly 2015 Dois padrões que desenvolvi: Abelha Jurássica - by MLOC Fly 2013 & Abelha Africana A1 - by MLOC Fly 2015 Dois padrões que desenvolvi: Abelha Jurássica - by MLOC Fly 2013; Abelha Africana A1 - by MLOC Fly 2015 & Abelha Inseto Dois padrões que desenvolvi: Abelha Jurássica - by MLOC Fly 2013; Abelha Africana A1 - by MLOC Fly 2015 & Abelha Inseto Dois padrões que desenvolvi: Abelha Jurássica - by MLOC Fly 2013; Abelha Africana A1 - by MLOC Fly 2015 & Abelha Inseto Boa sorte com seus atados e sempre boas pescarias !!!
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  41. Uma modelo 1 e uma modelo 3 - Tamanho ( o maior que tiver Kkkkkkk ) EXG , GG
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  42. Opaa boa noite fico com uma Modelo 1 tamanho G!! Abraçoo!
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  43. Que bacana, bem interessante mesmo. Mantém um padrão legal nas cabeças.
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  44. Este aqui mais parece uma loja com uma seção de atado ! Tem uma fortuna nesta parede.
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  45. Só ideia boa. Impressionado com as estações...
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  46. Que que é isso gente, coisa linda hein....
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  47. Tudo muito bonito e funcional, mas também gostei da rolha, talvez por ser o item mais acessível de imediato...
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  48. Muito boas as idéias e a rolha é muito prática e original.
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