Ir para conteúdo

Entre os Melhores

Conteúdo Popular

Mostrando conteúdo com maior reputação em 13-01-2018 em todas as áreas

  1. Faz dias que não apareço por aqui. Vida atribulada e muita correria mas agora com a chegada do inverno as coisas deram uma acalmada hehehe Na verdade queria compartilhar um apanhado dos 10 peixes que marcaram minha vida de mosqueiro. Convido aos que tiverem interesse em fazer o mesmo e dividir com a gente suas capturas memoráveis. Está numerado de 1 a 10 mas isso não quer dizer que está em ordem de importância, na verdade a ordem é completamente aleatória inclusive cronológicamente. Vamos lá. 1 – Grayling Onde: Rivière d’Ain Rhône Alpes / França Quando: 2009 FB_IMG_1515701166243 by Carlos Salatti, sur Flickr Descrição: Quando descobri que essa espécie estava presente dentro do meu raio de deslocamento, fiz de tudo para conseguir chegar até esse ponto de pesca. O Rivière d’Ain é um dos mais reputados rio de salmonideos da França e sabia que nele tinha uma remota chance de pegar essa espécie. Estudei o máximo que pude antes de ir, atei as moscas mais recomendadas para a região e tentei entender as diferenças entre os Graylings e as trutas. Chegando no rio percebi que havia apenas umas 2h de pesca antes do escurecer, foco ao extremo para não perder tempo. Senti que em um grande rápido depois de um poço poderia ser o local onde fisgaria meu Grayling. Coloquei minha ninfa de caddis com BH laranja e fui usando a técnica de Czech Nymph (conhecida na França como La Roullette) e fui varrendo o run... Quando senti a pegada veio a tensão de não perder o peixe que só acabou quando estava com meu Grayling nas mãos. Uma das minhas capturas mais expressivas devido a todo o esforço e dedicação. 2 – SteelHead Onde: Tributários dos Great Lakes (Ganaraska River) - Ontario / Canadá Quando: 2017 FB_IMG_1515684835877 by Carlos Salatti, sur Flickr Descrição: A janela de tempo que esses fabulosos salmonídeos saem dos great lakes e migram para os tributários para a reproducão é bem pequena (Algumas semanas ao ano) mas essa é apenas uma das muitas dificuldades para ter um exemplar desses em mãos. Conseguir achar, fisgar, e embarcar um peixe desses pode demandar muito esforço e uma dose de sorte também. Foi na abertura da pesca na primavera do ano passado que peguei meus melhores exemplares dessa espécie e destaco esse espécime que me deixou com as pernas tremendo. Ainda não é o SteelHead da minha vida mas o meu melhor até agora e merece estar nessa lista. 3 – Tucunaré Onde: Rio Teles Pires – MT / Brasil Quando: 2011 FB_IMG_1515764390042 by Carlos Salatti, sur Flickr Descrição: Não só esse peixe, mas essa pescaria foi épica e arrisco até a classificá-la como uma das melhores da minha vida. Ganhei uma estadia de alguns dias na Pousada Mantega às margens do magnifico rio Teles Pires como prêmio de um concurso de fotografia no qual participei. Um dos meus grandes objetivos era pegar um Tucunaré com equipamento de fly. Achamos uma boca de lago às margens do rio que me rendeu muitos Tucunarés e esse foi um dos primeiros e mais emocionantes. 4 – Pike Onde: St-Lawrence River – Québec / Canadá Quando: 2016 FB_IMG_1515779093216 by Carlos Salatti, sur Flickr Descrição: Pike não era novidade para mim, havia feito excelentes pescaria dessa espécie na Europa mas esse peixe está na minha lista por três razoes. Primeiro porque foi o primeiro PIKE no fly, segundo porque peguei esse espécime depois de praticamente 10 anos sem ver a cara de um e finalmente porque foi meu primeiro Pike na américa do norte. Muito bom reencontrar esse peixe ainda mais na modalidade que mais gosto. 5 – Lambari Onde: Represa do Capivari – Paraná / Brasil Quando: 2007 FB_IMG_1515778877848 by Carlos Salatti, sur Flickr Descrição: Quando penso em lambari, lembro-me da minha infância. Acho que a grande maioria dos pescadores começaram a pescar com uma varinha de bambu atrás dos lambaris. Comigo não foi diferente. Esse lambari foi simplesmente o primeiro peixe que peguei com equipamento de Fly e, assim como minha infância na beira dos banhados, me proporcionou grandes emoçoes. 6 – Rainbown Trout Onde : Lac de Vallon – Annecy / França Quando : 2009 FB_IMG_1515701134640 by Carlos Salatti, sur Flickr Descrição: Acho que truta é a espécie que mais pesquei na vida e essa foi nada mais que a PRIMEIRA de todas no fly ademais ela foi pega num belissimo lago de montanha nos alpes franceses . Nem preciso explicitar mais motivos do porquê esse peixe está na lista. 7 – American Shad / Alose Onde: Rivière des Prairies – Québec / Canadá Quando: 2016 FB_IMG_1515778846351 by Carlos Salatti, sur Flickr Descrição: Esse peixe foi especial por ser um desafio. O run dos Aloses vindos do atlântico é muito curto (algo como 2 ou 3 semanas no máximo) e, além de ter que conseguir encaixar uma pescaria nessa pequena janela, o fly não é a modalidade mais fácil para pegar esse peixe. Consegui as duas coisas em 2016, não sem antes ver um indo embora apos uma briga de mais de 10min e sentir o gosto amarrgo de ter talvez perdido a oportunidade unica da season... Por sorte esse cara aí da foto não conseguiu se soltar e consegui embarcá-lo mesmo com um equipamento muito sub dimensionado (estava usando minha vara #3 porque ainda não tinha minha #8). Vibrei demais com esse peixe. 8 – Brown Trout Onde : Rivière du Diable – Tremblant / Canadá Quando : 2016 FB_IMG_1515684804093 by Carlos Salatti, sur Flickr Descrição: Novamente um perfeito caso de tamanho não é documento. Desde que me mudei para o Canadá, havia feito muitas pescarias de truta, havia engatado ao menos 10 ou 12 e TODAS inacreditavelmente escaparam, a cada truta perdida um peso extra ia se acumulando nas costas, eu sabia que era apenas questão de tempo para pegar uma truta canadense mas nossa emoção não é tão paciente assim. Avistei um run de velocidade média com uma grande pedra semi-submersa na margem oposta do Rivière du Diable. O vadeio nesse rio é extremamente difícil devido ao seu leito liso e forte corredeiras com bom volume de água. Fui cautelosamente atravessando sempre olhando fixamente para meu objetivo, a pedra. A uns 10 ou 15m a jusante faço um arremesso upstream fazendo pousar minha ninfa ao lado da pedra. Instantaneamente a truta atacou a ninfa. Levantei a vara no timming perfeito e logo senti o peixe disparando downstream nas fortes corredeiras. Foram minutos tensos e escorregadios rsrsrs Quando finalmente coloquei a truta no meu net, meus gritos ecoaram no vale do rio no Mont Tremblant em simbolo de mais uma fase vencida. Essa truta foi o marco de todas as outras que vieram depois. 9 – Rainbown Trout Onde : Rio Cubatão – SC / Brasil Quando : 2015 [FB_IMG_1515693921338 by Carlos Salatti, sur Flickr Descrição: O rio Cubatão é meu xodó da vida. Por causa dele montei minha empresa de pesca no Brasil, por causa dele que melhorei como mosqueiro, como pescador e até como pessoa. Eu respeito esse rio de uma maneira especial e conhecia cada pedra e cada curva desse paraíso. Fiz pescarias épicas, fiz amigos e fui muito feliz ali. Essa truta foi a quebra do meu record de anos (minha marrom da França assumia o posto por mais de 6 anos) essa truta me deixou feliz como criança e foi a recompensa de tanto trabalho nesse rio. 10 – Smallmouth Bass Onde : St-Lawrence River – Québec / Canadá Quando: 2016 FB_IMG_1515684827672 by Carlos Salatti, sur Flickr Descrição: Coloquei aqui um Smallmouth especifico mas na verdade essa espécie assim como essa pescaria marcam uma fase da minha vida. Marca a fase em que me estabeleci aqui no Canadá. A fase que percebi que esse seria o peixe do dia a dia, essa seria a pescaria que faria com mais frequência dali em diante. Engatar esse peixe no seu ambiente natural, no meio das corredeiras de um dos maiores rios do Canadá, de bermuda e torrando no sol é algo incrível quando olhamos para esse mesmo rio congelado no inverno. Todos SmallMouths que peguei até hoje foram com fly e esse peixe especificamente foi épico pois foi no visual. Visualizei uma macha escura se deslocando na água incrivelmente transparente do Saint Laurence, arremessei à frente dele uma zonker com meu equipamento #8 e instanteneamente ele atacou. A força e velocidade desse peixe nessas corredeiras é simplesmente inexplicável. Acho que é isso. Novamente os convido a dividirem seus peixes. Abraços.
    2 points
  2. Olá amigos. Tive o privilégio de poder pescar no Rio Paraná na região de Ita Ibaté, na província de Corrientes - Argentina, durante a virada do ano. Fui para lá para pescar 5 dias, do dia 30 de dezembro até o dia 03 de janeiro. Levei 3 equipamentos de mosca, duas varas #7 uma com linha flutuante e outra com linha intermediaria, e outro equipamento #9 com linha afundativa. Nos dois primeiros dias de pescaria o tempo se manteve firme com muito sol e calor. Logo na primeira manhã pesquei de arremesso praticamente a manhã toda, utilizei as varas #7 com linhas flutuante para terrestriais e intermediria para streamers. Foram várias ações de peixes, uns 20 peixes capturados entre piracanjubas, piraputangas, pequenos dourados e até um pacu que cortou minha linha levando um terrestrial embora. Naquele dia a tarde pescamos novamente de arremesso, tentei pegar um dourado maior com a vara #9 com linha sinking e andinos mas creio que devido ao calor não obtivemos muita ação, peguei umas 3 piracas, como chamam as piracanjubas e piraputangas por lá, é meu parceiro pegou um baita de um pacu de 7kgs no bait. No segundo dia a meta era pegar um pacu. O dia começou com muito calor novamente e as ações diminuíram, pegamos poucos peixes de manhã e decidimos pescar de rodada e corrico pra descansar um pouco do arremesso, a tarde voltamos ao arremesso e consegui finalmente pegar um pacu, uma engatada linda num terrestrial, peixe de uns 4 kgs. Após isso somente mais umas ações de piracas mas sem muitas novidades. No terceiro dia foi o dia de tentar ir atrás de um dourado maior no Fly, mas o tempo não ajudou, amanheceu nublado e ameaçando chover. Foi o tempo de descer rodando até o ponto de arremesso, dar meia dúzia de arremessos, pegar um pequeno dourado e começar a aparecer raios, recolhemos as linhas e fomos pra pousada esperar o tempo melhorar. A tarde fomos no arremesso novamente, usei a #9 com linha sinking tentando um bom dourado. Após um arremesso próximo a uma árvore caída consegui sacar o maior dourado que consegui pegar durante a pescaria, pequeno mas valente, cerca de 3kgs. Depois de tentar muito os Dourados grandes cansei e decidi pegar a #7 com linha flutuante e partir para as secas, foi aí que peguei meu troféu. Após vários arremessos peguei um lindo pacu de 9kgs que era pra ser meu. O bicho pegou meu terrestrial amarelo atado num anzol tiemco número 4, perto de muita estrutura. O guia vendo que o peixe era grande puxou o barco para fora as pressas. Neste momento toda linha de Fly que estava no chão enrolou formando um nó, pior pesadelo para um mosqueiro engata um peixe grande. Mesmo assim conseguimos devagar trabalhar o peixe e tirar, foi um êxtase total! Soltamos ele e continuamos descer o rio, consegui engatar mais dois pacus que fui obrigado a força pra tirar da galhada e o anzol abriu por duas vezes, troquei de isca mas não peguei mais nada naquele dia, nem precisava. Pra falar a verdade daí pra frente minha pescaria estava feita, ainda bem pois o rio começou a subir devido a abertura da barragem de Yacyreta em Ituzaingó. Poucas foram as ações nos outros dois dias, somente umas piracas e dourados pequenos. Só o pôr do Sol já valia o passeio. Em resumo a pescaria foi fantástica, embora nós dois últimos dias não tivesse tido a ação de peixe que gostaria. Se forem pra lá levem muitos terrestriais no estilo Chernobil e gafanhotos, usem cores variadas, estava pegando bem nas cores mais claras como amarelo, verde claro e branco, mas levei de cores escuras como preto, marrom e laranja. O melhor tamanho de anzol está entre #4 e #2, os modelos mais finos pra facilitar a fisgada. Para os Dourados andinos em cores mistas claro/escuro em anzóis 1/0 e 2/0. Recomendo muito a pescaria a todo mosqueiro. Abraço
    1 point
×
×
  • Criar Novo...

Informação importante

Ao usar este site, você concorda com nossos {termos}.