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Entre os Melhores

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Mostrando conteúdo com maior reputação em 01-05-2017 em todas as áreas

  1. Inverno... Ahhhh o inverno, o que nos dá força pra passar 5 meses sem pescar, sob temperaturas negativas, muito gelo e muita neve é o fato de encerrar a temporada no FALL RUN de Steelhead e saber que a abertura da temporada seguinte será provavelmente no opener dos Steelheads em Ontário. Isso já seria suficiente, agora some à essa receita temperaturas próximas dos 10 graus, sol e uma explosão de vida nos rios e florestas, sinceramente esse é um sentimento que não tem muito como descrever. O começo do renascimento da vida. Oficialmente a abertura dos principais trechos dos tributários dos Great Lakes foi nesse último final de semana de abril e, embora a pesca já estava aberta com muitas ressalvas desde o começo ano, o opener significa muitos trechos abertos de muitos rios e isso se transforma em uma verdadeira celebração e cultuação às trutas migratórias que sobem esses cursos d'água para se reproduzirem. Desde a minha última pescaria (que também foi a primeira) dos carinhosamente chamados Steelies, eu já vinha sonhando na próxima oportunidade de encará-los. Da última vez, fiquei com um gostinho amargo por ter perdido um verdadeiro tanque de guerra que saiu em disparada e estourou meu tippet 3x como uma linha de costura. O que não sabia é que esse tipo de coisa é completamente normal quando se trata de Steelhead e, como meu amigo e parceiro Bruno disse uma vez, esse peixe não foi feito para ser dominado, ele não se entregará e pegá-lo será um misto louco de sorte, fazer a coisa certa e a boa vontade do peixe. Falando da pescaria... Nos organizamos para fugir do final de semana propriamente dito pois sabíamos que estaria completamente “Crowd”, combinamos de sair de Montreal na segunda por volta da 01:00h da madrugada e chegamos no rio aproximadamente às 06:00h. A idéia seria pescar segunda o dia todo, dormir por lá, pescar terça até umas 16h e retornar para Montreal. Dessa vez quem entrou nessa empreitada foi eu e o Walter ficando de fora o Bruno porque, pasmem, ele foi para northern BC pescar os VERDADEIROS tanques de prata vindos do pacífico. Vamos ver ser sai relato dele J Tudo correu como programado e no comecinho da manhã já estávamos arrumando o equipamento à beira do rio. Impressionante em como já haviam pescadores, o Bruno já havia comentado que no opener sempre terá gente não importa a hora nem o dia. Tratamos de nos apressar e ir procurar algum run ou poço para dar os primeiros arremessos com tranquilidade e com alguma “privacidade”. Enquanto eu pescava a jusante do Walter logo no segundo run que paramos, subitamente escutei um estrondo de peixe grande pulando e caindo na água, quando olhei pro lado o Walter com o primeiro peixe da pescaria engatado. Não demorou muito para também ser o primeiro perdido. Depois constataríamos que nem se fizer tudo certo e nem se seu equipamento estiver 100%, embarcar um Steelhead é uma questão de destino. Continuamos a pescaria e fomos pescando alguns pontos upstream. A cada galhada, poço ou run a chance de se deparar com um tanque é real e é isso que faz dessa pescaria única e emocionante. Em um bom run o Walter perde simplesmente 3 peixes em menos de 10 minutos, sendo o último um peixe enorme que estava "praticamente" pranchado do meu lado quando resolveu acabar com a possibilidade de termos o primeiro exemplar fotografado. A briga com o animal minutos antes do peixe levar a melhor: Eu também perdi um ou dois peixes nessa altura. Vida que segue e a pescaria continuou... A quantidade de peixes no rio é algo impressionante e é possível ver MUITOS peixes (alguns parados, outros subindo e outros ainda em pleno ato reprodutivo) sem nenhuma dificuldade o que torna a pescaria extremamente voltada ao visual. Uma vez localizados os peixes, tenta-se apresentar as iscas corretas da melhor forma possível. Em uma dessas visualizações, vi na cabeça de um run um torpedo preto parado e, seguindo a lógica, apresentei um glow bug vermelho para ele. Para a minha surpresa um outro Steelhead surgiu do nada e atacou a isca. Lembro-me bem do Bruno falando que muitas vezes apresentamos a isca para um peixe que estamos vendo e do nada um peixe que não estávamos vendo surge e ataca a isca. O peixe saiu MUITOOOO rápido em disparada à jusante do run sem nenhum respeito e é justamente isso que gostamos. Tratava-se de um “Jack” que são os peixes de menor porte, mas mesmo assim já deu para aquecer e animar a pescaria. Primeiro peixe da temporada embarcado. Depois desse peixe perdemos MUITOS outros... Tentarei não focar esse relato nos peixes que perdemos mas fizemos uma estatística no final e percebemos que apenas 25% dos peixes fisgados foram embarcados e fotografados. Esse número é um pouco acima do normal, mas nada mais natural tendo em vista que estamos falando de dois iniciantes J Em um outro run com muitos peixes concentrados, consegui apresentar novamente o glow bug vermelho e engatar mais um valente e resistente Jack que foi pra foto após me levar pra passear por alguns metros rio abaixo. Esses dois primeiros peixes estavam com o prateado bem presente e indicam peixes que recém entraram no sistema dos tributários. Isso quer dizer uma força descomunal e muita resistência já que estão completamente descansados e prontos para uma longa jornada reprodutiva. Pescaria estava demasiadamente divertida mas o Walter começou a desanimar após perder mais de 10 peixes. Continuamos firmes e logo o primeiro tanque veio para o foto. Esse atacou o GB em um poço fundo com uma deriva bem lenta. Quando pegou quase arrancou a vara da minha mão e no primeiro pulo minhas pernas bambearam ao ver o tamanho do animal. Ele desceu o rio em disparada a um run que seria muito vantajoso pra ele, eu não gostei muito dessa história e saí em disparada atrás dele para não perder o contato, depois de muitos pulos, muitas corridas, mãos suando e MUITOS minutos de briga, com a ajuda do Walter e com cuidado, consigo pegar primeiro Steelhead de respeito da nossa pescaria: Pelo “estado“ do peixe percebe-se que ele estava a um bom tempo no sistema e provavelmente já havia se reproduzido, pela violência do ataque e pela força dele, presumi que estava em fase de recuperação para iniciar a descida de volta ao Lake Ontario. Peixes como esse contrariam a lógica de que peixes a muito tempo no rio são fracos e não brigam. Definitivamente esse não foi um caso. Demos uma paradinha para um lanche. O Walter preparou o excelente pão recheado como na pescaria do FALL RUN... Não muito depois disso, me separei do Walter e fui pescar em outro ponto rio abaixo, o Walter ficou no poço que eu estava. Consigo engatar outro excelente peixe que novamente me deixou meio bobo e com as pernas moles, dessa vez embarquei o bicho sem ajuda, levando-o a um baixio de cascalho. A foto saiu no padrão “alone”, mas dá pra ter noção do tamanho tendo em vista que a vara é uma #8 de 9pés. O Walter insistindo ainda no mesmo poço finalmente consegue a foto do seu peixe. Esse também deu trabalho pois também correu rio abaixo, pulando e tentando se enfiar em cada galhada que via. Não muito depois disso encerramos a pescaria pois estávamos simplesmente exaustos e acordados desde 01:00h. Acho que esse peixe do Walter era o que faltava para nos darmos por satisfeitos e encerrar o primeiro dia de pesca com esse cenário com a luz simplesmente perfeita. Fomos para o Hotel fazer check-in e dali seguimos para um bar para nosso merecido chopp. Depois disso tudo, o Walter ainda deu um sprint final para atar alguns glow bugs de reposição. Na terça acordamos por volta das 05:30h para aproveitar ao máximo o dia. Aproximadamente 06 :30h já estávamos vadeando o rio, dessa vez com bem menos pescadores, atrás dos peixes mas também com um dia chuvoso e bem mais frio. Em um dos primeiros runs que paramos pra pescar o Walter visualiza uma boa concentração de peixes e começa a apresentar o glow bug à eles, não demora 5 minutos e um canhão enfia a boca e mostra o porquê devemos respeitá-los. O peixe era simplesmente, incansável e de uma força descomunal. Ele levou o Walter para um passeio de mais de 200m rio abaixo e eu tive a oportunidade de fotografar a briga toda. Dado momento, larguei a câmera e fui ajudá-lo no embarque, mesmo com o peixe com muita força ainda, consegui meter a mão no pedúnculo caudal do tanque e entregá-lo ao meu parceiro. Incrivelmente o primeiro peixe fisgado foi embarcado, isso fez o Walter sentir-se aliviado e tirar a zica do dia seguinte. E mais uma vez a força desse peixe “escuro“ mostrou que não necessariamente são fracos. Depois desse peixe não tivemos um grande período de atividades. Decidimos então voltar ao hotel e fazer o check-out, assim teríamos mais tranquilidade o resto do dia para voltar para Montreal. Retornando ao rio, encontramos um barranco com facilmente 20 peixes concentrados. Decidi que ali valia a pena insistir. Lancei o mortífero glow bug vermelho... Muitas passadas e nada! Troquei para um sucker egg Spawn... Nada! Mais uma cor de glow bug e muitas passadas no ponto... Nada! Resolvi então tentar com uma San Juan Worm e na segunda passada um Steelhead deu uma PANCADA tão violenta que quase não podia acreditar... Ela saiu na minha direção MUITO RÁPIDO Pulando MUITO. Para mim essa briga foi a melhor da pescaria, esse peixe era extremamente forte, rápido, saltador e resistente. Consegui com a ajuda do Walter embarcá-lo e fazer belas fotos... Pelo prateado marcante desse exemplar, percebe-se que é um peixe recém chegado do Lake Ontário, o que explica a briga espetacular que ele me proporcionou. Voltamos a subir o rio e novamente tivemos muitos peixes perdidos... A essa altura a viagem toda já estava ganha, não só pelos peixes mas pela parceira, pelas risadas, pelo clima, pelo rio, pelo chopp, por tudo. Mesmo assim o Walter ainda consegue engatar, dessa vez com uma ninfa, um peixe MUITO forte recém chegado no sistema o que proporcionou uma briga épica. Conseguimos embarcar esse lindo peixe e fizemos essas fotos: Feitas as fotos decidimos finalizar ali nossa pescaria. Voltamos para Montreal com a alma lavada, abrindo a temporada em grande estilo e preparados para as pescarias do verão. E os Steelheads? Encontrarão novamente com nossas iscas no FALL RUN antes do inverno chegar...
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  2. Boa tarde, pessoal. Olha esses atados realistas.
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  3. estive esse final de semana num sítio com amigos e fui brincar com a criançada e as tilápias. MUITO BOM!!!! segue aqui algumas fotos do FDS ps: alguem tem a receita daquelas rações que o Boss leva pra gente em nossas brincadeiras? q
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  4. Também acho que vai dar bom resultado mestre, mas prefiro seguir a dica do Alejandro Klap e do Andrés Hermosilla, que é puxar a linha suavemente até a mosca se soltar sozinha ou deixar a correnteza puxar, inclusive em alguns casos assim até capturei trutas quando a mosca suavemente cai na água.
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  5. Steelhead? Rainbow você quer dizer? Não é uma rainbow é um Steelhead mesmo!Acho que a primeira vez que ouvi falar nesse tal peixe aí foi no começo de 2009, quando ainda morava na França e comecei a acompanhar os relatos do Bruno Corrêa aqui pelo fórum. A cada foto e a cada descrição, eu logo entendi que era um peixe lindo e desafiador.Mas uma coisa que demorei mais de 7 anos para entender é que DEFINITIVAMENTE o Steelhead não é uma Rainbow como as outras. Já sabia do fascínio do Bruno por essa espécie migratória já que a grande maioria das nossas conversas de pescaria, acabam passando em algum momento pelas Steelies, mas o que não sabia é que ficaria fascinado logo no primeiro contato... Esse peixe tem uma magia diferenciada seja pelo ambiente que ele se encontra, seja pela dificuldade em pegá-lo ou ainda pela sua força e beleza estonteante.Nos muitos relatos do Bruno aqui no Mosqueiros, ele descreve bem as características desse peixe, sua pesca e ambiente, e também os runs de primavera e outono pelos tributários do Lake Ontário. Na primavera, por N motivos não conseguimos fazer a nossa empreitada para Ontário, mas no Outono não deixamos escapar essa oportunidade.Além do Bruno e eu, nosso amigo e parceirão de pesca Walter também resolveu experimentar a sensação de estar "into the steelies world". O Walter também é brasileiro e é residente aqui no Canadá a uns 8 anos, ele começou no fly a não muito tempo e têm nos acompanhado frequentemente nas aventuras haliêuticas. Agora o time está completo. Os três mosqueteiros/mosqueiros brasileiros em Montréal.Acompanhamos a intensidade das chuvas durante todo o mês de outubro, bem como o nível dos rios que recebem os runs de Steelhead, observamos que estava fraco de chuva e isso não era animador já que os peixes não entram nos rios com o nível baixo, precisando de uma boa chuva pra dar condições ideias para a subida. Mesmo assim decidimos fechar a data para 28 e 29 de Outubro. Fora dessa data dificilmente seria viável conciliar as disponibilidades de nós três para a pescaria, como dizem, a melhor data para pescar é aquela em que podemos. Pra falar da pesca de Steelhead de outono temos que falar do run de salmão Chinook que começa em meados de Agosto/Setembro e vai até Outubro/Novembro. Isso é importante pois todos os tributários do Lake Ontario estão cheios de ovas de salmão e os Steelies não resistem à essa especiaria. Nos pescadores, meros imitadores da natureza, nos servimos desse capricho da natureza e oferecemos imitações dessas ovas aos peixes e essa seria nossa estratégia principal. Glow Bugs das mais variadas cores. O Bruno se encarregou de atar essas iscas e preparou um bom set delas: A viagem:Saímos de Montreal - QC por volta das 03:30h e chegamos na simpática Port Hope - ON por volta das 08:30h. Nossa estratégia seria tentar um pequeno e técnico creek a leste de Toronto (consequentemente mais perto de Montréal) para ganhar tempo de pescaria e também por ser um creek que o Bruno conhecia bem e sabia que reserva bons peixes. Pessoal se preparando para a dureza: Estamos na fase final do Outono, as belas cores já não estão mais tão vibrantes mas ainda assim ainda temos belas paisagens antes do longo inverno chegar e com ele, as cores pálidas e tons monocromáticos. Um pouco do espirito do outono e fly fishing: Depois de muitos anos, muitos sonhos e muita expectativa finalmente estava entrando no mundo Steelhead: Confesso que fiquei impressionado com as dimensões do creek. Inacreditável como grandes salmões e steelheads são capazes de subir um curso d'agua tão pequeno. E não demorou muito para ver a primeira carcaça de Chinook Salmon nas águas frias e transparentes: Nesse riacho especificamente o run dos salmões praticamente já acabou, então vimos muitas carcaças como essa ao longo do dia e alguns poucos salmões "zumbis" só esperando a morte certa após terem desovado e completando assim o ciclo natural dessa fascinante espécie. Como já comentei, o nivel estava bem abaixo do ideal, então cada trecho era cuidadosamente explorado. Bruno colocando o glow bug na "cara do gol"... Nesse tipo de rio, os Steelheads costumam ficar nos "logs" enfiados no meio dos galhos e buracos o que torna ainda mais difícil o landing. Nenhuma estrutura pode passar em branco, isso pode ser a diferença entre pegar um peixe e voltar pra casa sem nenhuma ação. Na primeira parte do dia decidimos pescar a parte superior do rio até a altura da ponte da estrada de ferro, foi exatamente em baixo dessa ponte que fiz essa fotos dos parceiros: Encerramos a manha de pesca, voltando ao carro para almoçar o belíssimo pão que nosso parceirão Walter fez: Na parte da tarde resolvemos explorar o tramo inferior do rio. Pegamos o carro e paramos em outro ponto para acessar os pesqueiros. Esse local fica em um belo parque com bons acessos e muito bem cuidado. Nesse ponto começamos a pescaria: Logo os filhotes de Steelhead começaram a aparecer: Pegamos incontáveis dessas, mas estávamos com varas para steelhead adultos que entraram frescos do Lake Ontário e queríamos os pais dessas crianças. Fomos descendo o rio e explorando cada galhada, cada log, cada run que merecia atenção... Não demorou muito para chegarmos na barra do rio e avistamos o imponente Lake Ontário: Barra do rio: Essa região é belíssima e merece mais fotos: Tentamos por alguns minutos bater a boca do rio no lago mas sem resultados, sentimos que tínhamos que voltar e explorar alguns logs que deixamos para trás. Assim como na ida, enquanto subimos o rio, cada ponto era cuidadosamente observado: Durante todo o dia, além dos incontáveis filhotes de steelhead, pegamos várias browns de pequeno porte que garantiram algum movimento para nós. Walter também garantindo sua bonita brown: A pescaria estava divertida, difícil mas divertida, a parceria da mais alta qualidade e tudo estava indo excelentemente bem... Mas o nosso alvo ainda não tinha aparecido... Enfim Steelhead: Depois de muito insistir em um log que o Bruno prospectou e definiu o bom padrão para pescá-lo, começou a aparecer uns peixes seguidos nesse ponto. Nada de Steelhead ainda, mas sentimos que alí teríamos algum sucesso, até porque vimos um bom peixe ali no meio da galhada e ele tinha que pegar na isca uma hora ou outra... Consegui descer o glowbug no meio dos galhos e senti a pegada... Seria a tão esperada rainbow migratoria dos Great Lakes? Seria o fim da busca que começou em 2009 lendo os relatos e tentando entender a diferença entre esse peixe e uma rainbow trout? Eram tantas coisas que passavam pela cabeça que só consegui gritar por ajuda ao Bruno que estava downstream e ao Walter que estava upstream. Sinceramente achava difícil embarcar esse peixe, era uma galhada muito "travada" e o peixe pegou bem no meio, não tinha como tirá-lo de lá, a única coisa a fazer era tentar controlá-lo no diminuto espaço da galhada e rezar para que nada de inesperado acontecesse, nenhuma corrida bruta downstream, upstream, pros lados... Vixi, acho que não vai dar!!! Quando o Bruno subiu pra me ajudar e meteu a mão no rabo, tive a certeza... Entrei para o seleto grupo de brasileiros que tiveram o privilegio de pegar um Steelhead dos Great Lakes. O Walter me presenteou com essas excelentes fotos que são bela recordações que terei para sempre. Eu sei que não é um BIG Steelhead, é um exemplar pequeno até, mas fiquei satisfeito e tive o sentimento de dever cumprido. Finalmente tinha um Steelhead nas mãos, vi de perto a beleza, senti a força descomunal e entendi finalmente... Steelhead não é uma rainbow convencional. Steelhead é Steelhead!!! Logo depois finalizamos a pescaria e encerramos o dia junto com o por do sol. Fomos ao hotel em Port Hope e seguimos para um chopp em um Pub regrado a uma excelente IPA de British Columbia (justamente a terra dos melhores Steelies da Terra) e muitas histórias que passamos durante esse primeiro dia. Devido às condições desfavoráveis do creek, decidimos mudar de estratégia no segundo dia, mesmo sendo 1:30h a mais de viagem, resolvemos ir até o Credit River, velho conhecido do Bruno. O Credit é um rio maior onde o baixo nível não é tão visível e influencia menos que em um creek onde normalmente a vazão ja é pequena. Seguimos para Mississauga-ON cerca de 20min após Toronto. Logo na chegada já vimos o crowd de pescadores, mais de 8 carros estacionados. Da mesma forma que era um mal sinal (pescar no crowd sempre é ruim) era uma possibilidade de haver peixes no rio (o pessoal sabe que o peixe esta ali e vai pescar). Logo descobriríamos. Walter preparando o equipamento: Primeira visão do Credit River: O nível também estava baixo, mas pelo menos tínhamos alguma agua pra pescar. A paisagem desse rio é impressionante e as cores finais do outono encheram nossos olhos: Pescamos os poços e runs que nos sobraram do crowd, não nos restou boas opções e aproveitei para fazer algumas fotos do rio e dos parceiros: Bruno "swingando" no run: Walter observando o belo Credit: Não foi um dia fácil, tentamos muito... No meio da tarde um grande Steelhead atacou meu glow bug, bem maior que o primeiro que peguei, esse não se manteve calmo no meio do log, saiu em disparada para o meio do rio e antes mesmo de eu fazer alguma coisa, ele estourou meu leader. Aprendi duas grandes lições nesse dia: Respeitar peixe grande e SEMPRE deixar o equipamento em perfeitas condições, qualquer dobra estranha no tippet deve ser imediatamente substituído... Encerramos a nossa pescaria e voltamos para Montreal com a alma lavada e com essa bela imagem: A próxima aventura? Com certeza será atras dos Steelies de Ontário. Ja esta na agenda, só precisamos de chuva...
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